Concurso da Abin com salários de até R$ 16 mil terá prova em Recife

Foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (3), o edital para o concurso que vai preencher 300 vagas na Abin (Agência Brasileira de Inteligência). A seleção terá a primeira e segunda fase realizadas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

O concurso público será executado pelo Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos). Há reserva de vagas para pessoas negras e com deficiência.

A seleção para os cargos três etapas: provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos e de prova discursiva; prova de capacidade física, avaliação médica, investigação social e funcional, avaliação psicológica e Curso de Formação em Inteligência (CFI) na Escola de Inteligência (ESINT) da ABIN.

As provas objetivas e discursivas deverão ser aplicadas em 11 de março de 2018.

As inscrições serão feitas no endereço eletrônico, entre 10 horas do dia 9 de janeiro de 2018 e 18 horas do dia 30 de janeiro de 2018 (horário oficial de Brasília/DF).

As taxas são de a) Oficial de Inteligência: R$ 230; b) Oficial Técnico de Inteligência: R$ 210; c) Agente de Inteligência: R$ 190.

Confira o edital

Fonte: Midiamax

Professor indígena morre após ser espancado em Santa Catarina

Após ter sido vítima de espancamento na madrugada do Ano-Novo em Penha, Litoral Norte de Santa Catarina, Marcondes Namblá, um professor indígena da tribo de Xokleng, de 38 anos, morreu nessa quarta-feira (3/2). Marcondes estava internado em Itajaí, cidade a 94km da capital Florianópolis. A informação é do Diário Catarinense.

Segundo a reportagem, na madrugada do dia 1º de janeiro, ele foi encontrado desacordado na Rua Eugênio Krause. O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 5h30. A vítima estava inconsciente, com um machucado profundo na cabeça e sangramento nos ouvidos.

A reportagem da NSC TV, filiada da TV Globo em Santa Catarina, teve acesso às câmeras de monitoramento que filmaram a agressão. Nelas, um homem aparece na esquina da rua com um cachorro e um pedaço de madeira na mão. Ele fica andando de um lado para o outro até aparecer Marcondes.

O indígena e o suposto criminoso conversam rapidamente até que Marcondes vira de costas. O agressor dá uma pancada na cabeça dele com a madeira. O professor cai no chão e continua sendo espancado. Em seguida, o agressor foge.

O professor lecionava na escola indígena José Boiteux laklano, era orientador e lutava para fortalecer a língua xokleng. Conhecido por todos na aldeia da Barragem, na cidade, ele havia sido eleito juiz indígena pelos caciques em outubro. Com a função, era responsável por fazer com que as normas da aldeia fossem cumpridas.

De acordo com informações da amiga e parceira de trabalho da vítima Janaina Hubner, o colega teria ido trabalhar com um grupo no Litoral Norte, para vender picolé. Em determinado momento, Marcondes havia saído sozinho para caminhar e ver a festa de Réveillon, mas não retornou. No dia seguinte, os companheiros descobriram que ele estava no hospital.

“Não sabemos quem o encontrou, se já estava desacordado, espancado. Essa é a informação que eles têm. Desconfiam de assalto, mas achamos que foi excesso de violência”, diz Janaina.

Fonte: Metrópoles

Policiais civis descumprem decisão judicial e mantêm greve no RN

Correndo o risco de serem presos, os policiais civis do Rio Grande do Norte não se apresentaram nesta quarta-feira, 3, na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol/RN). Eles alegam falta de recursos estruturais e de dinheiro para pagar passagens, combustíveis e até mesmo alimentação.

A decisão proferida no início desta semana pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Cláudio Santos, determinou o imediato retorno ao serviço sob pena de multa e prisão em caso de descumprimento.

“Os policiais do Rio Grande do Norte estão com a dignidade afetada e não conseguem cumprir a decisão judicial. Que o Estado nos prenda”, declarou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Nilton Arruda. 

Cobrando pagamentos dos salários de novembro, dezembro e 13º terceiro do ano passado, os policiais civis reduziram o serviço ao mínimo desde o dia 19 de dezembro. “O Sindicato tentou, de todas as formas, reverter a decisão judicial. A gente chegou numa condição difícil. Nós não temos nem comida em casa”, disse Arruda.

Em mais uma tentativa de solucionar o impasse provocado pela não publicização de um cronograma de pagamento salarial pelo governo do Estado, representantes do Sinpol/RN se reuniram nessa quarta-feira, 3, com a delegada-geral, Adriana Shirley. 

O Poder Executivo, porém, confirmou que ainda não tem um plano substitutivo ao que foi montado para efetivar os pagamentos com os R$ 225,7 milhões que seriam remanejados do Fundo Estadual da Saúde, mas barrados por decisão da Justiça Federal referendada pela Procuradoria Geral da União.

Em nota, a presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol/RN), Paoulla Maués, disse que a categoria não age contra a decisão judicial. “Não somos desobedientes, encontramo-nos impossibilitados de obedecer”, disse. Ela destacou, ainda, que o “Estado infringe os direitos mais básicos dos trabalhadores sem oferecer-lhes o mínimo de dignidade”. 

Em situação similar estão os policiais militares. Gradativamente desde o início da manhã dessa terça-feira, 2, soldados e oficiais voltaram às ruas. O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos de Polícia e Bombeiros Militares (ASSPMBMRN), Eliabe Marques, disse que somente 42 das 1.500 viaturas da Polícia Militar do Rio Grande do Norte estiveram em operação nesta quarta-feira.

“O efetivo está disponível, mas não temos condições de trabalho. Não tem viaturas regulares, não tem fardamento, não tem coletes. Além disso, a revolta é generalizada por causa da não efetivação dos pagamentos”, destacou. 

Fonte: Diario de Pernambuco 

Petrobras vai pagar quase US$ 3 bi para encerrar ação coletiva nos EUA

A Petrobras vai pagar quase US$ 3 bilhões, mais de R$ 9 bilhões, para encerrar uma ação coletiva contra a empresa nos Estados Unidos. O dinheiro vai para investidores que compraram papéis da estatal lá no mercado americano e se dizem prejudicados pela queda das ações por causa da corrupção.

Um bom acordo é aquele em que os dois lados têm motivos para cantar vitória. Foi assim com o acordo anunciado nesta quarta-feira (3), comemorado no Brasil pela Petrobras e também pelos investidores, nos Estados Unidos.

Para encerrar uma ação coletiva na corte federal de Nova York, a empresa brasileira concordou em pagar quase US$ 3 bilhões em três parcelas, até 15 de janeiro de 2019. O valor equivale a mais de R$ 9 bilhões.

Agora, só falta o juiz da ação confirmar o acordo, o que deve acontecer nos próximos dias. 

Em uma nota oficial, a Petrobras diz que “o acordo atende aos melhores interesses da companhia e de seus acionistas. Além disso, põe fim a incertezas, ônus e custos associados à continuidade dessa ação coletiva”. Ou seja, mesmo tendo que pagar, a estatal já sabe qual é o tamanho exato de um problema que antes parecia muito maior.

Fonte: Jornal Nacional

Filha de Roberto Jefferson será nova ministra do Trabalho

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) será a nova ministra do Trabalho, indicada pelo pai, o presidente do partido, Roberto Jefferson, e aceita pelo presidente Michel Temer em reunião nessa quarta-feira no Palácio do Jaburu.

“O nome dela surgiu, não foi uma indicação. Estávamos conversando e surgiu o nome. Fizemos uma ligação para o líder Jovair que anuiu imediatamente”, disse o presidente do PTB ao sair do encontro com o presidente.

Em nota, o Palácio do Planalto confirmou que Temer recebeu a indicação oficial do PTB e definiu que Cristiane Brasil como a nova ministra do Trabalho.

Segundo Jefferson, o nome de sua filha “surgiu” durante a conversa. “Eu vou te falar que eu não indiquei. Estávamos falando de vários nomes e aí surge o nome dela”, afirmou. Em seguida, disse, ele ligou para o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), que teria aceitado “imediatamente”, e depois Temer telefonou para a própria deputada.

“Ela vai ter que abrir mão do mandato. Consultamos, ela aceita ser ministra, não vai disputar eleição. Ela ficará até o final”, disse.

O ex-ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira pediu demissão no dia 27 de dezembro. Imediatamente, o partido indicou o deputado Pedro Fernandes (MA) para substituí-lo, mas a proximidade do parlamentar com o governador do Maranhão, Flávio Dino -opositor ferrenho do governo de Michel Temer- levou a um veto a seu nome.

Para um dos vice-líderes do governo na Câmara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), não há “nenhum problema” na mudança, uma vez que o partido vai permanecer na base de apoio do governo.

Ele negou que a saída de Pereira e a troca de Ronaldo Nogueira por Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho pudessem atrapalhar na votação da reforma da Previdência na Câmara, prevista para ocorrer logo após o Carnaval.

Fonte: Reuters