Top 10: Matérias mais acessadas de 20/03/2017 a 24/03/2017

1 – Secretário de Saúde denuncia que prefeitura tinha contrato de R$ 239 mil com laboratório particular

2 – Morre Olímpio Souza, um dos precursores da comunicação em Salgueiro

3 – Famílias são despejadas de casas inacabadas de programa habitacional em Salgueiro

4 – Agência do Trabalho de Salgueiro tem duas vagas de emprego em aberto

5 – Vereadora Paizinha Patriota requer ao Governo do Estado pagamentos de faturas da UTI do Pronto Socorro

6 – Secretaria de Saúde de Pernambuco afirma que já iniciou a regularização de repasses ao Pronto Socorro São Francisco

7 – Pronto Socorro São Francisco pode desativar UTI em 30 dias

8 – Moradores de Sertânia fazem a festa em canal da Transposição do Rio São Francisco

9 – Após publicação deste blog, Prefeitura de Salgueiro começa a reformar calçamento no Prado

10 – Gonzaga Patriota explica porque não votou o projeto de lei da terceirização

OAB se manifesta contra blogueira que fez comentários preconceituosos em foto de bebê com Síndrome de Down

A sede da Ordem dos Advogados do Brasil de Pernambuco divulgou uma nota de repúdio para os comentários preconceituosos da blogueira pernambucana Júlia Salgueiro em uma foto de uma criança com Síndrome de Down postada no Facebook. Os pais do bebê denunciaram a blogueira.

Confira a nota na íntegra: 

NOTA DE REPÚDIO

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Pernambuco (OAB/PE), através da sua Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, vem a público REPUDIAR comentários preconceituosos realizados pela blogueira pernambucana Sra. Júlia Salgueiro, que, utilizando-se da rede social Facebook, comparou crianças com Síndrome de Down a filhotes de cachorro, afirmando, dentre outros absurdos, “que são lindos quando são pequenos mas quando crescem só pensam em trepar”, tudo isso em alusão à foto que a Sra. Juliana Preto publicou do seu sobrinho, uma criança com Síndrome de Down. A OAB/PE se coloca à disposição da família, que já está tomando as devidas medidas legais em razão do crime previsto no art. 88 da Lei 13.146/15, ao passo em que vem lamentar o episódio, repudiando qualquer comportamento desumano, discriminatório e criminoso que afronte os direitos das pessoas com deficiência, em respeito não só à legislação pátria, mas também em relação às diversas convenções internacionais, ratificadas pelo Brasil. Inacreditável que em pleno século XXI a sociedade ainda seja vítima de atos dessa natureza. 

De acordo com o delegado que está a frente do caso, Paulo Rameh, da Delegacia de Casa Amarela, Júlia prestará depoimento na próxima segunda-feira e já foi solicitada a prisão preventiva para ela. 

Fonte: Diario de Pernambuco

Famílias reclamam de indenizações de transposição do Velho Chico

A construção dos canais para a transposição do rio São Francisco levou esperança de água a parte do semiárido nordestino, mas também trouxe problemas para comunidades e famílias retiradas para a passagem dos eixos leste e norte.

Durante três dias, o UOL visitou cidades nos Estados de Pernambuco e Paraíba e ouviu relato de agricultores que tiveram que sair de suas casas e terras para dar passagem ao eixo leste da transposição, inaugurado no último dia 10.

Apesar de sempre se colocarem como favoráveis à obra, eles criticam a forma como as desapropriações ocorreram, muitas vezes indenizando agricultores com valores bem abaixo do que valeriam suas posses.

“Ele ficou em depressão quando o processo começou”

O líder comunitário e rural Suitiberto Patriota, 56, ressalta que uma queixa dos moradores da região é com a escolha das terras para passagem dos canais. “Pegaram as terras baixas, que eram as mais produtivas. Eram as melhores terras, onde havia plantações. Eles tiraram mais que terras, levaram o sonho, a vida das pessoas. Isso as indenizações não pagam”, conta o líder, que é o representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sertânia (PE) e interlocutor de dez entidades locais.

Neuza Ramos, viúva de Heleno Palmeira, conta que marido ‘morreu de desgosto’

Um dos maiores críticos desse processo foi Heleno Palmeira, morador do distrito de Pernambuquinho, em Sertânia, que morreu aos 74 anos em novembro. “Meu marido estava bonzinho aqui na sala, disse de repente que deu uma agonia na cabeça, que ficou cego e ali mesmo morreu”, conta a viúva, Neuza Ramos, 71, que diz que a luta dele por suas terras acabou acelerando a morte. “Ele ficou em depressão desde que esse processo começou”, completa.

A execução das obras também foi de grande sofrimento. “Toda vez que tinha as implosões na obra ele tirava as vaquinhas pra longe. Andava 1 km. Sem contar que as pedras e escombros matavam a palma que ele plantava. Cada explosão matava ele um pouquinho. Muitas vezes ele tirava as vacas chorando, era muito revoltado com o que fizeram”, conta.

“Minha terra foi cortada ao meio”

Em Monteiro (PB), Maria Aparecida de Souza Pereira, 49, conta que recebeu R$ 13 mil de indenização, em 2014, por uma área às margens da BR-110 onde havia o parque de vaquejada Recanto Verde, localizado no sítio Mulungu. A família, porém, não aceita o valor –que não representaria 20% do preço correto– e procurou a Justiça.

Maria Aparecida Pereira teve um terreno em Monteiro (PB) desapropriado e luta na Justiça por uma indenização maior

“Minha terra foi cortada ao meio, sobrou só uma pequena área para criar os cavalos”, conta a mulher, que é proprietária de um bar às margens da rodovia e ao lado do canal.

A família de Pereira já foi chamada pela Justiça e houve uma audiência, mas o governo não apresentou proposta. “Nós pedimos R$ 100 mil, mas baixamos para R$ 80 mil e, por fim, oferecemos 50 mil, mas eles não sinalizam nada. Estamos aguardando”, diz.

Ela relata que o prejuízo sentimental foi maior do que a questão financeira. Segundo diz, o filho de 33 anos foi o que mais sofreu com a perda das terras. “Ali era o sonho dele, o parque era o que ele mais queria na vida. Ele disse ao engenheiro que podia dar um caminhão com dinheiro a ele que ainda assim preferiria o parque. Hoje não temos mais área”, explica.

“Fomos enganados, fizeram muito medo”

Manoel Messias e Maria Ilza receberam R$ 21 mil de indenização por um terreno de 7 hectares: “O dinheiro não deu nem para construir uma casa nova”, contam

Já o casal Manoel Messias, 50, e Maria Ilza, 51, moradores do sítio Brabo Novo, também em Sertânia, recebeu R$ 21 mil de indenização por um terreno de 7 hectares (cada hectare equivale a 10 mil m²), onde ficava a casa onde viviam e plantações.

“O dinheiro dado não deu nem para construir uma casa nova, tive que vender muitos animais para concluir a parte de dentro, porque a parte de fora e a cisterna eu não fiz ainda”, diz Messias.

“Fizemos essa casa em três vezes, demorou. Na época, não teve negociação nenhuma, vieram aqui, olharam e deram o preço. Fomos enganados, fizeram muito medo. Acabou que aceitamos, mas não devíamos, porque pagaram muito menos do que valia”, completa Ilza.

O casal Genival Gomes dos Santos, 59, e Rosilene Pinheiro, 44, mora no sítio Barreiras desde 2008 e conta que na comunidade Sant’Ana –onde vivem 16 famílias– a água da barragem foi levada pelas obras. “A água que tínhamos, o canal levou. Hoje, temos a construção aqui do nosso lado e não podemos pegar porque proíbem. A situação, para a gente, piorou. A gente espera que logo deem uma solução”, conta Rosilene, que compra por R$ 120 um caminhão-pipa com 8.000 litros de água.

Casas com falhas e cupins

Parte do teto da sede da Associação Vila Produtiva Rural do Sítio Salão desabou logo após a entrega do imóvel aos moradores de Sertânia (PE)

Em Sertânia, a Agrovila Produtiva também tem relato de problemas. No local, moram agricultores que foram atingidos pelas obras, mas não receberam indenização e foram contemplados com casa e terras. 

Alguns moradores dizem que receberam casas com falhas. A própria presidente da Associação Vila Produtiva Rural do Sítio Salão, Elielma Ferreira, explica que a sede da associação está fechada porque parte do teto cedeu. “Há muitas reclamações, as casas aqui todas têm cupim, e elas já vieram com esse problema. Na associação, o telhado afundou”, conta.

Na residência de Ana Paula Porfírio, 38, os problemas estão logo no batente da entrada, onde há diversas rachaduras no chão. Além disso, ela afirma que a casa veio com falta de telhas, o que faz com que os móveis fiquem molhados e inchados. “Já entregaram assim, e não adianta reclamar porque eles não resolvem, dizem que é nossa obrigação fazer manutenção. Mas como é obrigação da gente, pobre, se eles já entregaram assim?”, questiona a moradora, que recebeu a casa no dia 2 de dezembro de 2015.

Ministério diz que realizou estudos para definir valores

Para a construção dos canais, o Ministério da Integração Nacional informou que indenizou 2.553 propriedades. “A equipe do ministério realizou estudos técnicos de acordo com a regularização fundiária de cada local para produzir a tabela base de valores para pagamentos das indenizações. Com a tabela-base, foi produzido um laudo técnico para cada um dos 2.553 terrenos indenizados com informações específicas”, informou.

Segundo o órgão, as demais 848 famílias não proprietárias ou donas de pequenas propriedades de terra foram reassentadas nas Vilas Produtivas Rurais, construídas pelo Ministério da Integração Nacional. Ao todo, o Projeto São Francisco construiu 18 Vilas Produtivas Rurais nos Estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba. 

“O investimento do governo foi de R$ 207,5 milhões. As casas têm 99 m², e os locais têm rede de água, esgoto e energia elétrica, além de postos de saúde, escola, espaço de lazer e áreas destinadas ao comércio e à construção de templos religiosos.” 

“Além das infraestruturas, as famílias contam com visitas periódicas dos técnicos do Ministério da Integração Nacional e participam de capacitações e oficinas, com objetivo de garantir a reinserção e a organização socioeconômica das comunidades”, diz o ministério.

Fonte: UOL

Doria quer conceder todos parques de SP à iniciativa privada até o fim do ano

A gestão João Doria (PSDB) pretende repassar a administração dos 107 parques municipais de São Paulo à iniciativa privada até o fim deste ano. O chamamento público para a concessão dos equipamentos, segundo informou o prefeito na manhã deste sábado (25/03), deverá ser aberto entre junho e agosto. O chamamento organizará as concessões em pacotes, que incluirão um parque de grande porte – como o Ibirapuera, na zona sul, ou o Parque do Carmo, na zona leste – e quatro menores.

Doria não deu mais detalhes de como será o processo. “Vamos ter ações combinadas, um parque mais nobre e outros mais afastados. Para que os parques mais ermos, da periferia, sejam adotados e tenham uma boa gestão também”, disse o prefeito na manhã deste sábado, em evento no Ibirapuera. De acordo com Doria, várias empresas já demonstraram interesse em gerir o Ibirapuera, mas “oportunamente” será feito o anúncio do escolhido. “Não é uma cidade vendida, é a cidade melhorada, mais humanizada”, defendeu.

A capital tem 106 parques municipais. Até abril, segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, será inaugurado um novo parque: o do Chuvisco, no Jabaquara, na zona sul. Nos casos dos parques Ibirapuera e do Carmo, Doria também quer conceder os planetários.

Durante o evento, o prefeito foi abordado por representantes de cooperativas, que temem perder o trabalho com as mudanças na administração. Segundo Antonia Cileide de Oliveira de Souza, presidente da Cooperativa dos Vendedores Autônomos do Ibirapuera, o prefeito assegurou que a entidade de ambulantes continuará operando mesmo com as concessões. “Se a mudança é para ser boa, não pode ser de uns e outros não. Tem de ser para todos”, afirmou Antonia.

Doria esteve no Ibirapuera, acompanhado da primeira-dama, Bia, para apresentar a reforma de oito dos 16 banheiros do local, feita com R$ 450 mil pagos por empresas. Segundo ele, a manutenção também não terá custos para a Prefeitura. A conclusão das obras nos banheiros deve ser ocorrer em até 60 dias, quando também devem ser inauguradas novas quadras esportivas no parque, reformadas por empresas. Nos banheiros, 14 grafiteiros pintaram 11 novos murais.

Fonte: Época Negócios

Bulgária vence e deixa Holanda em situação delicada nas Eliminatórias para o Mundial 2018

A Bulgária venceu a Holanda por 2 a 0 neste sábado, no Estádio Nacional Vasil Levski, em Sofia, Bulgária, e ficou mais perto da briga pra vaga na próxima Copa do Mundo.

Os dois gols do time da casa foram marcados pelo atacante Spas Delev, que atua no futebol polonês desde o começo do ano passado.

Agora, a Bulgária foi para os nove pontos, a apenas um da Súecia, que está em segundo na chave e hoje conquistaria vaga na repescagem.

A Holanda, por sua vez, se complicou. Afinal, estacionou nos sete pontos e ficou longe dos concorrentes diretos, na quarta colocação da chave.

A França lidera, com 13, depois de bater Luxemburgo neste sábado.

Na próxima rodada, a Bulgária vai à Bielorrúsia encarar a seleção local, enquanto a Holanda recebe Luxemburgo, em casa.

Fonte: ESPN

STJ garante prisão domiciliar à mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral

Nesta sexta-feira (24), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu recurso da defesa da advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mantendo a decisão da Justiça Federal no Rio que concedia a ela prisão domiciliar. Segundo o STJ, a decisão da concessão da liminar, será publicada na terça-feira (28).

A ministra Maria Thereza de Assis Moura foi quem avaliou e concedeu à liminar restabelecendo a decisão do juiz federal Marcelo Bretas, sobre o pedido da defesa da ex-primeira dama do Rio de Janeiro.

O processo de soltura da advogada terá início na próxima segunda-feira (27), de acordo com o advogado Alexandre Lopes de Oliveira, que defende Adriana. De acordo com a decisão do magistrado, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, o imóvel para o qual Adriana seria levada cumpre pré-requisitos determinados, como não ter linha telefônica e internet.

Além de, o juiz compreender que os filhos menores do casal, de 10 e 14 anos, não poderem ser privados simultaneamente do convívio com os pais, que estão presos. Atualmente os dois menores moram com o irmão, o deputado federal Marco Antônio Cabral, fruto do primeiro casamento de Sérgio Cabral com Susana Neves.

Fonte: Capital News