Top 10: Matérias mais acessadas de 12/12/2016 a 16/12/2016

1 – Salários de prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários de Salgueiro serão reajustados a partir de janeiro

2 – Violência exacerbada: Mais um homicídio registrado em Salgueiro

3 – Detran de Pernambuco divulga resultado do Programa CNH Popular

4 – Serralheiro é detido com papelotes de cocaína em Salgueiro

5 – Agência do Trabalho de Salgueiro tem cinco vagas de emprego disponíveis

6 – Salgueiro: Homem com passagens pela polícia é morto no bairro Santa Margarida

7 – Professora comenta polêmico voto de Creuza Pereira na Câmara dos Deputados

8 – Volta a chover no município de Salgueiro e região

9 – Ponto de Vista – Insegurança em Salgueiro

10 – Aumento de salários dos poderes legislativo e executivo de Salgueiro revolta população

Preso, Sérgio Cabral volta ao Rio e ficará novamente em presídio de Bangu

Preso, o ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, voltou, neste sábado (17) ao Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Depois de passar rapidamente pelo Instituto Médico Legal (IML), na região da Leopoldina, Centro do Rio, Cabral foi conduzido por agentes da Polícia Federal ao Presídio Pedro Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8.

Ao chegar no presídio, Cabral foi vaiado por pessoas que visitavam internos no complexo penitenciário. Os manifestantes, alguns bombeiros, chegaram a acender fogos para “comemorar” a chegada do ex-governador à penitenciária. Painéis com imagens de Cabral e da mullher, a advogada Adriana Ancelmo, também presa, estavam expostos do lado de fora do presídio.

Cabral desembarcou no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), após aproximadamente 1h30 de voo de Curitiba para a capital fluminense, na tarde deste sábado (17). Ele deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, por volta das 10h.

Fonte: G1

Hillary Clinton culpa Putin e chefe do FBI por sua derrota

A ex-candidata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton declarou ter perdido a eleição presidencial para Donald Trump por duas razões: ciberataques do governo russo e uma carta do diretor do FBI (agência de investigação norte-americana) com novos questionamentos sobre seus e-mails polêmicos, segundo publicou nessa sexta-feira (16) o jornal The New York Times.

Hillary se reuniu na noite da quinta-feira (15) em Manhattan com um grupo de financiadores de sua campanha e disse pela primeira vez publicamente que a Rússia e, mais especificamente, seu presidente Vladimir Putin, são em parte responsáveis por sua derrota. “A Rússia buscou enfraquecer nossa democracia por meio de ciberataques a alvos democratas, como o Comitê Nacional e os e-mails do chefe da campanha, John Podesta”, afirmou Hillary.

De acordo com a ex-candidata, esses ataques foram o resultado de “um problema pessoal” de Putin com ela por sua declaração de que as eleições legislativas russas de 2011 foram arranjadas. “Putin me culpou publicamente pela torrente de indignação do seu próprio povo, e essa é a linha direta entre o que ele disse e o que fez nessa eleição”, acrescentou.

Para a democrata, esse não é só um ataque contra ela sua campanha, mesmo que isso possa ter atirado lenha na fogueira. “Isso é um ataque contra o nosso país”.

“Denúncia indecente”

A Casa Branca acusa Putin de estar por trás dos ataques informáticos que interferiram na eleição e prometeu retaliação, uma denúncia que a Rússia considerou “indecente”.

O presidente eleito, Donald Trump, que designou como secretário de Estado um grande empresário próximo a Putin, o presidente da ExxonMobil, Rex Tillerson, põe em dúvida o fato de os russos estarem por trás dos ciberataques. “Se a Rússia ou outra entidade realizava ataques informáticos, por que a Casa Branca esperou tanto tempo para reagir? Por que só se queixaram depois que Hillary perdeu?”, tuitou Trump.

Durante a conversa com os doadores de campanha, Hillary voltou a dizer que a carta do diretor da FBI, James Comey, divulgada poucos dias antes da eleição, contribuiu para a sua derrota em vários estados-chave. O documento continha novos questionamentos sobre os e-mails enviados do seu servidor privado quando era secretária de Estado.

Dois dias antes da eleição, Comey finalmente anunciou que a reabertura da investigação por parte do FBI não revelou nada significativo e que não iniciaria nenhum procedimento em relação a Hillary.

Fonte: Agência Brasil

Ministro da Justiça quer acabar com comércio e uso de maconha no Brasil

O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, quer erradicar o comércio e uso de maconha no Brasil. O objetivo aparece nos termos do Plano Nacional de Segurança, cujo conteúdo foi apresentado a especialistas e pesquisadores da área no início desta semana e já foi alvo de críticas.

Para conquistar seu objetivo, Moraes pretende focar principalmente nas plantações em território paraguaio, considerado um dos principais exportadores do entorpecente no continente, mas há também a intenção de realizar parcerias para combater laboratórios da droga na Bolívia e no Peru.

A intenção ambiciosa vai, de acordo com especialistas, na contramão da política antidrogas na maior parte do mundo, que tem avançado em debates pela descriminalização e legalização da maconha frente a opção da “guerra às drogas”. Mesmo assim, a pasta pretende injetar recursos para fazer com que o fluxo da droga diminua e, eventualmente, cesse em todo o território nacional.

Moraes convidou representantes de cinco instituições civis que atuam na área da segurança para apresentar o conteúdo do plano, que está em elaboração e tinha previsão inicial de lançamento para este mês. Em duas horas e meia, o ministro detalhou como deverá ser executada a iniciativa, mostrando informações em mais de 90 slides de uma apresentação de power point. Quando se referiu a um dos eixos do plano, o combate a crimes transnacionais, Moraes expôs, em um slide com uma planta de maconha ilustrativa, a sua visão sobre o assunto. Em viagem ao Paraguai em julho deste ano, o ministro foi visto cortando pés de maconha munido de um facão.

“É uma ideia absolutamente irreal, de uma onipotência, querer reduzir drasticamente a circulação de maconha na América do Sul, como ele falou. É grave ele achar que vai ter esse poder. O plano Colômbia fez com que os Estados Unidos injetassem bilhões de dólares contra as plantações de coca e isso não foi suficiente”, disse Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes e ex-diretora-geral do sistema penitenciário do Estado do Rio, que participou do encontro no gabinete da presidência em São Paulo, localizado na Avenida Paulista.

Em novembro, Moraes já havia participado de um encontro com países do Cone Sul para discutir combate ao crime na região de fronteira. Na oportunidade, ele destacou a necessidade de se aumentar o número de operações coordenadas com os vizinhos, ampliando a cooperação entre as polícias. Além do combate às drogas, compõe o eixo de crimes transnacionais, o enfrentamento ao tráfico de armas, ao tráfico de pessoas e ao contrabando.

“Comecei a trabalhar na área da segurança nos anos 1980. Estou nessa há 30 anos, me sentei com vários ministros e ouvi vários planos, mas esse é o pior”, completou Julita. Isso porque, segundo ela, além da proposta no campo das drogas, o plano se estende por outros três eixos [combate à violência doméstica, redução de homicídios e modernização do sistema penitenciário] e peca por ser “megalomaníaco”, com ideias que “custariam um orçamento que ele não tem”.

Fonte: R7

Por 2018, Alckmin se afasta de Temer e da cúpula do PSDB

Enquanto em Brasília o senador Aécio Neves e o chanceler José Serra atuam para ampliar o espaço dos tucanos no governo Michel Temer e influenciar a área econômica, em São Paulo o governador Geraldo Alckmin cada vez mais se afasta do Palácio do Planalto e da cúpula do PSDB. Ele adotou internamente independência e um discurso dissonante fora dos muros do partido.

Principal bandeira das bancadas tucanas no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que coloca um teto no crescimento dos gastos públicos pela inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos, foi alvo de críticas do tucano.

“Se nós vamos ter por 20 anos nada a aumentar acima da inflação, já começa que a saúde é dolarizada e aumenta acima da inflação. Ela tem custos dolarizados. A demanda cresce, a medicina fica mais sofisticada, a população, mais idosa. A conta não fecha”, afirmou Alckmin na semana passada após uma cerimônia realizada na sede do Ministério Público Estadual, no centro da capital.

Em outro sinal de afastamento das teses defendidas pela cúpula nacional do PSDB, Alckmin não compactuou com a pressão exercida sobre Temer por mais espaço no governo federal. Ele avalia, segundo um interlocutor próximo, que a Secretaria de Governo, cargo que deve ser entregue ao deputado Antonio Imbassahy (BA), atual líder do partido na Câmara, só trará desgaste.

Para Alckmin, o partido não precisa de mais espaço, mas de mais independência em relação ao governo Temer. “O PSDB é que vai pagar a conta pelo desgaste do governo em 2018. O partido não devia buscar cargos”, disse ao Estado o deputado estadual Pedro Tobias, presidente do PSDB paulista.

Durante o processo de formação do ministério de Temer, Alckmin foi convidado a indicar um nome, mas declinou da proposta. Para não deixar sua digital registrada na gestão do peemedebista, fez questão de dizer que a escolha do aliado Alexandre de Moraes para a pasta da Justiça foi uma escolha pessoal do presidente.

Fonte: Agência Estado

Ministro do STF quebra sigilo bancário do DEM em inquérito contra Agripino Maia

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou a quebra do sigilo bancário do Diretório Nacional do partido Democratas, no período de 1.º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014, e o afastamento dos sigilos telefônicos do presidente do partido, senador José Agripino Maia (DEM-RN), do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e de Raimundo Maia, primo do senador, pelo mesmo período.

A medida é parte das investigações de um dos inquéritos que correm no STF contra Agripino – neste caso, sobre pagamento de propina nas obras da Arena das Dunas, construída pela OAS para a Copa do Mundo de 2014. O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A decisão foi comunicada na quinta-feira, 15, em despacho de Barroso ao presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Barroso também notificou companhias de telefonia para que enviem “todos os dados e registros contidos nos cadastros dos investigados e dos interlocutores das ligações, bem como todos os respectivos registros de chamadas (data, tipo de chamada, se foi texto ou voz, duração), incluindo o número de identificação do equipamento móvel (IMEI) e as Estações Rádio-Base (ERBs) transmissoras e receptoras das ligações e suas respectivas localizações”.

A suspeita é de que o Agripino teria recebido propina da empresa OAS, em troca de seu auxílio político na superação de entraves à liberação de recursos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) direcionados à construção da Arena das Dunas. A OAS venceu a licitação da obra na gestão de Rosalba Ciarlini (DEM).

Numa das manifestações anteriores da PGR no inquérito, o procurador-geral Rodrigo Janot havia sustentado ao Supremo que as investigações “apontam para a efetiva solicitação e recebimento, pelo investigado, de forma oculta e disfarçada, de vantagens pecuniárias indevidas, oriundas de sua intervenção para solucionar entraves referentes a controles externos sofridos pela construção da denominada Arena Dunas, pelo grupo empresarial OAS”, disse Janot, que também suspeita de lavagem de dinheiro.

Fonte: Estadão