Termina proibição de mulheres de dirigir na Arábia Saudita

As mulheres da Arábia Saudita podem dirigir a partir deste domingo (24). Até então, o governo local não permitia que elas conduzissem carros. O país era o útimo a ter uma restrição do tipo.
Anunciada em setembro de 2017, esta decisão promovida pelo príncipe herdeiro Mohammad bin Salman faz parte de um amplo plano de modernização do país, e põe fim a uma proibição que se tornou símbolo do status de inferioridade que é dado às mulheres.

“É um passo importante e uma etapa essencial para a mobilidade das mulheres”, resumiu Hana al Jamri, autora de um livro que será publicado em breve sobre as mulheres no jornalismo na Arábia Saudita. As sauditas “vivem em um sistema patriarcal. Dar a elas o volante ajudará a desafiar as normas sociais e de gênero que obstaculizam a mobilidade, a autonomia e a independência”, disse.

Para muitas mulheres, sauditas e estrangeiras, a medida permitirá reduzir sua dependência de motoristas privados ou dos homens de sua família.

Fonte: France Presse

Mortes aumentam e produtividade da polícia diminui após intervenção federal

Desde o início da intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, em fevereiro, foram empregados 32.312 homens das Forças Armadas em 18 operações integradas com as polícias estaduais em favelas e estradas da Região Metropolitana. Toda a mobilização, no entanto, não aumentou a produtividade da polícia.

Dados do Instituto de Segurança Pública do estado (ISP) indicam que, de um lado, houve aumento das mortes violentas e, de outro, redução nos indicadores ligados à eficiência policial durante o período de vigência da intervenção.

De março a maio deste ano, quando os militares já estavam em plena atividade, os números de prisões em flagrante, cumprimento de mandados de prisão e apreensões de armas caíram no estado, na comparação com o mesmo período de 2017, enquanto os homicídios e as mortes provocadas por intervenção de policiais subiram. As 18 operações tiveram como objetivo anunciado cumprir mandados de prisão e apreender armas, para derrubar os altos índices de criminalidade no estado.

Fonte: O Globo

Repórter é alvo de assédio de torcedor enquanto trabalha na Rússia

Os casos de assédio às mulheres na Copa do Mundo da Rússia estão virando uma marca desse torneio. Num esporte ainda dominado por homens, a presença das mulheres muitas vezes não é respeitada.

As profissionais da imprensa que cobrem o torneio também estão sendo vítimas do machismo. Já foram relatados casos envolvendo uma jornalista russa e uma jornalista colombiana, assediadas por torcedores. No jogo Argentina e Islândia, outra profissional foi assediada quando tentava ouvir a opinião de torcedores com camisas da argentina.

Agora foi a vez da brasileira Júlia Guimarães, da Rede Globo, e segundo ela, não foi a primeira vez. Ao portal Globo Esporte, Júlia disse que isso está acontecendo muito na Rússia. “É a segunda vez que isso acontece comigo aqui na Rússia. Eu nunca passei por isso no Brasil, mas que fique bem claro que é por sorte mesmo, porque acontece muito no Brasil, já vimos várias vezes com colegas da imprensa. Estou vivendo isso muito aqui na Rússia, desde olhares agressivos até cantadas em russo, que obviamente eu não entendo, mas sinto”, declarou a jornalista.

Júlia se preparava para fazer uma entrada ao vivo na emissora sobre o jogo entre Senegal e Panamá, em Ecaterimburgo, quando um torcedor, segundo ela russo, invadiu a frente da câmara e tentou lhe beijar no rosto. Assustada, a jornalista reagiu e evitou o beijo, exigindo respeito. 

A jornalista desabafou que se sentia indefesa e vulnerável. “É horrível. Eu me sinto indefesa, vulnerável. Desta vez eu dei uma resposta, mas é triste, as pessoas não entendem. Eu queria entender por que a pessoa acha que tem direito de fazer isso”.

Júlia denunciou ainda que no jogo entre Egito e Uruguai já teria sido vítima do assedio de um torcedor.

Fonte: Brasil 247

Ex-craque detona Neymar: ‘Chega de trapaças e lágrimas de crocodilo’

O ex-craque e ídolo francês Eric Cantona usou as redes sociais para atacar o atacante Neymar. Através de seu Instagram oficial, o ex-jogador lembrou a histórica seleção brasileira de 1982, que encantou o mundo na Copa da Espanha, e afirmou que o futebol jogado pela Seleção na Rússia não é o que deveria ser praticado pelo Brasil. Ele alfinetou Neymar ao afirmar que não quer narcisismo nem trapaças.

“Chega de trapaça, chega de lágrimas de crocodilo, chega de narcisismo. Queremos amar o Brasil da forma que a gente fazia antes”, publicou o francês, com uma foto de Sócrates, capitão do Brasil em 1982.

Não foi a primeira vez que Cantona citou Neymar em suas redes sociais. Na última segunda-feira, ele tirou onda com o cabelo do brasileiro. O ex-craque do Manchester United colocou macarrão na própria cabeça para imitar o cabelo de Neymar e postou uma foto segurando uma imagem do jogador brasileiro: ‘Estilo Neymar… espaguete al dente!’, legendou o francês.

Fonte: O Dia

Colômbia goleia, mantém chances de classificação na Copa e elimina Polônia

Depois de uma decepcionante derrota na estreia, a seleção da Colômbia mostrou força em sua reação na Copa do Mundo da Rússia. Neste domingo, o time de James Rodríguez e Falcao Garcia aplicou 3 a 0 na Polônia, em Kazan, e se manteve viva no Grupo H. O resultado eliminou o time europeu, cabeça de chave do grupo, e deixou os colombianos mais perto das oitavas de final.

De volta ao time, o meia James Rodríguez e o zagueiro Mina mostraram serviço. O primeiro deu duas assistências na partida e o ex-jogador do Palmeiras balançou as redes. Falcao Garcia e Cuadrado marcaram os outros gols colombianos. O goleiro Ospina também brilhou ao fazer duas grandes defesas no segundo tempo.

Do outro lado, Lewandowski era a única referência da equipe. Até teve chance para deixar sua marca, mas parou na boa defesa colombiana. Foi a segunda derrota seguida da Polônia, que decepcionou sua torcida em solo russo e não tem mais chances de avançar ao mata-mata. É a primeira seleção europeia a ser eliminada neste Mundial.

Fonte: Estadão Conteúdo