Mulher provoca pouso de emergência de voo após descobrir que foi traída

Uma mulher de nacionalidade iraniana, que viajava no último domingo (05/11) com o marido e o filho pela linha aérea Qatar Airways, provocou uma aterrissagem de emergência após descobrir que o marido a traía. O voo saia de Doha, capital de Catar, com destino a Bali, na Indonésia.

A mulher usou a mão do marido enquanto ele dormia para desbloquear o smartphone dele através da digital. Olhando o celular, ela viu alguns detalhes que indicavam a traição. Irritada, ela bateu no marido e a tripulação tentou intervir, mas não obteve sucesso.

Com a confusão, os pilotos decidiram fazer um pouso de emergência na cidade indiana Chennai. A família desembarcou e o avião seguiu viagem.

Fonte: DM

PGR denuncia deputada relatora da reforma política por compra de votos

A procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a deputada federal Shéridan (PSDB-RR) pelo crime de compra de votos da época em que ela era primeira-dama de Roraima.

A deputada teria agido em favor de seu ex-marido José Ancheita Júnior nas eleições de 2010. As vantagens, segundo a denúncia, teriam sido oferecidas aos moradores do bairro de Pintolândia, em Boa Vista. 

“Eleitores apontam que a parlamentar teria oferecido inscrição em programa social do governo, pagamento de multas de trânsito, entre outras vantagens, para que votassem em Anchieta Júnior”, afirma nota da PGR. 

A denúncia contra a relatora da reforma política na Câmara dos Deputados é a primeira da gestão de Raquel Dodge no comando da PGR. “A denunciada era capaz à época dos fatos, possuía consciência da ilicitude e dela se exigia conduta diversa, encontrando-se caracterizada a autoria e materialidade delitivas”, afirma Raquel Dodge na ação. 

Fonte: Estado de Minas

Ex-assessor diz que devolvia 80% do salário em dinheiro vivo a Geddel e Lúcio

Ex-assessor parlamentar do deputado peemedebista Lúcio Vieira Lima e do seu irmão Geddel, Job Ribeiro Brandão apresentou uma nova e grave acusação contra seus ex-chefes: afirmou que tinha um acordo para devolver 80% do seu salário aos peemedebistas, o que daria aproximadamente R$ 8 mil mensais. Os recursos eram entregues em dinheiro vivo por Job, segundo seu relato inédito, obtido com exclusividade por ÉPOCA, que indica um desvio dos recursos públicos usados para pagar o salário do assessor.

Atualmente preso em regime domiciliar após ter suas digitais encontradas em notas de dinheiro que faziam parte dos R$ 51 milhões no bunker que seria de Geddel Vieira Lima em Salvador, o ex-assessor apresentou uma nova petição ao Supremo Tribunal Federal na noite dessa terça-feira (7), obtida por ÉPOCA, na qual faz essa nova acusação. No documento, a defesa pede que seja reduzida o valor da fiança porque o salário real de Job seria muito menor do que os R$ 14,3 mil brutos que constam no site da Câmara dos Deputados.

“Mesmo ciente das consequências da formalização de suas declarações, inclusive para a própria vida, mas convicto da necessidade de expor a verdade dos fatos, a fim de viabilizar o atendimento do que aqui se pleiteia, o investigado declarou a este causídico que, conforme acordado com os parlamentares, sempre devolveu, em dinheiro, cerca de 80% de sua renda”, diz a petição, assinada pelos advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane.

Job esclareceu ainda que, quando ganhou uma função extra, sua remuneração aumentou. Isso porque ele passou a cuidar do pai dos peemedebistas, Afrísio Vieira Lima –uma função particular paga com recursos públicos. “Quando o pai do deputado adoeceu, em 2015, passou a devolver 70%, porque, além de suas tarefas habituais, passou a ajudá-lo nos cuidados com a saúde”, diz a petição.

Os advogados juntaram uma declaração escrita assinada por Job, sobre a qual se baseou a petição, e fotos mostrando que o ex-assessor é responsável por cuidar dos pais idosos, que dependem financeiramente dele. Juntaram ainda documentos comprovando os rendimentos líquidos, que, após os descontos obrigatórios, era de R$ 10,8 mil. Na prática, porém, como devolvia parte do salário, sua renda líquida estava em R$ 3,7 mil mensais. Job foi exonerado do cargo ocupado no gabinete de Lúcio Vieira Lima após ser alvo das medidas cautelares do STF.

O ministro do STF Edson Fachin havia reduzido de 100 salários mínimos para 50 salários mínimos (aproximadamente R$ 46 mil) a fiança estipulada para Job, mas ainda assim sua defesa argumenta que ele não tem condições de pagar.

Fonte: Época

Câmara aprova projeto que acaba com atenuante de pena para menor de 21 anos

A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (7) um projeto de lei que retira do Código Penal dispositivo que atenua a pena quando o criminoso for menor de 21 anos – atualmente, a atenuante depende do tipo de crime praticado.

Todos os destaques (propostas de alteração do texto) foram rejeitados, e a proposta seguirá agora para apreciação do Senado.

Pela proposta, também fica extinto o dispositivo que reduz à metade o prazo de prescrição (depois do qual o criminoso não pode mais ser punido) se o autor do crime for menor de 21 anos.

Os parlamentares chegaram a discutir se também seria retirado o atenuante hoje previsto em lei para as pessoas com mais de 70 anos na data da sentença. O dispositivo acabou mantido.

Fonte: G1

Governo lança programa para investir R$ 42,1 bilhões até 2018

Em nova tentativa de buscar uma agenda positiva para se contrapor a medidas amargas, o governo vai anunciar na quinta-feira, 9, o Projeto Avançar, que prevê investimentos de R$ 42,15 bilhões até o fim de 2018, ano eleitoral.

Após conseguir barrar na Câmara as duas denúncias contra o presidente Michel Temer, o Palácio do Planalto apostará na estratégia de comunicação para passar uma mensagem de otimismo, ancorada justamente pelo Avançar.

Os recursos virão do Orçamento e, de acordo com o governo, ficarão livres das costumeiras tesouradas porque, com a crise fiscal, os investimentos foram os mais afetados.

Sob o guarda-chuva do Avançar estão 6.233 projetos, de creches a construção de presídios, passando por moradias do Minha Casa Minha Vida.

Não há, na prática, nenhum programa novo, mas a equipe de Temer dará uma repaginada em planos ofuscados pela crise política e econômica.

Muitas obras que serão apresentadas estavam contidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – que começou no governo Lula e continuou na gestão de Dilma Rousseff – e foram paralisadas.

Do total de investimentos, R$ 9,03 bilhões serão reservados para política social, R$ 24,12 bilhões para obras de infraestrutura e R$ 8,99 bilhões para defesa. Os números, aos quais o jornal “O Estado de S. Paulo” teve acesso, ainda podem sofrer pequenas alterações.

O governo já tentou lançar o Avançar outras vezes, mas adiou o plano por falta de dinheiro nos cofres do Tesouro para bancar investimentos públicos. O valor do projeto também foi bastante reduzido.

No Congresso, até aliados do Planalto alegam que, na ânsia de mostrar resultados após se livrar da segunda denúncia – desta vez por obstrução da Justiça e organização criminosa -, Temer rebatizou o PAC com o nome de Avançar.

Auxiliares do presidente dizem, porém, que o projeto desta temporada não tem recursos privados, como o PAC. De qualquer forma, Temer tem agora um pacote reembalado para exibir em ano de eleições.

A campanha publicitária que o governo vai divulgar terá o mote “Agora é Avançar” e aparecerá na TV e nas redes sociais a partir de quinta-feira à noite.

Para reforçar essa ideia, o presidente já começou a usar em discursos a expressão “O Brasil voltou”, em uma analogia com o festivo “O campeão voltou”, do país do futebol.

Fonte: Estadão