Polícia diz que empresário pagou R$ 70 mil para eliminar concorrente em Araripina

Samuel Medeiros

Detalhes do assassinato do empresário Geraldo Antônio do Nascimento, conhecido como “Geraldo do Gesso”, 46 anos, foram divulgados no início desta semana na sede da Polícia Civil, em Recife. As investigações apontaram que o também empresário do ramo de gesso, Samuel Medeiros Lima, 48, encomendou a morte do concorrente em Araripina pelo valor de R$ 70 mil. Geraldo foi morto em fevereiro e Samuel acabou preso em junho no município de Afogados da Ingazeira.

De acordo com o delegado Bruno Vidal, responsável pelo inquérito, há algum tempo os empresários tinham rixas pessoais por causa de negócios ligados à área gesseira. Geraldo era a favor da regularização do negócio, o que envolve dinheiro e mexeria com ativos das empresas. Além disso, alguns animais dele apareceram mortos e ele acusou Samuel pelo crime. Os dois eram quase vizinhos em uma comunidade rural.

O delegado também informou que já conseguiu prender outro envolvido no homicídio, identificado como Francisco Leandro Silva, de 32 anos. Este é acusado de fornecer detalhes sobre o dia a dia da vítima e emprestar a arma usada no homicídio. Agora a polícia tenta prender os executores do crime.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

PF encontra indícios de propina de R$ 105 milhões para Geddel e Cunha

A Polícia Federal apontou em seu relatório final da Operação ‘Cui Bono?’ indícios de que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) recebeu R$ 16 milhões em propina para influenciar a liberação de recursos da vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa. No mesmo documento, o delegado Marlon Cajado também cita que o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) foi o destinatário de entregas de valores que somados alcançam R$ 89 milhões.

Os pagamentos a Geddel e Cunha, segundo a PF, foram feitos por meio do corretor Lúcio Funaro, apontado como operador de propina do grupo político do MDB da Câmara. Os valores teriam sido pagos pelas empresas J&F Investimentos (acionista da JBS), pelo Grupo Marfrig, pelo Grupo Bertin e pelo ‘Grupo Constantino’, dono da Gol Linhas Aéreas.

Deflagrada no dia 13 de janeiro de 2017, a Cui Bono? investigou irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa, durante o período em que foi comandada por Geddel, entre 2011 e 2013. A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha.

Ao concluir a investigação, a PF indiciou 16 pessoas pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de Justiça.

No caso de Geddel, a PF mapeou todas as entregas de valores citadas em planilhas encontradas em um HD apreendido na casa da irmão de Funaro. O documento elenca entregas de valores em Salvador (BA). Para confirmar a veracidade, os investigadores levantaram informações sobre as viagens de Funaro até a capital baiana, os dados de uma empresa dona do hangar onde ele deixava seu avião particular e ligações telefônicas realizadas por ele nas datas das entregas.

A conclusão da PF foi de que todas as informações prestadas por Funaro em seu acordo de colaboração sobre as entregas para Geddel foram confirmadas durante a apuração.

Fonte: Agência Estado

Ciro critica Lula por aceno ao mercado em 2002: ‘Olha no que deu. Cadê o Lula e onde estou eu’

O presidenciável Ciro Gomes (PDT), que tenta viabilizar uma série de alianças, tanto à esquerda como junto aos partidos de centro-direita, tentou amenizar o mal-estar criado por declarações recentes entre os possíveis aliados e condenou duramente a política macroeconômica atual. Ele também disse que “em hipótese nenhuma” fará um termo de compromisso como o firmado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chamada Carta aos Brasileiros, em 2002, onde o petista assegurou a manutenção dos contratos e o pagamento da dívida. “Olha no que deu. Cadê o Lula e onde estou eu”, disparou em entrevista à BBC Brasil.

Para Ciro, a formação de alianças políticas passa por “uma brutal onda de especulação, muita intriga, o que também não me assusta, que é muito própria dos tempos. O que eu tenho buscado fazer é buscar alianças com partidos que não têm candidato a presidente da República. Nesse momento, o único partido desse campo que não tem candidato é o PSB. Isso dito, o jornalismo me pergunta às vezes, instrumentalizado por fofoca – e o jornalista não é culpado disso: ‘E o PP, você aceita?’ Claro que aceito. ‘E o Democratas, você aceita?’ Claro que aceito. E começam as especulações”, avaliou.

Na entrevista, Ciro também descartou a possibilidade de uma aliança com o MDB de Michel Temer. “Sou um homem muito vivido e sempre disse que o problema não são as contradições da aliança, porque a aliança é por definição contraditória. Se não fosse contraditória, não era aliança.(…) E, de outra forma, aquilo que eu chamo de hegemonia moral e intelectual, ou seja, o que importa aqui é a qualidade, o cimento da aliança e o propósito com o qual ele é firmado. Nesse sentido, eu excluo o MDB apenas por isso: porque ele escapuliria claramente de qualquer possibilidade de hegemonia moral e intelectual. O que eles têm feito hoje – o MDB está comandando o poder a partir de um golpe; o que ele fez ontem – traiu e desmontou o projeto de aliança com o PT; o que ele fez anteontem – destruiu o governo Fernando Henrique Cardoso. Sempre com a mesma característica: fisiologia, clientelismo e roubalheira”, disparou.

Fonte: Brasil 247

Segurança que impediu garoto de comer em shopping é afastado

O Shopping da Bahia decidiu afastar das atividades ligadas ao público o segurança que foi flagrado na última segunda-feira (12) tentando impedir um cliente de pagar almoço a uma criança.

Em nota enviada à imprensa, na tarde de terça, o centro de compras afirmou que ele passará por uma “reabilitação”, mesmo sendo a sua conduta não estando de acordo com as orientações do shopping. 

“Além disso, ele foi advertido e segue para uma nova rodada de cursos e capacitações”, continua a nota. O texto ressalta que os seguranças do Shopping da Bahia (antigo Iguatemi, em Salvador) passam periodicamente por treinamentos técnicos e com conteúdo sobre o contexto social que vivemos.

Abordagem
Na nota, o estabelecimento informou que não há orientação para uma abordagem que vá “além de coibir ações de comércio informal e de pessoas (crianças e adultos) que tentam abordar clientes com pedidos de dinheiro, alimentos ou produtos”. “A decisão do cliente é soberana e tem que ser respeitada, sem nenhuma ação violenta ou que gere constrangimento.”

Segundo o shopping, sua atuação é em parceria diária com órgãos como Conselho Tutelar, Juizado de Menores, Instituto IRIS, polícias Civil e Militar, e a orientação é sempre pelo cumprimento da lei e respeito aos direitos humanos.

O centro de compras afirma ainda que repudia qualquer acusação de racismo institucional. “Temos orgulho da nossa relação com o povo de Salvador, suas matrizes culturais, e sociais”, declara.

O pedido de desculpas já veiculado nas suas redes sociais do shopping foi reiterado e “direcionado a todos os que se sentirem tristes e étnicas ofendidos com o fato, mas especialmente aos envolvidos e suas famílias”.

Relembre o caso
O vídeo do segurança tentando impedir um menino de comer o almoço comprado por um cliente ganhou repercussão nas redes sociais. Parte da situação foi gravada por uma pessoa que estava no local e, depois, postada no Facebook do próprio Kaique.

Fonte: Correio 24 Horas

Temer libera saque do Fundo PIS-Pasep a cotistas de todas as idades

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil divulgaram nessa quarta-feira (13) o calendário de saques do Fundo PIS-Pasep para os beneficiários de todas as idades. Os recursos serão liberados para os beneficiários com idades a partir de 57 anos já na próxima segunda-feira (18).

Nessa quarta-feira (13), o presidente Michel Temer sancionou a lei que libera os recursos do Fundo PIS-Pasep para beneficiários de todas as idades. Antes só podiam sacar o dinheiro os beneficiários com idade a partir de 60 anos. A medida provisória foi aprovada pelo Senado em maio e aguardava a sanção do presidente para entrar em vigor.

Podem sacar o dinheiro os trabalhadores de organizações públicas e privadas que contribuíram para o PIS ou para o Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenham resgatado todo o saldo. Quem passou a contribuir após essa data não possui saldos para resgate.

As contas do PIS, vinculadas aos trabalhadores do setor privado, são administradas pela Caixa Econômica Federal. Já as do Pasep, vinculadas aos servidores públicos, são administradas pelo Banco do Brasil.

Ao todo, são 13,6 milhões de cotistas do PIS com idade abaixo de 60 anos que terão liberados R$ 13,8 bilhões, segundo a Caixa. O total de cotistas, levando em conta também quem tem mais de 60 anos, é de 21,3 milhões, totalizando R$ 28,1 bilhões.

No caso do Banco do Brasil, são 2,4 milhões de participantes com idade inferior a 60 anos, em um total de R$ 2,3 bilhões. O BB administra 3,67 milhões de cotas do Pasep, totalizando R$ 6,1 bilhões.

Fonte: G1

Trump diz ter evitado catástrofe nuclear ao ser reunir com Kim Jong-un

Em sua volta nesta quarta-feira (13/6) aos Estados Unidos depois de sua histórica cúpula com Kim Jong Un, o presidente Trump afirmou ter evitado uma catástrofe nuclear e, segundo a agência de notícias norte-coreana, aceitou um convite do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, para visitar Pyongyang.

“O mundo evitou uma potencial catástrofe nuclear”, escreveu Trump no Twitter. Não há mais lançamentos de foguetes, testes nucleares ou pesquisas”, completou.

O encontro de quarta, o primeiro entre um dirigente norte-coreano e um presidente americano em exercício, teve grande impacto midiático, mas seus resultados concretos, em particular sobre a desnuclearização de Pyongyang, geram muitos questionamentos.

Fazendo frente a essas dúvidas relativas ao acordo assinado pelos dois dirigentes, o secretário de Estado americano Mike Pompeo afirmou que Estados Unidos esperam que a maior parte do desarmamento nuclear norte-coreano tenha terminado até o final da presidência Trump, em 2020.

“Esperamos poder conseguir isso nos próximos dois anos e meio”, enfatizou o chefe da diplomacia americana.

“Resta um monte de trabalho pela frente. Deixe-me dizer que completo significa algo verificável para todos os que estão envolvidos”, disse ainda.

Fonte: AFP