Tailandês mata filha de 11 meses e se suicida em transmissão ao vivo no Facebook

facebook_1Um tailandês matou sua filha de 11 meses durante uma transmissão pelo Facebook Live antes de cometer suicídio, também diante da câmera, anunciou a polícia nesta terça-feira (25), poucos dias após a difusão na rede social de outro assassinato nos Estados Unidos.

Vários amigos do homem alertaram sobre o ocorrido à polícia de Phuket, no sul do país.

“Já estavam mortos quando cheguei ao local na segunda-feira à tarde”, declarou à AFP o tenente Jullaus Suvannin, um dos primeiros agentes mobilizados, explicando que encontraram um telefone próximo aos corpos. Segundo a polícia, o homem brigou com a mãe de sua filha.

O governador de Phuket pediu aos cidadãos que não compartilhassem o vídeo de quatro minutos do assassinato e do suicídio, embora ainda fosse encontrado nesta terça-feira em contas de internautas tailandeses.

Assassinatos divulgados ao vivo

Este assassinato ocorre poucos dias depois do crime de Cleveland, nos Estados Unidos, onde um homem de 37 anos matou um aposentado escolhido aleatoriamente e postou o vídeo no Facebook. Depois de três dias de perseguição policial, o assassino se suicidou.

O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou depois da tragédia que sua equipe faria todo o possível para impedir que isto se repetisse.

Estes assassinatos não são os primeiros divulgados ao vivo na Internet. Em fevereiro, já havia ocorrido o mesmo em um duplo homicídio em Chicago.

Fonte: AFP

Doria diz que vai cortar ponto de funcionários que aderirem à greve na sexta

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira (25) que vai cortar o ponto de funcionários da prefeitura que aderirem ao movimento de greve previsto para esta sexta-feira (28).

Os movimentos sociais e centrais sindicais convocaram uma greve geral nacional contra a reforma da Previdência e mudanças na legislação trabalhista propostas pelo governo Michel Temer.

“Eu não apoio esse movimento. Já disse que, na Prefeitura de São Paulo, funcionários públicos que participarem, vão ter seu ponto cortado”, afirmou Doria em entrevista à Super Rádio AM. “Se não trabalhar, vai ter um dia a menos no seu salário.”

O tucano defendeu que as reformas são necessárias para a geração de empregos. Doria ainda classificou a legislação trabalhista de “arcaica”.

“Não pode uma legislação da década de 40 estar ativa no século 21. É um atraso, um retrocesso. Por isso que muitos empregos são perdidos ou não são gerados”, disse.

Fonte: UOL

Defesa de Dilma pede que marqueteiros mostrem provas de que ela sabia de caixa 2

dilmaroussefNa ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode cassar o presidente Michel Temer (PMDB) e tornar inelegível a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a defesa da petista pediu ao relator, ministro Herman Benjamin, que intime João Santana e Monica Moura – marqueteiros da campanha presidencial em 2014 – a apresentarem provas do que afirmaram em depoimento ao TSE na segunda-feira.

O casal de marqueteiros afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff discutiu com eles pagamentos ilícitos feitos para a sua campanha eleitoral à reeleição, em 2014. A chapa encabeçada pela petista é alvo de ação na Corte Eleitoral por suspeita de abuso de poder político e econômico.

Ao todo, a defesa de Dilma apresentou três petições a Herman Benjamin. Na primeira petição, os advogados querem que João Santana e Monica Moura, responsáveis pelo marketing da campanha da reeleição, sejam intimados a apresentar, em 48 horas, as provas daquilo que alegaram ao TSE.

Em nota à imprensa, divulgada no site oficial, na noite de segunda-feira, Dilma negou que tivesse autorizado ou tomado conhecimento da destinação de recursos não contabilizados para a sua reeleição. Ela declarou que o casal havia faltado com a verdade no depoimento prestado à Justiça Eleitoral.

Segundo a reportagem apurou, o casal afirmou que a então presidente da República teve uma conversa com João Santana em meados de maio de 2014 sobre os pagamentos que seriam feitos via caixa 2. Mônica disse que tratou, posteriormente, sobre atrasos nos repasses com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, e Edinho Silva, ex-tesoureiro da campanha.

Segundo o casal de delatores, não foi tratado de assuntos financeiros da campanha com Temer, que concorria a vice na chapa. O peemedebista, segundo os relatos, só teria conversado com Santana e Mônica durante a gravação dos programas televisivos para o horário eleitoral. Além disso, teria visto sua participação em material publicitário ser reduzida em virtude de questões relacionadas à sua imagem.

Os depoimentos de segunda-feira foram pedidos pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, após a Corte Eleitoral reabrir a fase de instrução do processo. Em manifestação enviada ao TSE no mês passado, Dino havia pedido a cassação de Temer e a inelegibilidade de Dilma. Agora, Benjamin vai decidir se encerra a fase de instrução ou convoca novas testemunhas. Não há prazo para que ele tome essa decisão.

Fonte: Agência Estado

Temer diz que “não há mais motivos para não aprovar reforma da Previdência”

Durante almoço ontem (25) com a presença de 18 governadores, o presidente da República, Michel Temer, disse que não há mais motivos para não aprovar a reforma da Previdência depois das alterações feitas pelo relator, deputado Arthur Maia (PSB-BA), ao texto original. O encontro, realizado na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), serviu para angariar apoio para a aprovação da proposta.

“O relator [deputado Arthur Maia] percorreu todas as bancadas, ouviu as observações todas. Eu disse: ‘olha, pode negociar, porque a linha mestra da reforma é exatamente a questão da idade’. Ele foi, negociou e amenizou enormemente aquele projeto inaugural. Então não há mais razão, penso eu, para que se diga que não se deva aprovar a reforma da Previdência”, afirmou Temer.

O presidente iniciou sua fala dizendo que aquele encontro não era para pedir apoio aos governadores para aprovar a reforma, mas sim explicar como foram as negociações até aquele momento. Mas, ao final do discurso, Temer já falava em precisar muito do apoio dos chefes dos Executivos estaduais.

“Queremos dizer que precisamos muito desse apoio. Eu sei que os senhores têm a compreensão porque são governadores, têm as dificuldades, as mesmas que temos aqui na área federal. Enfrentamos dificuldades diárias no nosso governo. Mas nós podemos, juntos, fazer a reconstrução do país, independentemente de posições políticas e partidárias. Isso não está em conta.”.

Temer voltou a citar a urgência da reforma, em um discurso que é amplamente reproduzido pela equipe de ministros e por deputados da base. A máxima é que a não aprovação da reforma agora vai obrigar o país a fazer sacrifícios maiores depois. “O que é preciso é a compreensão de que temos um problema sério no país e precisamos solucioná-lo agora. Se não solucionarmos agora, teremos que fazê-lo muito mais vigorosamente e com mais sacrifícios talvez daqui três, no máximo quatro anos. O momento é de fazer essas reformas”, disse Temer.

Fonte: Agência Brasil

Comissão aprova o texto-base da reforma trabalhista

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma trabalhista (PL 6787/16) aprovou nesta terça-feira (25) o texto apresentado pelo relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Foram 27 votos favoráveis e 10 contrários. Os integrantes da comissão não votaram 25 destaques que tiravam trechos do projeto. A votação dos destaques não ocorreu porque teve início a Ordem do Dia do Plenário. As comissões não podem votar nada enquanto o Plenário estiver apreciando alguma matéria. Além disso, o projeto tramita em regime de urgência e a comissão especial já estava com seu prazo de funcionamento esgotado.

O texto analisado pela comissão foi apresentado por Rogério Marinho pouco antes do início da reunião. Ele manteve as principais medidas do substitutivo apresentado duas semanas atrás, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado.

O projeto também permite que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho de até 12 horas diárias, plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho em casa. O texto também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão e torna a contribuição sindical optativa.

Fonte:Agência Câmara