Top 10 – Matérias mais acessadas de 10/10/2016 a 14/10/2016

1 – Decisão do STF atinge em cheio o município de Serrita-PE

2  – Serrita: Jovem morre em acidente de moto próximo ao povoado de Santa Rosa

3 – Lançamento da pedra fundamental da Nova Catedral reúne multidão em Salgueiro

4 – Ciel Rodrigues, mais um talento de Salgueiro para todo o Brasil

5 – Pipeiros sem receber há 15 meses pretendem realizar protesto em Salgueiro-PE

6 – Humberto denuncia que Michel Temer adiou a transposição de olho em 2018

7 – PEC do teto dos gastos é aprovada em primeiro turno; saiba como os deputados pernambucanos votaram

8 – Botijão de gás explode em residência no município de Exu-PE

9 – Deputado pernambucano faz apelo ao STF sobre decisão da prática da vaquejada

10 – Padre é preso em Crato-CE sob acusação de crime de pedofilia

Meninos de 12 e 13 anos serão vacinados contra HPV em 2017

A partir de janeiro de 2017, meninos de 12 e 13 anos vão passar a receber a vacina contra o HPV. O anúncio foi feito esta semana pelo Ministério da Saúde.

O HPV é um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões precursoras de câncer, como o câncer de colo de útero e garganta. Devem ser imunizados 3,6 milhões de meninos. Até 2020, a faixa etária deverá ser ampliada e passará a ser de 9 a 13 anos.

Em 2014, o governo federal iniciou a imunização gratuita contra o HPV em meninas de 9 a 13 anos com a vacina quadrivalente. A faixa etária foi escolhida por apresentar maior benefício em razão da grande produção de anticorpos e por ter sido menos exposta ao vírus por meio de relações sexuais.

Fonte: Agência Brasil

Tabira: ‘Caso Andreza e Rosália: STJ nega novo pedido de desclassificação e acusado vai a júri popular’

No último dia 13.10, após decisão do relator Ministro Nefi Cordeiro, a Sexta Turma do STJ, certificou por fim por unanimidade que o assunto tratado no processo do atropelamento e morte das jovens Andreza Thaylane Ferreira dos Santos, 18 anos, e Rosália Medeiros Oliveira, 19 anos, em 19 de dezembro de 2013, tendo como acusado Hebson Thiago Silva Sampaio, é homicídio qualificado.

A defesa de Hebson entrou com todos os recursos possíveis, pedindo que fosse desclassificado o crime para homicídio culposo, com exclusão da qualificadora de perigo comum, bem como a anulação de todos os atos processuais praticados.

Hebson foi autuado por homicídio. Esse foi o entendimento da Delegada plantonista no dia da ocorrência. Segundo ela, Hebson assumiu o risco de produzir o resultado, sendo autuado por homicídio comum e não como crime de trânsito. Ele estava embriagado no dia do episódio, fator determinante para que perdesse controle do carro em alta velocidade e atropelasse as vitimas.

Com esta decisão o processo voltará à comarca de Tabira, onde deve ser marcado o júri popular.

Relembre o caso

No dia 19 de dezembro de 2013, Hebson Thiago Silva Sampaio, 25 anos, autônomo, morador da Rua Antônio Cordeiro da Silva, no bairro João Cordeiro, Tabira, atropelou duas estudantes, Andreza Thaylane Ferreira dos Santos, 18 anos, que morreu na hora e Rosália Medeiros Oliveira, 19 anos, que ficou em estado grave, tendo que ser transferida para o Recife onde acabou falecendo na tarde do sábado 21 de dezembro de 2013.

Hebson que foi localizado em sua residência confessou que se deslocava em alta velocidade perdendo o controle do veículo que rodopiou  atropelando as vitimas. No interior do veículo GM Montana, cor prata, ano 2005, placa MOF 5422 envolvido no acidente foram encontradas 02 (duas) garrafas de cerveja vazias.

O acusado admitiu que estava ingerindo bebida alcoólica antes do acidente e obteve laudo médico atestando embriaguez. Foi conduzido para a DP de Afogados da Ingazeira onde foi autuado em flagrante delito.

Fonte: Blog do Marcello Patriota

Ba­ta­lhão de 22,7 mi­lhõ­es es­tá sem tra­ba­lho for­mal no Brasil

Uma no­va me­to­do­lo­gia do Ins­ti­tu­to Bra­si­lei­ro de Geo­gra­fia e Es­ta­tís­ti­ca (IBGE) apon­ta um ce­ná­rio ain­da mais de­vas­ta­dor pa­ra o de­sem­pre­go no país. Di­vul­ga­do on­tem, o le­van­ta­men­to mos­trou que exis­tem ho­je no Bra­sil 22,7 mi­lhões de pes­soas de­sem­pre­ga­das, su­bo­cu­pa­das ou ina­ti­vas mas com po­ten­cial pa­ra tra­ba­lhar. Se­gun­do o ór­gão, os nú­me­ros mos­tram que, no se­gun­do se­mes­tre de 2016, es­ta­va fal­tan­do tra­ba­lho pa­ra to­do es­se con­tin­gen­te de bra­si­lei­ros.

Se­gun­do o IBGE, so­ma­dos os con­tin­gen­tes de pes­soas de­so­cu­pa­das (11,6 mi­lhões), pes­soas su­bo­cu­pa­das por in­su­fi­ciên­cia de ho­ras tra­ba­lha­das (4,8 mi­lhões) e na for­ça de tra­ba­lho po­ten­cial (6,2 mi­lhões) há um to­tal de 22,7 mi­lhões de pes­soas com ca­pa­ci­da­de de tra­ba­lhar mais, o que re­pre­sen­ta­va 13,6% dos 166,3 mi­lhões de bra­si­lei­ros em ida­de pro­du­ti­va (com 14 anos ou mais de ida­de). “As pes­soas que­rem tra­ba­lhar”, de­fi­niu Ci­mar Aze­re­do, coor­de­na­dor de Tra­ba­lho e Ren­di­men­to do IBGE.

Co­mo re­sul­ta­do, a ta­xa com­pos­ta da su­bu­ti­li­za­ção da for­ça de tra­ba­lho vol­tou ao pa­ta­mar do pri­mei­ro tri­mes­tre de 2012, quan­do tam­bém es­ta­va em 20,9%. O re­sul­ta­do vi­nha mos­tran­do ten­dên­cia de que­da até o ter­cei­ro tri­mes­tre de 2014.

No se­gun­do tri­mes­tre de 2016, a jor­na­da mé­dia se­ma­nal de ho­ras tra­ba­lha­das fi­cou em 39,1 ho­ras, pe­río­do me­nor do que a jor­na­da 40,1 ho­ras re­gis­tra­da no se­gun­do tri­mes­tre de 2012, ano de iní­cio da pes­qui­sa. O le­van­ta­men­to mos­tra que ape­nas 52,5% da po­pu­la­ção ocu­pa­da tra­ba­lha­vam en­tre 40 e 44 ho­ras se­ma­nais.

“Fa­ço bi­co de pe­drei­ro e de bom­bei­ro elé­tri­co. Em­pre­go mes­mo não con­si­go há três me­ses”, re­cla­ma o po­cei­ro (fu­ra­dor de po­ços) Car­li­to Fer­rei­ra, de 29 anos. Ele diz que, no ano pas­sa­do, ga­nha­va com po­ços ar­te­sia­nos cer­ca de R$ 3 mil por 15 dias de tra­ba­lho. “Ho­je não gan­ho o sa­lá­rio mí­ni­mo, e pre­ci­so sus­ten­tar mi­nha mu­lher Ra­fae­la, e meu fi­lho Lu­cas, de 7 anos”, la­men­ta.

Con­for­me es­cla­re­ce o ana­lis­ta do IBGE Mi­nas Gus­ta­vo Fon­tes, a ta­xa com­pos­ta de su­bu­ti­li­za­ção da for­ça de tra­ba­lho, di­vul­ga­da on­tem, for­ne­ce­rá mais pos­si­bi­li­da­de de in­ter­pre­tar o qua­dro de de­so­cu­pa­ção no país. Se­gun­do ele, a ta­xa clás­si­ca, que me­de as pes­soas que efe­ti­va­men­te fo­ram em bus­ca de opor­tu­ni­da­de mas não con­se­gui­ram, ain­da é o in­di­ca­dor que vai ba­li­zar as po­lí­ti­cas pa­ra re­du­ção do de­sem­pre­go. Mas os no­vos da­dos vão per­mi­tir ir mais além e de for­ma mais com­ple­ta a di­nâ­mi­ca do de­sem­pre­go, e de­mons­trar, por exem­plo, a si­tua­ção do Car­li­to, que con­se­gue bi­cos, mas na­da que lhe ga­ran­ta um em­pre­go.

“O mer­ca­do de tra­ba­lho tem nú­me­ro con­si­de­rá­vel de pes­soas e elas, de cer­ta for­ma, não es­tão sen­do to­tal­men­te ab­sor­vi­das por ele. Es­ses da­dos mos­tram tam­bém que elas não es­tão sen­do con­tem­pla­das pe­las opor­tu­ni­da­des. Os in­di­ca­do­res per­mi­tem ir além do con­cei­to sim­ples de de­so­cu­pa­do”, afir­ma.

Fonte: Estado de Minas

“Não há nenhuma perseguição aos mais pobres”, diz Temer sobre ajuste fiscal

O presidente Michel Temer disse neste sábado que em seu governo “não há nenhuma perseguição aos mais pobres”. Sua proposta de ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas tem sido alvo de críticas por supostamente pesar justamente sobre os menos favorecidos.

Nesse momento, Temer busca aprovar no Congresso Nacional um teto de vinte anos para as despesas federais que potencialmente pode reduzir recursos para área de educação e saúde.

Ao ser questionado pela BBC Brasil sobre porque o governo não discute também a alternativa de elevar impostos sobre a parcela mais rica da população, por exemplo taxando dividendos distribuídos para sócios de empresas, o presidente deixou no ar a possibilidade de adotar a medida.

“O primeiro ponto que nós cogitamos foi, precisamente, a contenção do gasto público. E essas críticas (sobre o ajuste fiscal recair sobre os mais pobres), penso eu, não tem procedência, porque na verdade nós vamos caminhar muito ainda, não sabemos o que vamos fazer no futuro”, disse.

“Evidentemente, se houver a necessidade de taxar os mais ricos, e até faço um parênteses, não há nenhuma perseguição aos mais pobres”, continuou.

Para reforçar sua argumentação, Temer lembrou que após assumir a Presidência do país concedeu aumento para o benefício do Bolsa Família. 

Ele também destacou que seu governo está dando continuidade ao programa petista Minha Casa Minha Vida. O problema é que as construções para famílias de mais baixa renda, que recebem subsídio maior e por isso custam mais para o governo, já estavam quase paralisadas desde a administração Dilma Rousseff – e essa tendência deve continuar já que Temer mudou as regras para uso de recursos do FGTS no programa.

As declarações foram dadas durante breve coletiva de imprensa em Goa, na Índia, onde Temer participa neste fim de semana da oitava cúpula dos BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Teto dos gastos

A ideia de limitar o aumento das despesas federais à inflação do ano anterior foi aprovada em primeira votação nesta segunda-feira pela Câmara dos Deputados, em larga vitória do governo Temer. Por ser uma proposta de emenda constitucional (PEC), a matéria ainda passará por nova análise dos deputados e depois por duas votações também no Senado.

Apoiadores da medida dizem que ela é essencial para frear a expansão dos gastos públicos e reverter o déficit bilionário do governo. Segundo eles, isso vai aumentar a confiança dos investidores no país, gerando mais investimentos e empregos.

Já os críticos dizem que a proposta é muito radical e vai provocar fortes perdas de gastos sociais.

Dois pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, tem defendido o aumento dos impostos sobre as classes de maior renda como forma mais justa de reequilibrar as contas públicas.

Sua principal proposta é recriar o imposto sobre dividendos (lucro distribuído pelas empresas a seus acionistas), que foi extinto em 1995. Em um estudo premiado no ano passado pelo Tesouro Nacional, com uma série de sugestões de mudanças tributárias, eles estimaram que a volta da alíquota de 15% cobrada sobre dividendos geraria uma receita anual de R$ 50 bilhões, atingindo 2,1 milhões de brasileiros.

Apesar do reconhecimento, o Ministério da Fazenda não tem mostrado simpatia pela proposta. Opositores da medida argumentam que as empresas já pagam imposto quando auferem seus lucros, antes de distribuir parte dele como dividendos. Dessa forma, consideram que o novo imposto seria uma bitributação.

De acordo com levantamento dos pesquisadores do Ipea, dos 34 países da OCDE (organização que reúne as nações mais industrializadas do mundo e alguns emergentes), apenas a Estônia não tributa dividendos. Todos os demais praticam a bitributação.

Fonte: BBC

Acordo sobre eliminação progressiva de gases é adotado em Ruanda

Após uma noite de negociações, quase 200 países assinaram neste sábado (15), em Kigali, capital de Ruanda, um acordo que visa à eliminação progressiva dos hidrofluorocarbonos (HFC), um dos gases do efeito estufa considerados muito nocivos para o clima.

“No ano passado, em Paris [durante a COP21], prometemos proteger o mundo dos piores efeitos da mudança climática. Hoje honramos esta promessa”, afirmou o diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Erik Solheim, citado em um comunicado, segundo a France Presse.

Juridicamente vinculante, o acordo de Kigali supõe um passo importante na luta contra o aquecimento climático e permite dar um sinal positivo a menos de um mês da próxima grande conferência anual sobre o clima, a COP 22, em Marrakesh (Marrocos).

Alcançado depois de uma noite inteira de negociações, o acordo, que introduz uma emenda ao Protocolo de Montreal sobre a proteção da camada de ozônio, foi amplamente celebrado, apesar de alguns lamentarem que países como a Índiaou os do Golfo tenham decidido iniciar sua transição mais tarde que outros.

“Não era totalmente o que desejávamos, mas continua sendo um bom acordo”, declarou o representante das Ilhas Marshall, Mattlan Zackhras. “Todos sabemos que temos que fazer mais e faremos mais”.

A eliminação dos HFC, usados em geladeiras, frigoríficos e aparelhos de ar condicionado, é um tema espinhoso para a Índia, e foram requisitadas várias reuniões bilaterais na sexta, inclusive com a participação do secretário de Estado americano, John Kerry, para desbloquear as conversações.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, celebrou o novo acordo “ambicioso”, segundo a agência Efe. “Durante muitos anos, os EUA trabalharam sem descanso para encontrar uma solução global que permitisse eliminar gradualmente a produção e o consumo de hidrofluorocarbonetos. Hoje, em Kigali, quase 200 países adotaram uma solução ambiciosa e de grande alcance para esta crise iminente”, afirmou Obama.

Fonte: G1