Superintendência Regional do Trabalho de PE realiza encontro sobre empregabilidade na agricultura familiar

Aconteceu na tarde dessa segunda-feira (06), no auditório da Superintendência Regional do Trabalho de Pernambuco (STR/PE), em Recife, o Encontro de Apresentação do Projeto de Fomento à Empregabilidade na Agricultura Familiar Pernambucana.

O evento contou com a presença do superintendente da STR/PE, Geovane Freitas, dos analistas de Políticas Sociais, Vinicius Lobo e Patrícia dos Anjos, do representante da Diretoria de Empregabilidade da SPPE, Higino Brito Vieira, um representante da Diretoria de Integração das Redes do MEC, Geraldo Andrade de Oliveira, o ministro interino do Trabalho, Helton Youmura, e representantes de todas as prefeituras contempladas com vagas.

Segundo a assessoria de imprensa da STR/PE, o encontro teve como objetivo apresentar o programa de distribuição das vagas de qualificação profissional que foram destinadas a Pernambuco, no âmbito do PRONATEC. Serão investidos mais de R$ 4 milhões na área de Agricultura Familiar e Pólo de Confecções. O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) será responsável pela operacionalização dos cursos.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

‘Muita covardia’, diz pai de menina assassinada com amiga em Varjota, no Ceará

Familiares de Tainara Teles de Menezes, de 12 anos,encontrada morta a tiros com uma amiga de 14, dizem não entender o motivo do crime. Para o padrastro de Tainara, João da Silva, o autor é uma pessoa “covarde”.

“Pedimos que o caso não fique impune. Que [possamos] descobrir quem foram os autores do crime. Foi contra uma criança e é muita covardia. Como matar duas crianças desarmadas? Muita covardia.”

A mãe, Angelúcia de Menezes, conta que escutou os disparos, mas não imaginou que os tiros eram contra a sua filha. “Não vi o vulto de ninguém, não consegui ver ninguém. Nenhuma correria. Quando acontece isso todo mundo corre, ninguém vai olhar.”

Amigas de Tainara se reuniram para homenagear a menina nessa segunda-feira (6). Elas exibiram cartazes pedindo Justiça.

As apurações iniciais sobre o duplo homicídio apontam que o crime pode ter sido cometido por motivos passionais. De acordo com a Delegacia Municipal de Varjota, que investiga as mortes, a suspeita só poderá ser confirmada ao término dos trabalhos policiais, que estão em curso.

As duas garotas foram encontradas mortas em um matagal na cidade de Varjota, no interior do Ceará. De acordo com a Polícia Militar, as garotas estavam desaparecidas desde sexta-feira (3) e foram achadas com os corpos com marcas de bala.

Ainda conforme a PM, os pais e amigos das garotas chegaram a divulgar o desaparecimento nas redes sociais, o que mobilizou o trabalho dos policiais e gerou comoção na cidade.

Fonte: G1

Segundo delegada, atirador comprou arma exclusivamente para matar Raphaella

O assassinato de Raphaella Noviski, 16 anos, foi premeditado, de acordo com a delegada responsável pelo caso, Rafaela Azzi. Misael Pereira, 19, planejou o crime por um ano, período em que juntou R$ 2,3 mil para comprar o revólver calibre .32. O homem deu pelo menos 11 tiros no rosto da jovem dentro de uma das salas de aula da Escola Estadual 13 de Maio, em Alexânia (GO). Segundo a delegada, o atirador planejou os detalhes antes de cometer o crime. “Ele queria que ela morresse e não sentisse dor”, diz a delegada.

Ainda segundo Azzi, Misael é ex-estudante da instituição, o que facilitou a ação, já que o autor conhecia o prédio da escola. “Ele já foi estudante lá e sabia a dinâmica das aulas e a geografia do local”, afirma a delegada. Ele pulou o muro dos fundos e invadiu a sala de Raphaella por volta das 9h, enquanto a menina assistia a primeira aula do dia.

Misael afirmou em depoimento que “sentia ódio” da vítima e que, por isso, resolveu comprar uma arma e matá-la. “Ele teria feito contato via Facebook, tentado amizade, ele teria se apaixonado. Ele fez várias tentativas, mas ela foi se distanciando dele. A cada distanciamento, ele tomava raiva dela”, detalha a policial. Segundo uma prima da vítima, a garota era constantemente perseguida por Misael e foi ameaçada por ele, pelo telefone, horas antes do crime.

“Ele já a ameaçava desde o ano passado. Quando foi hoje (ontem) cedo, ela recebeu uma ligação e ouviu: ‘Está preparada?’. Aí, logo em seguida, ele desligou”, relatou a prima, também estudante do 9º ano, que pediu para não ter o nome revelado.

Em depoimento, o rapaz afirmou ainda que pensou em se matar após alvejar Raphaella. Além da arma, ele também estava com uma faca, tipo peixeira, e veneno de rato. Ele não tem passagens pela polícia e vai ser autuado por homicídio qualificado, com pena de até 30 anos. É possível que a autuação mude para feminicídio.

Fonte: Estado de Minas

Professor surdo de BH faz desabafo sobre críticas à redação do Enem

Neste domingo, os candidatos inscritos na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tiveram que escrever uma redação sobre os “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. O tema gerou polêmica nas redes sociais e, diante da repercussão negativa, um professor de libras de Belo Horizonte resolveu escrever uma carta em sua rede social destinada aqueles que criticaram a escolha do tema.

Em entrevista à reportagem do em.com.br, o professor Carlos Cristian conta que nasceu surdo e dá aulas de Libras há quase 7 anos. Para ele, a escolha desse tema é uma vitória para a comunidade surda. “A escolha do Enem foi muito emocionante para nós, principalmente porque este é o primeiro ano em que a prova foi acessível em Libras. Quando as pessoas começaram a reclamar do tema, isso me deixou triste. É como se estivessem criticando uma de nossas vitórias. Fiz esse post como um desabafo”, conta o professor. 

O post de Carlos repercutiu nas redes sociaIs e dividiu opiniões. A publicação recebeu mais de mil curtidas e quase 200 comentários. Antonio Perpetuo, que também é professor, comenta que, apesar de dar aula há 23 anos, nunca teve nenhum aluno surdo. “Não temos nenhuma qualificação pedagógica ou profissional para ministrarmos aulas para esses alunos”, comenta. 

Segundo Carlos, o tema da redação do Enem deste ano trouxe reconhecimento para a luta da comunidade surda, que permanece invisível nos debates da população. “Sempre tiveram surdos no Brasil e não são poucos. Há anos estamos buscando reconhecimento e, mais do que isso, tentando ter voz nas esferas educacionais, políticas e sociais. A nossa causa ficou invisível porque ninguém nunca havia se interessado em saber”, declarou o professor.

Segunda língua Em 2002, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida como a segunda língua oficial do país. Carlos critica o fato de as escolas brasileiras não terem em sua grade curricular o ensino de Libras, mas priorizarem o ensino de línguas estrangeiras. “A maioria dos brasileiros não sabe que Libras é a segunda língua do país, enquanto isso, todos os anos, os alunos são enrolados com o verbo ‘to be’. No fim das contas, todos se foram sem saber inglês, nem Libras”, critica.

Carlos também ressalta que a inclusão dos surdos na escola vai além de ter um intérprete de Libras em sala de aula. “Inclusão não é colocar o surdo em uma sala cheia de ouvintes e deixá-lo no canto com a intérprete. Se todos aprendessem a língua brasileira de sinais, ele poderia interagir e seria realmente incluído na rotina escolar, e não apenas estaria presente no mesmo ambiente que as outras crianças”, afirma Cristian. Ele argumenta que este é o maior desafio para a educação de surdos no Brasil.

Fonte: Estado de Minas

MPF denuncia 32 pessoas acusadas de fraudes usando a Lei Rouanet

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 32 pessoas acusadas de participar do esquema que desviou R$ 21 milhões por meio da Lei Rouanet. Os acusados de participar das fraudes descobertas pela Operação Boca Livre, deflagrada em junho de 2016, pela Polícia Federal (PF) devem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato contra a União e falsidade ideológica. A 3ª Vara Federal em São Paulo vai apreciar a denúncia e decidir se dá prosseguimento ao processo.

Segundo as investigações que, além do MPF, envolveram a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União, o Grupo Bellini Cultural desenvolvia projetos fictícios e apresentava contrapartidas ilícitas ao mecanismo de fomento cultural por renúncia fiscal. Criada em 1991, a Lei Rouanet concede incentivos fiscais para projetos e ações culturais. Por meio da lei, pessoas físicas e jurídicas podem aplicar parte do Imposto de Renda devido em projetos culturais.

De acordo com a denúncia, os acusados usavam diversos meios, como notas fiscais falsas, para simular a execução ou superfaturar a prestação de contas dos projetos culturais. Havia também a apresentação de projetos duplicados, usando a mesma ação para justificar a prestação de contas de duas propostas enviadas ao Ministério da Cultura. Ainda segundo a procuradoria, espetáculos e apresentações financiados com os recursos públicos acabam se tornando eventos institucionais fechados.

Os recursos, que dentro das propostas deveriam ser usados para apresentações de orquestras e realização de exposições em cidades do interior ou em áreas periféricas, chegaram até, conforme apontam as investigações, a custear o casamento do um dos sócios do grupo acusado.

Além dos diretores e funcionários da Bellini, são acusados de participar das fraudes representantes das empresas doadoras. Entre as companhias estão uma montadora, um escritório de advocacia, rede de farmácias, rede de loja de eletrodomésticos e empresas de consultoria e auditoria.

Além da análise da documentação apreendida, as provas contra os acusados estão baseadas em cerca de quatro meses de escutas telefônicas.

Fonte: VEJA

Maia acredita ser possível votar reforma da Previdência “mais enxuta”

Faltando pouco mais de um mês para o fim Ano Legislativo, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, ainda acredita que será possível aprovar uma reforma da Previdência mais enxuta do que a proposta enviada inicialmente pelo governo. Após a fala do presidente Michel Temer sobre o tema durante reunião de ontem (6), Maia defendeu que alguns pontos da reforma – como a idade mínima para a aposentadoria e regras de transição – podem ser votados neste ano. Segundo ele, é importante a aprovação desses itens com o objetivo de “acabar com a transferência de renda dos que ganham menos para os que ganham mais”.

Na avaliação de Maia, é preciso que o governo converse com os parlamentares, líderes e presidentes dos partidos com o intuito de convencê-los da importância das mudanças. Um dos argumentos sugeridos pelo presidente da Câmara é o do impacto financeiro que a não aprovação pode causar aos cofres públicos nos próximos anos.

“Tem que aprovar a reforma da Previdência. Não é um projeto que pode ser apenas do Poder Legislativo. O governo precisa ajudar a organizar essa votação. Hoje é difícil ter 308 votos para qualquer matéria da Previdência”, reconheceu.

Para o presidente da Casa, apesar do “desgaste” com um tema que é “polêmico”, os parlamentares e o governo precisam discutir o projeto e apresentarem esclarecimentos à sociedade. “A reforma da Previdência [precisa ser] bem explicada. A gente tem que fazer a reforma porque aqueles que ganham mais, que estão tendo maior benefício, estão tirando dos que ganham menos. Essa transferência de renda precisa ser reorganizada. Eu acho que a idade [mínima de aposentadoria] e a reforma do serviço público são importantes, além de uma transição onde cada um possa contribuir um pouco mais de tempo com trabalho”, disse, enumerando os principais pontos que, na sua opinião, ainda podem ser aprovados.

Para o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), os parlamentares podem se debruçar sobre outros projetos de ajuste fiscal que não dependem “única e exclusivamente” da reforma. Reconhecendo a mudança no clima entre os aliados do governo para aprovação das mudanças, após a tramitação das duas denúncias contra o presidente Michel Temer, Baleia Rossi defendeu a conscientização dos deputados e senadores sobre a importância da aprovação de outras medidas de ajustes.

“Acho que esse é um debate que precisa se iniciar novamente. Antes das denúncias, nós tínhamos um quadro de iminente aprovação da reforma [previdenciária]. A realidade é que o quadro hoje não é esse. Hoje o governo não tem votos necessários para aprovar, com um quórum qualificado de uma PEC. Mas eu não acho que o governo dependa única e exclusivamente da reforma da Previdência. Há várias medidas sendo tomadas, o governo vai conseguir superar e aprovar”, afirmou.

Já o deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que governo não tem “nenhuma condição” para mexer nas regras da aposentadoria no momento atual por “falta de força política”. “O correto sobre a Previdência no Brasil é debatê-la profundamente durante a campanha eleitoral para presidente da República [em 2018], cada candidato apresentar suas propostas e o povo votar, sabendo que tipo de propostas está votando para o futuro da Previdência no país”, disse.

Fonte: Agência Brasil