Top 10 – Matérias mais acessadas de 03/10/2016 a 07/10/2016

1 – Familiares procuram homem com problemas psicológicos que desapareceu em Salgueiro

2 – Clebel Cordeiro e Dr. Chico são eleitos prefeito e vice-prefeito de Salgueiro com 54,39% dos votos

3 – Redação Enem – Confira o ranking das escolas de Salgueiro-PE

4 – Homem é encontrado morto no município de Salgueiro

5 – Câmara de Vereadores de Salgueiro teve renovação de 53% das cadeiras

6 – Homem que desapareceu em Salgueiro é localizado do São José do Belmonte

7 – A vida continua, graças a Deus!

8 – Jovem de 21 anos é assassinado na cidade de Parnamirim-PE

9 – Oposição conseguiu eleger candidatos em Verdejante, Cedro, Cabrobó, Mirandiba e Belém do São Francisco 

10 – EREMSAL está entre as 20 melhores escolas públicas de Pernambuco no ENEM 2015

Para associação, análise feita pelo STF sobre vaquejada é superficial

Prática esportiva tradicional no Nordeste, a vaquejada se tornou ilegal a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional a lei que regulamenta a atividade no estado do Ceará. A maioria dos ministros entendeu que a vaquejada provoca atos cruéis contra os animais. Mesmo referindo-se à uma lei estadual, a determinação da Corte pode ser aplicada a outros estados e ao Distrito Federal.

“O assunto foi abordado de forma muito superficial e não conseguiu entender o trabalho que tem sido feito pelas associações, que é exatamente o de garantir uma condição de execução das provas de vaquejada preservando a condição de bem-estar tanto dos cavalos como dos bois”, disse o vice-presidente da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ), Marcos Studart.

Em seu livro A vaquejada nordestina e sua origem, o escritor Câmara Cascudo diz que a vaquejada é a festa tradicional do ciclo do gado nordestino e uma exibição “de força ágil, provocadora de aplausos e criadora de fama”. A atividade se origina no trabalho de apartação (divisão), entre os fazendeiros, do gado criado solto nos campos do sertão. Euclides da Cunha também fala sobre a vaquejada no livro Os Sertões e são muitas as músicas que exaltam vaqueiros e animais. No forró Saga de um Vaqueiro, da cantora e compositora Rita de Cássia, os versos mostram a tradição: “desde cedo assumi minha paixão/de ser vaqueiro/ de ser um campeão/nas vaquejadas sempre fui batalhador/consegui respeito por ser um vencedor”.

Apesar de tradicional, segundo Studart, a prática se modernizou e se autorregula para preservar a saúde de vaqueiros e animais. O protetor de cauda, por exemplo, é um dos cuidados com os bovinos para evitar danos à saúde do animal, informou. Trata-se de um rabo artificial feito com uma malha de nylon que é fixado na base do rabo do boi e que reveste a cauda.

Em seu voto, o ministro Marco Aurélio, argumentou que, conforme laudos técnicos contidos no processo da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), os animais envolvidos nas vaquejadas sofrem fraturas nas patas e no rabo e têm, eventualmente, a cauda arrancada. Segundo o vice-presidente da ABVAQ, essa descrição não faz parte da prática moderna da vaquejada.

“Quem acompanha a vaquejada sabe que isso não é verdade. Existem formas de realizar o evento que permitem perfeitamente o cuidado com esses animais. São bois que são apresentados como espetáculo e precisam estar bem alimentados e bem cuidados. Atualmente, os bois que participam das vaquejadas são alugados. Então, o dono do boi não permite que o animal seja maltratado. Já com relação aos cavalos, que são vendidos por centenas de milhares de reais, não tem sentido imaginar que eles passam por algum tipo de maltrato.”

A associação estima que cerca de 4 mil vaquejadas são realizadas por ano em todo o Brasil, movimentando aproximadamente R$ 600 milhões, além da geração de emprego e renda a partir da atividade. De acordo com o diretor de marketing da entidade, Fábio Leal, a regulamentação da prática é de interesse da comunidade vaqueirama. “A gente quer que exista a vaquejada legal e regulamentada, com fiscalização. A vaquejada que engrandece o Nordeste não pode acabar.”

A lei estadual considerada inconstitucional pelo STF foi sancionada em 2013, mas, segundo o governo do Ceará, precisava de regulamentação para poder ter efeito prático. No estado, a Agência de Defesa Agropecuária (Adagri) fiscaliza eventos onde há aglomeração de animais, a exemplo das vaquejadas, exigindo cuidados como certificados de saúde dos animais e outros registros de controle sanitário. Em 2015, os fiscais da agência estiveram em 760 eventos.

De acordo com o presidente da associação, a ABVAQ vai aguardar a publicação do acórdão para definir como vai agir a respeito.

Fonte: EBC

“Algum dia todos os brasileiros poderão usar polo Ralph Lauren”, diz Doria em festival de jornalismo

Prefeito eleito de São Paulo, João Doria recusou neste sábado (8) as comparações com o candidato a presidente dos EUA pelo Partido Republicano, Donald Trump, feitas por jornais americanos como “Washington Post” e “New York Times” e também europeus. “Eu agradeço e declino”, afirmou o tucano, durante entrevista pública no Festival Piauí GloboNews de Jornalismo. “Não tenho nenhuma identidade com ele”, acrescentou, dizendo-se “totalmente Hillary” Clinton, a adversária democrata de Trump.
 
Doria questionou a divisão da política em esquerda e direita, mas sublinhou ser social-democrata, como está no nome de sua legenda, Partido da Social Democracia Brasileira. “Eu sou um jornalista”, afirmou o prefeito eleito, ao abrir sua participação. Disse que, na campanha, desenvolveu uma visão sobre o jornalismo, do outro lado: “A imprensa elogia pouco e critica muito. Faz parte do jogo”.

Sobre o questionamento de sua imagem, comentou: “Incorporei a coxinha. Em vez de combater, eu assumi”. Na mesma linha, afirmou depois, ao comentar um meme que o ironizou: “Algum dia todos os brasileiros poderão usar polo Ralph Lauren”. Quanto à divisão que sua candidatura causou no partido, afirmou já ter conversado com todos os que foram contra ele. “Já falei com [Alberto] Goldman, com Aloysio [Nunes Ferreira], com José Aníbal.” Acrescentou, arrancando gargalhadas: “Serra me telefonou, me cumprimentou. Dentro dos critérios do chanceler José Serra, ele foi generoso”.

Fonte: Jornal Cruzeiro

Homem mata ex a facadas durante missa e confessa crime em áudio

Uma mulher de 30 anos foi morta a facadas durante uma celebração na Igreja Catedral São José, em Ituiutaba, nesta sexta-feira (7). Segundo a Polícia Civil, Simone Marca acompanhava uma missa de sétimo dia de falecimento na companhia do namorado, momento em que o ex-amante chegou ao local e desferiu cerca de seis facadas contra ela.

A delegada de homicídios que acompanha o caso, Roberta Borges Silva Ferreira, contou que após o crime o suspeito, Marcos Ferreira, que é proprietário de um jornal da cidade, gravou um áudio confessando o crime e enviou pelo WhatsApp.

A delegada de homicídios que acompanha o caso, Roberta Borges Silva Ferreira, contou que após o crime o suspeito, Marcos Ferreira, que é proprietário de um jornal da cidade, gravou um áudio confessando o crime e enviou pelo WhatsApp (Ouça ao lado ).

“Nós da Polícia Civil já o conhecíamos devido ao contato que temos com a imprensa. Após esfaquear a mulher, Marcos fugiu em um carro que estava estacionado em frente à igreja. Durante a fuga ele me enviou um áudio pelo celular confessando o crime e disse que só ia se entregar após passar o tempo do flagrante. A equipe segue em busca dele, mas até o momento não foi localizado”, contou Roberta.

Ainda de acordo com a delegada, a mulher chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e morreu a caminho do hospital. Roberta conta que Marcos é casado e teve um relacionamento extraconjugal com Simone durante mais de um ano.

Fonte: G1

Somente 12% das mulheres candidatas foram eleitas prefeitas no primeiro turno

O primeiro turno das eleições municipais deste ano elegeu apenas 12% de mulheres para os cargos de prefeito em todo o País, segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O percentual de mulheres que disputaram cargos eletivos ultrapassou 30%. De acordo com o tribunal, a primeira vez que isso ocorreu foi em 2012, quando partidos políticos e coligações atingiram o percentual de 32,57%.

Segundo o TSE, do total de candidatos nas eleições, 155.587 (31,60%) eram mulheres e 336.819 (68,40%), homens. Na disputa para os cargos de vereador, a proporção foi ainda maior: 32,79% de postulantes do sexo feminino. Na disputa majoritária, para prefeito, eram 12,57%.

A região que proporcionalmente elegeu mais mulheres nos cargos de prefeito foi o Nordeste, com um índice de 15,99%, seguida por Norte (14,80%) e Centro-Oeste (12,58%). As regiões Sul e Sudeste ficaram abaixo dos dez pontos percentuais, com 7,05% e 8,9% respectivamente. O Estado do Rio Grande do Norte foi o que elegeu mais prefeitas, em 28,14%. O menor percentual ficou com o Espírito Santo: apenas 5,41%.

Atualmente, as mulheres têm baixa participação em cargos eletivos no País, com 10% das cadeiras da Câmara dos Deputados e 14% no Senado. Segundo o TSE, a proporção é idêntica nas assembleias estaduais e menor ainda nas Câmaras de Vereadores e no Poder Executivo.

Para equilibrar o cenário, a obrigatoriedade imposta de percentual mínimo de mulheres nas disputas eleitorais foi reforçada pela alteração na Lei nº 12.034/2009, que substituiu a expressão prevista na legislação anterior – “deverá reservar” – para “preencherá”. A partir de então, o TSE tem o entendimento de que, na impossibilidade de registro de candidaturas femininas de no mínimo 30%, o partido ou a coligação devem reduzir o número de candidatos do sexo masculino para se adequar às cotas de gênero.

Fonte: Agência Brasil

Maia rebate PGR e defende aprovação da PEC dos Gastos Públicos

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou, neste sábado (8), nota técnica enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Congresso Nacional sugerindo o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição 241. A chamada PEC do Teto dos Gastos estabelece um limite para os gastos do governo pelos próximos 20 anos.

Em nota divulgada à imprensa, Maia argumenta que a PEC tem o objetivo de “corrigir o desequilíbrio instaurado nas contas públicas a partir do acelerado aumento da despesa pública primária entre os anos de 2008 e 2015”. Dessa forma, o presidente da Câmara considera que a proposta é “condição indispensável para a retomada de uma trajetória de crescimento sustentável da economia brasileira, bem como para o estabelecimento de padrões de gestão responsável da dívida pública”.

A nota técnica produzida pela Secretaria de Relações Institucionais da PGR considera que a PEC é inconstitucional e fere a independência entre os poderes porque o Executivo teria, a pretexto de controlar os gastos, a condição de inviabilizar o funcionamento pleno dos demais, se tornando assim um “super órgão”. A PGR sugere ainda que, se não for possível arquivar a proposição, que ela seja corrigida reduzindo, por exemplo, o tempo de duração das medidas de 20 para dez anos.

“Nada está, contudo, mais distante da realidade. O primeiro objetivo da PEC 241/2016 é exatamente impedir a deterioração das instituições do Estado, algo que inexoravelmente ocorrerá se chegarmos a um patamar de dívida bruta equivalente a 130% do PIB. O prazo de 20 anos não decorre de um capricho do governo federal, mas da profundidade da crise que enfrentamos. É preciso romper com a mentalidade de que reformas duradouras na gestão pública podem ser obra de um ou dois governos”, responde o presidente da Câmara.

Ele ressalta ainda, em defesa da PEC, que o governo federal não teria condição de atuar sozinho para implementar o novo regime fiscal e que as mudanças, embora propostas pelo presidente da República, passarão pelo crivo do Congresso Nacional – precisando do apoio de três quintos da Câmara e do Senado em dois turnos para ser aprovado.

Além disso, o presidente da Câmara assegura que o texto não abre espaço para a violação da autonomia dos poderes Judiciário e Legislativo, tampouco de órgãos do Sistema de Justiça como o Ministério Público, porque, embora eles venham a enfrentar limitações orçamentárias, elas não pressupõem a preponderância de um poder sobre o outro.

Fonte: Agência Estado