Balança comercial tem superávit de US$ 7,14 bilhões em março

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 7,145 bilhões em março. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. O saldo positivo supera o recorde de março do ano passado, quando a balança ficou positiva em US$ 4,431 bilhões.

Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. No primeiro trimestre deste ano, a balança acumula superávit de US$ 14,424 bilhões.

A balança comercial tem superávit quando as exportações – que são vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior – superam as importações – que são as compras do país também no exterior.

Em março, as exportações brasileiras ficaram em US$ 20, 085 bilhões, superando os US$ 12,940 bilhões em importações. As exportações cresceram 20,1% em relação a março do ano passado, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante fevereiro deste ano, a alta foi de 1,6%.

As importações, por sua vez, cresceram 7,1% na comparação com março do ano passado e recuaram 7,2% em relação a fevereiro deste ano, também segundo o critério da média diária.

Fonte: Agência Brasil

Delator cita que esquema de corrupção bancou R$ 900 mil em despesas de Pezão

Despesas do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão(PMDB), foram bancadas com recursos do esquema de corrupção do Tribunal de Contas do Estado do Rio, segundo a delação premiada de Jonas Lopes de Carvalho Neto, filho do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes Junior.

Em depoimento exclusivo obtido por ÉPOCA, Jonas Neto contou ter recebido informações de que cerca de R$ 900 mil arrecadados junto a empresas, referentes à propina destinada aos conselheiros do TCE-RJ, foram desviados para pagamento de despesas de Pezão. Jonas Neto relatou que o portador da informação foi o atual subsecretário de Comunicação do Rio, Marcelo Santos Amorim, apontado como operador das propinas no governo do Estado. Marcelinho, como é chamado, é casado com uma sobrinha de Pezão.

“Marcelinho, além dos R$ 150 mil recolhidos na Milano, apresentou ao colaborador uma anotação indicando que teria arrecadado quase R$ 900 mil junto às demais empresas, mas teria utilizado a quantia para pagamento de despesas do governador Pezão”, disse Jonas Neto em seu depoimento. “Marcelinho seria operador de Pezão, tendo, inclusive, uma sala no Palácio Guanabara”, explicou o delator.

Em meio às graves revelações sobre a política fluminense, é a primeira vez que Pezão é envolvido diretamente no recebimento de propina relacionada ao esquema de corrupção no TCE-RJ, desbaratado na semana passada por meio da Operação Quinto do Ouro, que prendeu cinco dos sete atuais conselheiros do órgão.

Caso as acusações se comprovem, os pagamentos de propina teriam ocorrido já quando Pezão exercia o cargo de governador do Estado. Até agora, havia referências a pagamento de propina a Pezão, mas durante sua gestão como vice-governador de Sérgio Cabral (PMDB). Na Operação Calicute, deflagrada em novembro, foram encontrados bilhetes com um assessor de Cabral com referências a Pezão. As provas foram remetidas para investigação junto ao STJ.

Fonte Época

Apesar da ‘Carne Fraca’, exportação de carnes brasileiras sobe 9% em março

A exportação de carnes pelo Brasil aumentou 9% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira (3) o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

O resultado positivo ocorreu apesar da Operação Carne Fraca, deflagrada em 17 de março, e das restrições à importação da carne brasileira adotadas por alguns países logo após a divulgação das suspeitas, que incluíam corrupção de fiscais agropecuários e venda de carne estragada.

Segundo o MDIC, a exportação de carnes de frango, bovina e suína, juntas, somaram US$ 1,34 bilhão em março. No mesmo mês de 2016, foram de US$ 1,23 bilhão. Os valores consideram os embarques de carnes in natura e processadas.

Entretanto, se consideradas as exportações por tipo de carne, houve queda nas vendas da bovina para outros países em março. De acordo com o MDIC, as exportações somente de carne bovina in natura somaram US$ 404 milhões no mês passado, contra US$ 411 milhões de março de 2016.

As exportações de carne de frango e suína in natura, por outro lado, aumentaram no mês passado. A primeira, passou de US$ 511 milhões para US$ 571 milhões e, a segunda, de US$ 99 milhões para US$ 138 milhões.

Poucos dias depois da deflagração da Operação Carne Fraca, o Mdic chegou a divulgar números que apontavam para um tombo nas exportações de carne pelo Brasil. Nos dias seguintes, porém, as restrições à carne brasileira foram suspensas por alguns países, entre eles a China, maior importador do produto em 2016.

Fonte: Portal O Dia

Defesa de Temer quer que TSE só discuta provas apresentadas até 2015

Pouco antes do julgamento sobre a cassação da chapa formada em 2014 por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), a defesa do atual presidente juntou ao processo parecer contra a inclusão de delações da empreiteira Odebrecht no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral. O estudo é assinado pelo professor Luiz Fernando Casagrande Pereira, mestre e doutor em Direito e autor de artigos sobre processo civil e eleitoral.

Ele afirma que a antiga relatora, ministra Maria Thereza de Assis Moura, permitiu a “indevida ampliação objetiva das demandas” ao colher provas sobre fatos que não foram descritos nas petições iniciais, em 2014 e 2015. Assim, diz o professor, a ação original “desapareceu”.

O PSDB e a coligação favorável a Aécio Neves diziam, a princípio, que a chapa rival recebeu dinheiro desviado de empreiteiras contratadas pela Petrobras, gastou mais na campanha do que os R$ 296 milhões previstos e usou pronunciamentos oficiais em cadeia nacional para promover Dilma.

Só mais recentemente entraram indícios de que a Odebrecht, por exemplo, repassou mais de R$ 112 milhões à chapa para pagar o marqueteiro João Santana e comprar apoio de partidos em troca de tempo maior na propaganda gratuita na TV, inclusive por meio de “caixa três”.

O parecer diz que esses fatos, na época, eram desconhecidos até pelos investigadores da operação “lava jato”. Como já acabou o prazo para se apresentar novas ações, Casagrande Pereira entende que incluir questões alheias ao processo original é uma tentativa de “burlar o prazo” estipulado no ordenamento jurídico brasileiro.

Ações de investigação judicial eleitoral (Aije) só podem ser ajuizadas até 15 dias depois da diplomação dos candidatos, de acordo com a Constituição Federal. O prazo rígido, segundo Pereira, foi definido após longo debate da Assembleia Constituinte e segue entendimento de outros países. Para ele, trata-se mais do que mero formalismo: a defesa do período garante espaço ao contraditório e reconhece que “a democracia não convive bem com a instabilidade dos mandatos”.

Fonte: ConJur

Explosão no metrô de São Petersburgo deixa pelo menos 11 mortos

Pelo menos 11 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesta segunda-feira em um atentado ocorrido em um vagão do metrô na cidade russa de São Petersburgo, enquanto as autoridades também anunciaram ter neutralizado a tempo uma segunda bomba em outra estação.

O atentado foi realizado depois que o grupo Estado Islâmico (EI) informou que iria atacar a Rússia por conta de sua intervenção em apoio às forças de Bashar al-Assad na Síria, desde setembro de 2015.

A explosão aconteceu quando o metrô passava pelas estações do Instituto Tecnológico e de Sennaya, uma linha muito frequentada que atravessa o centro da segunda cidade da Rússia.

“Foi aberta uma investigação por ‘ato terrorista'”, indicou o Comitê de Investigação russo em um comunicado, afirmando que os investigadores examinarão “todas as outras pistas possíveis”.

Pouco depois, uma bomba caseira foi “detectada a tempo e neutralizada” em outra estação, Ploshad Vosstaniya, no centro da cidade, anunciou o Comitê antiterrorista.

Fonte: AFP