Expresso Empreendedor de Petrolina realiza palestra sobre Educação Financeira hoje

A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq) está promovendo uma semana de orientações voltada aos pequenos negócios, visando à capacitação de quem já é ou deseja ser Microempreendedor Individual (MEI). Em Petrolina, o Expresso Empreendedor realiza nesta quinta-feira, 28, das 9h às 11h, a palestra “Educação Financeira”.

Com vagas limitadas, a ação acontece gratuitamente no prédio da Agência do Trabalho, localizado na Avenida Tancredo Neves, sem número – 1° piso, no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho. É necessário procurar a agência e fazer a inscrição antecipadamente. Mais informações através do número 3866-9815.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Comissão do veneno – agrotóxico como prato principal do brasileiro

Aprovado nessa terça-feira (25) na comissão especial, o projeto que permite o registro e a comercialização indiscriminada de agrotóxicos no Brasil (PL 6299/02) representa um tremendo retrocesso. Patrocinada pela bancada ruralista com a conivência do governo Temer, a proposta visa somente favorecer os produtores de pesticidas e o agronegócio, sem nenhum compromisso com a saúde da população ou o meio ambiente. Mas o texto é tão absurdo que o tiro pode sair pela culatra e prejudicar os interesses da própria agricultura brasileira.

Dentre os muitos impropérios previstos, consta, inclusive, a proibição ao uso de técnicas tradicionais de combate a pragas, como a utilização de calda bordalesa (uma mistura de cal virgem, sulfato de cobre e água) e de extrato de plantas como nem e pimenta. Pasmem, mas pela proposta, produtores rurais somente poderão utilizar esses métodos se alguma empresa resolver comercializá-los.

Mas isso está longe de ser o mais grave. Pelo texto, mesmo produtos cancerígenos poderão receber o registro e serem comercializados livremente no mercado brasileiro. Pela legislação atual (Lei 7.802/89), se estudos demonstrarem que o agrotóxico tem características teratogênicas (causadoras de malformação fetal), carcinogênicas (causam câncer) ou mutagênicas, ou resultem em distúrbios hormonais, ele não poderá ser registrado. Já o projeto aprovado prevê proibição de registro só em caso de “risco inaceitável”, mas sequer define o que seria isso.

Como se não bastasse, ainda está previsto um tal “registro provisório”, que poderá ocorrer em duas circunstâncias. Se o produto já for registrado em três dos 35 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ou se o órgão responsável não emitir o registro no prazo previsto na proposta.

Pela medida aprovada na comissão especial, o registro de agrotóxicos seguirá um rito muito simplificado e célere. Para produto novo, todo o processo não poderá levar mais que dois anos. No caso de genéricos ou derivados, o tempo máximo será de um ano apenas. E o que é pior. O texto retira da Anvisa e dos demais órgãos públicos a prerrogativa de realizar análises dos pesticidas. Caberá ao órgão responsável fazer o registro com base unicamente nas informações fornecidas pelo fabricante.

Com tanta rapidez – na União Europeia o registro pode levar até nove anos – não é difícil crer que produtos nocivos irão receber autorização de uso, sem nenhuma análise ou critério. Simplesmente em função do decurso do prazo.

Em compensação, ao contrário do que prevê a lei atualmente, se houver alerta internacional em relação à periculosidade de uma substância, ela não poderá ser proibida. O texto determina somente sua reavaliação, mas em nenhuma prioridade em relação aos demais processos.

Esses pontos, aliás, assim como outros do projeto, foram considerados inconstitucionais pelo Ministério Público Federal. O MPF ressalta que a Constituição proíbe o Estado de abrir mão de cuidar do interesse público e de delegar seu poder de polícia. “Não pode o poder público renunciar aos seus mecanismos de avaliação e controle prévio de substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde, mediante substituição por mero ato homologatório de uma avaliação conduzida pelo particular”, afirmam os procuradores. Além disso a Carta de 1988 estabelece a prevalência do direito à saúde e ao meio ambiente saudável sobre a ordem econômica.

Mas a medida da bancada ruralista vai além e prevê a aplicação de agrotóxicos sem receituário agronômico. O Brasil já consta entre os maiores consumidores de pesticidas do mundo. Com essa liberalidade certamente aumentam os riscos de uso ainda mais indiscriminado dessas substâncias tóxicas.

Ao contrário do que ocorre em outros países, inclusive nos Estados Unidos, país usado como exemplo por seus defensores, o projeto concentra todas as atividades relativas a agrotóxicos no Ministério da Agricultura. Desde o registro dos pesticidas até o monitoramento dos resíduos desses produtos, análise essencial para o cumprimento dos limites máximos permitidos de uso.

Desde 1979 essas atribuições ficam a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão ligado ao Sistema Único de Saúde, e do Ministério do Meio Ambiente. Em nota, a agência, que é contrária à alteração legal, afirma que a avaliação toxicológica dos alimentos que realiza segue referências internacionais e a abordagem é semelhante à utilizada na União Europeia.

Percebe-se claramente, então, que a proposta, ao invés de beneficiar o agronegócio, pode atrapalhar a comercialização dos produtos brasileiros no mercado internacional. Afinal, em matéria recente, o jornal francês Le Monde apontou o Brasil como um dos campeões mundiais em uso de pesticidas e, ironicamente, afirmou que o agrotóxico é a sobremesa do brasileiro. Com a medida, como apontaram colegas da bancada do PT na votação, o veneno vai se tornar o prato principal. O mundo, certamente, não vai querer participar desse banquete.

Fonte: Brasil 247

Marco Aurélio critica ‘manipulação da pauta’ no STF: ‘tempos estranhos’

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou, nesta quarta-feira, o que considerou manipulação da pauta da Corte por parte da presidente, a ministra Cármen Lúcia. Ele é o relator de duas ações que tratam da possibilidade condenados por tribunais de segunda instância serem presos, mesmo que ainda tenham o direito de recorrer a outras instâncias do Judiciário. Os processos foram liberados para julgamento em dezembro do ano passado, mas não foram incluídos na pauta do plenário.

— A ministra Cármen Lúcia, que define a data para julgamento, está com a palavra. Sem dúvida alguma, tempos estranhos. Estou aqui há 28 anos, e nunca vi manipulação da pauta como esta — declarou o ministro.

A presidente alega não haver necessidade de se discutir o assunto, já que o mesmo plenário do STF definiu, em 2016, a regra do início do cumprimento das penas depois da condenação em segunda instância. Desde então, houve mudança no entendimento de alguns ministros e, por isso, um grupo no tribunal defende o novo julgamento do tema. Para Marco Aurélio, se houvesse nova decisão, não haveria divergência de posicionamento entre a Primeira e a Segunda Turma do tribunal, cada uma composta por cinco ministros.

— Não teríamos o descompasso entre as duas turmas (se a ação sobre segunda instância fosse julgada em plenário). A divergência eu rotulo como intestina, que maior descrédito ocasiona ao Judiciário — afirmou.

Em caráter reservado, ministros da Segunda Turma STF criticaram o colega Edson Fachin de usar “mecanismos para suprimir a competência do colegiado”, classificando o expediente como forma de “manipular” os julgamentos. Os comentários se referem à decisão do relator da Lava-Jato de levar determinados casos ao plenário. O último deles foi o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: O Globo

Ex-governador do Paraná, Beto Richa vira réu por uso indevido de recursos

O juiz Nivaldo Brunoni, da 23ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, aceitou nessa 3ª feira (26.jun.2018) denúncia contra o ex-governador do Paraná e pré-candidato ao Senado Beto Richa (PSDB).

Com a decisão (eis a íntegra), Richa se torna réu em inquérito que investiga suposto uso irregular de recursos federais pela prefeitura de Curitiba.

Em abril, Richa renunciou ao cargo de governador para disputar as eleições. Perdeu o foro privilegiado e o processo contra ele foi enviado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) à 1ª Instância.

Em 23 de junho de 2009, o MPF (Ministério Público Federal) apresentou denúncia contra Richa, quando ele ainda era prefeito de Curitiba. O tucano é acusado de desvio de finalidade na aplicação de verba federal de R$ 100 mil para reformar unidades de saúde de 2006 a 2008. Os recursos foram geridos e fiscalizados pela Secretaria Municipal da Saúde.

Ainda segundo os procuradores, o ex-prefeito prestou conta em 19 fevereiro de 2008 apenas da execução de 26% das obras, “apontando ainda pagamentos realizados (todos, curiosamente) em 18 de fevereiro de 2008”, 1 dia antes.

Fonte: Poder 360

Dólar sobe mais de 1% e se aproxima de R$ 3,85, mesmo com atuação do BC

O dólar subia mais de 1 por cento e se reaproximava do patamar de 3,85 reais nessa quarta-feira, influenciado pelo cenário externo, mesmo após o Banco Central voltar a atuar com mais força no mercado de câmbio.

As preocupações com a cena doméstica também pressionavam a trajetória da moeda norte-americana, em dia de liquidez comprometida devido ao jogo entre Brasil e Sérvia pela Copa do Mundo à tarde.

Às 12:11, o dólar avançava 1,21 por cento, a 3,8438 reais na venda, depois de bater a máxima de 3,8445 reais no dia. Na véspera, a moeda já havia subido 0,53 por cento. O dólar futuro subia cerca de 1,10 por cento.

“A conjuntura atual não nos ajuda em nada. Além de o cenário externo não estar ajudando, não temos nada para comemorar no doméstico”, avaliou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

O dólar subia ante uma cesta de moedas e já estava no patamar de 95 nesta sessão, além de se valorizar sobre moedas de países emergentes e exportadores de commodities, com os investidores ainda temerosos com as consequências de uma guerra comercial global.

Fonte: Reuters

Quais os horários dos jogos do Brasil caso vá à final da Copa do Mundo

Com a classificação em primeiro lugar no Grupo E, o Brasil enfrenta o México na segunda-feira (2), às 11h, em Samara.

Caso saia vitorioso, a próxima partida da seleção brasileira será na sexta-feira (6), às 15h, em Kazan. Neste jogo, o Brasil enfrentará o vencedor do confronto entre o líder do Grupo G e o segundo colocado do Grupo H, que serão definidos nesta quinta-feira (28).

Já a semifinal está marcada para terça-feira (10), às 15h, em São Petersburgo. Se vencer, o Brasil chega na tão sonhada final, que acontecerá no domingo (15), às 12h, em Moscou.

Fonte: R7