Nota enviada a este blog pela presidência do SISEMSAL, em resposta a uma postagem do Blog Claudionor Cavalcante, que sugeriu a destituição da atual presidente do cargo, após suspensão de uma possível paralisação agendada para hoje. Confira:
Primeiramente nos cabe uma breve explanação a respeito do termo leviana e exaustivamente utilizado pelo relator “CAIXA DE PANDORA”, esta caixa se resume a uma urna aparentemente inofensiva, mas guardiã de diversas armadilhas e malefícios que quando aberta por curiosos desavisados externa mazelas diversas. Ora redator o Sisemsal é uma instituição diversa do município de Salgueiro, aqui vigoram 10 anos de gestão contínua e responsável, já decorrendo o terceiro mandato da atual Presidente não podendo ela guardar “caixas de pandora” para ela própria, deixando espinhos em sua própria gestão.
Como explanado o Sisemsal e o município de salgueiro são instituições distintas, não se confundindo, sendo seu único vinculo os servidores do nosso município, sendo seus gestores eleitos por mérito próprio e “no voto” após eleições legitimas, logo não existe aqui espaço para troca de favores como amplamente afirmado pelo relator (quando aduz que a filha da Presidente possui na atual gestão um cargo comissionado), existem oportunidades e pessoas com qualificação para exercer cargos a convite de qualquer uma das partes, aqui não há de se falar em impedimentos ou nepotismo, se foi isto que o relator quis insinuar, existe o profissional capacitado para exercer as funções a qual foi convidada.
Feitas estas considerações iniciais, sobre as afirmações inverídicas e bastante tendenciosas a respeito da Presidente passamos agora as inverdades levantadas contra a soberania da Assembléia realizada e da Comissão instituídas através do Blog Claudionor Cavalcante, inexistente na ultima gestão e que agora busca desesperadamente dar publicidade a todo custo a tudo que envolva a atual gestão.
Senhor relator, você como integrante do corpo jurídico da ultima gestão do município de Salgueiro é conhecedor da responsabilidade e do trabalho realizado pela Presidente do Sisemsal ao longo desses anos e vem neste primeiro momento da atual gestão lhe acusar de maneira equivocada e irresponsável de atuar de forma parcial e contra a vontade da assembléia realizada, ludibriando assim a opinião dos servidores quanto a atual Presidente eleita por eles.
Ademais, Senhor Relator, credibilidade é algo que se conquista com trabalho e honestidade, e infelizmente são coisas que tem faltado a esse blog, pois, de forma leviana, no momento em que acusa a Presidente do Sisemsal, repassa para os seus leitores vários artigos do estatuto, querendo demonstrar respaldo as suas falaciosas argumentações, contudo, todos eles são totalmente desconexos com o que relatado. Ato claro e inequívoco de um falacioso e de um desesperado que por tantos anos se manteve empregado nessa edilidade como comissionado.
Ademais, Senhor Relator, é de bom alvitre lembrar, que essa gestão do Sindicato tem mais de uma centena de demandas tramitando na Justiça, que buscam diferenças salariais de servidores que foram prejudicados em seus vencimentos na gestão anterior, onde o senhor, como advogado dessa edilidade na gestão anterior sempre procrastinou e fez com que essas ações se perpetuassem por anos na Justiça. E HOJE, SE APRESENTA COMO O GRANDE DEFENSOR DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO. OU SEJA, SENHOR RELATOR, O SENHOR ESTÁ SE APRESENTANDO COMO OPORTUNISTA, UM APROVEITADOR, QUE NÃO DESEJA AJUDAR A NOSSA CLASSE DE SERVIDORES, MAS APENAS CRIAR UM CIRCO DE HORRORES EM NOSSO MUNICÍPIO.
Dando continuidade aos fatos, a aludida assembléia foi realizada nos moldes do art. 11 §2º do Estatuto do SISEMSAL tendo formulado comissão para debater as tratativas junto ao gestor municipal, possuindo esta autonomia para proceder da maneira adequada para o bom cumprimento de suas atribuições e assim o fez, senão vejamos, em Assembléia restou decidido que a Presidente levaria a ata com a pauta de reivindicações solicitando audiência entre a comissão e o gestor a ser realizada em 10/04/2017, onde ocorrendo resposta negativa automaticamente seria realizada a paralisação no dia 11/04/2017, mas o que realmente ocorreu? A presidente “cancelou” a paralisação? NÃO, DE FORMA ALGUMA!
Conforme acertado em assembléia a Presidente se dirigiu na última sexta-feira ao gabinete do prefeito onde foi recepcionada pela secretária de Educação e Chefe de Gabinete, que neste momento passam por transição de cargos, onde diante do exposto apresentaram contraproposta para reunião apenas no dia 17/04/2017, de posse desta informação a presidente em caráter de urgência convocou a comissão, formulada em assembléia, para nova reunião às 17h na sede do Sisemsal onde ficou decidida a suspensão da paralisação e uma nova assembléia às 16h do dia 17/04/2017 para apresentação das respostas das reivindicações quando então, não satisfeitas estas, seria determinada paralisação através daquela assembléia soberana.
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Ou seja, em momento algum a Presidente deixou de representar os servidores do município, cumprindo fielmente suas obrigações na busca do direito dos servidores, bem como a comissão formalizada, agindo dentro da legalidade não incorrendo em nenhuma das possibilidades de perda do exercício do mandato.
Veja bem senhor redator, você tão entendido da legislação, inclusive do estatuto do Sisemsal, sindicato que não lhe representa, pois o senhor sequer é servidor do nosso município, sendo apenas convidado pela pessoa da presidente para dar publicidade aos atos daquela assembléia a ataca de forma desrespeitosa e inconsequente. A paralisação tão questionada pelo senhor, medida extrema que é, não traz hoje qualquer beneficio para o servidor que restou prejudicado por demais pelas ultimas alterações em seus direitos de greve, ou o senhor se especializou na legislação municipal e esqueceu a Carta Magna e não verificou as recentes decisões do STF sobre greve?
Por fim, aparenta que a sua preocupação, nobre redator, não é com o servidor, mas sim com o impacto na mídia de tamanha paralisação, pois nós como diretoria buscamos as melhorias sem prejuízos financeiros para o servidor, leia-se aqui “descontos por dias parados”, o redator esquece que tanto a data de reajuste quando as condições de retroatividade são negociáveis, podendo ser transacionadas a qualquer tempo, sendo o senhor conhecedor dessas tratativas que foram praticadas no ultimo ano da gestão a qual você fazia parte, e esta presidente, representante do servidor, em momento algum deixou de dialogar e entender as condições de quem estava a frente do município.
E a você Servidor Público a quem devemos total respeito e satisfação saiba que o Sisemsal sempre agiu de forma imparcial, independente de bandeira partidária, tendo trabalhado seu nome através, principalmente, do dialogo ao longo desses anos de gestão. Iniciamos com um grupo de 126 associados e crescemos assustadoramente margeando hoje a marca de 1000 associados, temos voz e participação junto a qualquer gestão do nosso município e não será qualquer acusação leviana e irresponsável de um blog sem qualquer credibilidade querendo criar nome com oposições sem qualquer fundamentação que irá desequilibrar a força do nosso grupo e as conquistas ao longo do tempo.
Continuamos juntos, lutando diariamente pelo servidor do nosso município, sempre em busca de melhorias para todos os servidores que tenho a honra de representar e de fazer parte como servidora pública do município de Salgueiro.
Agradeço a atenção e a confiança de todos, e desde já peço desculpas por ter que trazer esse desabafo por tamanha injustiça sofrida. Um pingo de justiça, tem um valor infinito.
A morte do jovem Edvaldo Alves, 19 anos, que estava protestando em março em Itambém-PE, quando foi atingido por um tiro de arma não letal, efetuado por um policial, é um dos assuntos mais comentados nesta terça-feira (11) no Estado de Pernambuco.
