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Uma república de cabeça para baixo; eles roubaram o Brasil sem piedade!

Por Machado Freire

O que essas quadrilhas que assumiram o poder no Brasil (imaginem, através do voto popular) fizeram contra a maioria do nosso povo é algo digno de uma profunda reflexão. E de uma resposta moral à altura da dignidade humana!

Eles fomentaram as falcatruas da forma mais cavilosa e enganadora que se pode imaginar: engordavam o patrimônio das empresas ( só para citar duas, JBS e Odebrecht) e passavam a exigir muito dinheiro para se manter no poder através de campanhas eleitorais milionárias. Na base do “é dando que se recebe” e o “crime compensa”.

Os conluios (mostrados nos áudios e vídeos dos delatores) se espalhavam pelo Brasil afora e atingiam vários países, onde eram “montadas” empresas – sucursais e filiais, dos conglomerados com origem no Brasil. A JBS era um simples açougue e se agigantou de forma estratosférica, com representação em vários países, inclusive Estados Unidos, onde moram os bandidos mais organizados do mundo que não irão presos nem usarão tornozeleiras. Vão pagar, apenas, R$ 225 milhões!

Já a Odebrechet, transformou-se na maior construtora do país e passou a demandar contratos internacionais, inclusive em Cuba, republiqueta das mais pobres do mundo. Tava lá o dedo do governo Lula sob o falso argumento de uma generosidade mais do que questionável. E passou-se a construir obras e executar projetos importantes na África.

O dinheiro roubado do nosso País , fruto do trabalho de pais e mães de família, serviu para manter de pé os projetos de algumas dezenas de canalhas travestidos de homens e mulheres com representação no Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Prefeituras, etc.. Aqui no Nordeste, os pobres se convenceram de que “nunca vivemos tão bem, pois recebemos o Bolsa Família e conseguimos comprar uma moto a prestação…”.

As falsas lideranças nacionais e regionais faziam questão de ser chamados de esquerdistas comprometidas com o futuro da nossa juventude, cuja maioria, hoje, nunca leu um livro e não sabe quem foi Raquel de Queiroz, Castro Alves, José Lins do Rego. Nem mesmo o pernambucano Gilberto Freyre. Muitos continuam fazendo o percurso de casa para a escola (e vice-versa) em paus de arara, enquanto organizações bandidas consomem as verbas carimbadas do transporte escolar. Hoje, a violência se estende Brasil afora e é incrementada pelas drogas colocam a morte dos jovens em primeiro lugar.

Foram mais de 13 anos – do inicio da administração (nós, conosco) de Lula, até o final do desgoverno de sua sucessora, Dilma e, finalmente, do período tumultuado de Michel Temer. É muito tempo para preparação, organização e manutenção de quadrilhas que envolveram, inclusive, setores ligados aos mais diversos segmentos, principalmente os chamados agentes públicos, que são pagos com o suor do rosto dos contribuintes. É muito difícil não termos um “núcleo” bandido fazendo negócios escusos nas repartições oficiais, da pequenininha prefeitura no interior do Piaui até o salão verde – azul, amarelo… do Congresso Nacional, salas e gabinetes de ministérios e do Palácio do Planalto. Tem bandido em todo lugar!

Nem precisa dizer que ministros de estado, deputados, senadores e governadores simplesmente deixaram de considerar o compromisso constitucional, ético e moral de trabalhar em defesa da Nação e passaram a dilapidar, de forma vergonhosa , o patrimônio nacional: A empresa tal vai ganhar esse contrato, mas tem que deixar R$ 10 milhões para o deputado fulano de tal, R$ 20 milhões para o senador beltrano e R$ 5 milhões para governador do Rio de Janeiro, etc, etc.

Deve-se lembrar, a propósito, que o Brasil foi empurrado a sediar a Copa do Mundo. Tinha porque tinha que realizar o maior certame internacional de todos os tempos, para dizer aos países do primeiro mundo que este é o “país do futebol” e da modernidade, que levou de 7 a 1, foi humilhado e continua endividado e envergonhado perante o mundo. Se existe castigo, este foi um do tipo de “azar da cabrinha preta” !

Nesse período de “apagão moral e ético”, aconteceu a maior roubalheira de todos os tempos, com o envolvimento de empresas, agentes públicos em vários estados, surrupiado o erário (o nosso dinheiro ) e muitas obras/projetos apelidadas de “Arena” passaram a ser subutilizadas, mais parecendo elefantes brancos. Deixaram despesas enormes para sua manutenção por parte dos governos estaduais, como é o caso da Arena Pernambuco.

Foram viabilizados muitos negócios imorais e atos praticados por bandidos travestidos de “homens públicos”, deles que se encontram presos e outros que se valem das fortunas (é o caso dos donos da JBS, por exemplo) para fazer uma tal “delação premiada” onde apresentam em depoimento ao Ministério Público, políticos apontados como seus “achacadores”. Os caras da JBS afirmam ter financiado campanhas de quase 2 mil políticos com um aporte de R$ 400 milhões, dinheiro que lhes garantiriam vantagens futuras avaliadas em alguns bilhões. Eles nasceram pobres e hoje são bilionários, “sem medo de ser felizes”, graças a um BNDES e amizades com os poderosos que se tornaram gestores com o voto popular, a exemplo de Michel Temer, entre tantas outras figuras importantes da política nacional. Neste caso, o voto teve o efeito e consequências invertidas.

Para concluir “este vale de lágrimas”, coloco abaixo o final de um belo artigo da lavra do ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores e da OAB de Arcoverde, Edilson Xavier:

“Observem o que nos restará para o voto para presidente: uma evangélica fanática, como Marina Silva, um desajustado como Ciro Gomes, um riquinho de São Paulo, João Dória, e agora pelas pesquisas aquele sempre gostou de golpe militar, o Jair Bolsonaro. Pelo jeito, salve-se quem puder porque com a classe política que temos hoje o país permanecerá nesse imenso atoleiro moral.”

Fachin envia gravação de conversa de Temer com Joesley para perícia da PF

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deferiu o pedido de perícia nos arquivos de áudio entregues pelo empresário Joesley Batista, da JBS, à Procuradoria-Geral da República. As gravações integram o inquérito aberto pelo STF contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva e organização criminosa. Ele havia pedido perícia nas provas e suspensão do andamento do inquérito. O pedido de suspensão foi enviado à presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, que já informou que levará o caso ao Plenário na quarta-feira (24/5).

Com a decisão, os arquivos de áudio serão encaminhados à perícia da Polícia Federal, que apresentará suas conclusões ao ministro Fachin.

Temer pediu perícia nos arquivos depois que avaliação feita a pedido de sua defesa concluiu que a gravação sofreu edição antes de ser entregue à PGR. A gravação mostra conversa entre Temer e Joesley na qual o empresário relata uma série de crimes que cometeu e vinha cometendo. Para a PGR, há crime no fato de Temer não ter tomado qualquer atitude em relação ao que ouvia.

A PGR também enviou manifestação ao Supremo defendendo as provas apresentadas. Em comunicado à imprensa, o órgão informou que “a gravação não contém qualquer mácula que comprometa a essência do diálogo”. Na manifestação ao STF, o procurador-geral, Rodrigo Janot, afirma que o material passou por “análise preliminar” e foi constatado que a gravação é “audível, inteligível e apresenta uma sequência lógica e coerente, com características iniciais de confiabilidade”.

A PGR também disse que não se opõe à perícia, mas é contra a suspensão do andamento do processo. Enquanto o Plenário do Supremo não discutir a questão, o inquérito segue tramitando normalmente.

Fonte: Consultor Jurídico

Lula sugere que PT pode ensinar a combater a corrupção

Mesmo o partido sendo sendo alvo central das investigações de esquemas de propina da Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (20) que o PT pode ensinar como se combater a corrupção, citando ter sido durante os 14 anos do partido à frente do executivo nacional que se fortaleceram a Polícia Federal e o Ministério Público. Lula é réu em cinco processos relacionados à operação.

A fala de Lula ocorreu durante o seu discurso de posse de novos integrantes do diretório regional do Partido dos Trabalhadores em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O ex-presidente insinuou que a corrupção sempre existiu no Brasil e não seria algo novo. “Iniciamos a corrupção há 500 anos nesse país. Começou matando os índios, tomando a terra dos índios. Matando o negro. Foram 300 anos de escravidão, não foram 300 dias não”.

Lula minimizou as graves denúncias de envolvimento dos governos, campanhas e integrantes do partido nos esquemas investigados pela Operação Lava Jato. “Então, o PT, na hora que você vai pegar o PT tem dificuldade, mas não tem tantas. No começo, o PT só queria aprender, aperfeiçoar, ensinar”, disse.

Em seguida ele afirma que o partido que tem mais membros na mira dos procuradores da república pode ajudar a combater a corrupção. “Hoje, o PT pode te ensinar como combater a corrupção. Porque ninguém na história desse país criou mais mecanismos para combater a corrupção do que nos anos do PT no poder”, disse.

Lula seguiu falando que as instituições de combate à corrupção só foram aperfeiçoadas graças aos governos do partido. “A Polícia Federal é o que é por causa do PT. O Ministério público é o que é, hoje, porque na constituinte de 1988, o (José) Genoino brigou pelo Ministério Público, porque antes o Ministério Público era um apêndice do Ministério da Justiça. Fomos nós que começamos com modelo de indicar o primeiro da lista para ser procurador-geral. E não me arrependo disso. A única coisa que eu quero é que se combata a corrupção e respeite o estado de direito nesse pais. Que se respeite às leis desse país”, disse Lula. 

Fonte: Estado de Minas

PSB vai para oposição a Temer e foca em aprovar PEC das diretas

O PSB anunciou neste sábado que está na oposição ao governo de Michel Temer e vai atuar para paralisar a pauta de votação do Congresso até a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite convocação de eleições diretas no caso de queda do presidente.

O partido, que até então atuava como “independente” do governo, defende a imediata renúncia de Temer. Já o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que integra o PSB, ainda não deu qualquer declaração indicando se sairá do governo.

A saída do PSB é reflexo do forte desgaste enfrentado por Temer desde que foi revelada uma conversa entre ele e o dono da JBS, Joesley Batista, na qual o empresário relata suas tentativas de obstruir a Justiça. Temer, que na gravação da conversa aparece dando consentimento à conduta criminosa de Batista, diz em sua defesa que não acreditou no que o empresário dizia e o acusa de ter manipulado o áudio.

Com a decisão desse sábado, o PSB se une assim aos esforços de outras sigas que já estavam na oposição, como PT, PCdoB, PDT, PSOL e Rede, no objetivo de aprovar a PEC. O mais novo partido oposicionista tem a sétima maior bancada da Câmara, com 35 deputados, e a quarta maior no Senado, com sete representantes.

Pela Constituição, se o cargo de presidente e vice ficarem vagos ao mesmo tempo após já ter decorrido metade do mandato, duas novas pessoas devem ser escolhidas pelo Congresso Nacional para os postos.

Por enquanto, integrantes da base de Temer, como PSDB, DEM e PMDB, parecem preferir, no caso de queda do peemedebista, uma eleição indireta que permita eleger um presidente alinhado com a aprovação das reformas propostas pelo atual governo. Dois nomes que têm sido especulados são o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Embora reconheça que a aprovação da PEC das diretas deve encontrar resistência, o deputado federal Julio Delgado (PSB-MG) diz que a oposição hoje já tem tamanho suficiente para obstruir a pauta de votação, lançando mão de instrumentos como requerimento de retirada de pauta, apresentação de destaques e tempo de fala das lideranças dos partidos.

Fonte: Terra

Dono da JBS diz que tratava de propina com Temer desde 2010

O empresário Joesley Batista contou nos depoimentos que conheceu o presidente Michel Temer em 2010. Que foi apresentado por Wagner Rossi, ex-deputado federal pelo PMDB que, na época, era ministro da Agricultura.

A partir dalí, eles passaram a se falar com regularidade. Joesley conta que “esteve com Temer em várias ocasiões: não menos que 20 vezes, de acordo com o empresário, ora no escritório dele, ora no escritório do advogado, ora na casa de Temer em São Paulo ou ainda no Palácio do Jaburu”.

Segundo Joesley, desde o começo da relação com Temer, se falou em propina. Quando Wagner Rossi deixou de ser ministro, por exemplo, Joesley disse que Temer pediu que pagasse um mensalinho de R$ 100 mil a Wagner Rossi. Joesley disse que concordou e determinou o pagamento – que foi feito dissimuladamente por cerca de um ano.

Em 2010, Temer ainda teria feito um pedido a Joesley de R$ 3 milhões. Desse valor, R$ 1 milhão foi pago, de acordo com esta planilha entregue por Joesley aos procuradores, por doação oficial e os outros R$ 2 milhões, via caixa dois, para uma empresa privada.

Com o passar do tempo, surgiram outros pedidos, segundo os relatos de Joesley e de outros executivos da empresa.

Em 2012, de acordo com os delatores, Temer pediu R$ 3 milhões para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de são Paulo.

Nessa planilha, que tem uma anotação “PMDB-Chalita”, apresentada ao Ministério Público Federal, estão listados pagamentos que teriam sido feitos via caixa dois em agosto, setembro e outubro daquele ano.

Segundo Joesley, depois de 2012, a relação com Michel Temer se intensificou.

E pouco antes de assumir a presidência da República, no curso do processo de impeachment de Dilma Rousseff, Temer procurou Joesley e pediu propina de R$ 300 mil para pagar despesas de marketing político pela internet, porque estava sendo duramente atacado no ambiente virtual.

Joesley prometeu o dinheiro e Temer teria orientado o empresário a repassá-lo para um marqueteiro de confiança. Joesley disse que chamou o marqueteiro na casa dele e entregou os R$ 300 mil em espécie.

Outros delatores da empresa de Joesley também contaram episódios de pagamentos de propina a Michel Temer e a aliados do presidente. Segundo os depoimentos, os pedidos – acertados com Joesley – geraram pagamentos inclusive durante a última campanha presidencial.

Segundo o executivo da J&F Ricardo Saud, em 2014, houve uma briga por propina dentro do PMDB. Isso porque o PT pediu que a JBS repassasse R$ 35 milhões para os senadores do PMDB, mas Temer não foi avisado disso. Joesley então mandou que Ricardo Saud fosse falar com Temer para informa-lo.

Temer se articulou politicamente e, segundo os delatores, o PT acabou mandando repassar R$ 15 milhões para a campanha de Temer. Segundo Ricardo Saud, o dinheiro saiu da “conta corrente” da JBS com o PT. E, desses R$ 15 milhões, segundo Joesley, Temer ficou com R$ 1 milhão só para ele.

Fonte: G1