‘Discriminação é coisa feia’, desabafou papa Francisco

Durante o Jubileu dos Enfermos e Portadores de Necessidades Especiais, realizado neste sábado (11), no Vaticano, o papa Francisco criticou os sacerdotes que praticam a discriminação nas suas igrejas. O pontífice sugeriu para esses religiosos que é melhor fechar as portas do que rejeitar pessoas.

Bergoglio se emocionou com a pergunta de uma menina italiana que lhe dizia que não se sentia acolhida em sua paróquia e não entendia por que não podia comungar. “Você citou uma das coisas mais feias que existem para nós, a discriminação (…) Penso em um sacerdote que não abriga todos. Feche suas portas, por favor. Porque ou é todo mundo, ou não é ninguém”, desabafou Francisco.

O pontífice lembrou Pio 10º que, no começo do século passado, escandalizou autoridades da católicas ao sugerir que a comunhão deveria ser feita também por crianças, não apenas por adultos.

Fonte: Correio 24 Horas

Jovens são os mais afetados pelo desemprego

O Grupo de Conjuntura (Gecon) da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea publicou nesta sexta-feira (10) a análise sobre os números do mercado detrabalho e lançou ainda o blog da Carta de Conjuntura. O documento mostra que a população mais afetada pelo desemprego é a de jovens com idade entre 14 e 24 anos e indica um aumento do desemprego entre esse grupo: era de 15,25% no 4°trimestre de 2015 e passou para 26,36% no 1° trimestre de 2016.

Já a redução do rendimento salarial foi maior para a parcela dos trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo. Para estes, a redução do salário chegou a mais de 10% nos últimos 12 meses. A queda generalizada de rendimentos e na ocupação resultou em uma massa salarial de R$ 173 bilhões entre fevereiro e abril deste ano, mesmo patamar que se encontrava há três anos.

A seção Mercado de Trabalho é a primeira parte da nova Carta de Conjuntura do Ipea (n°31) e faz análises sobre emprego e renda analisando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Fonte: Jornal do Brasil

Projeto prevê redução da jornada de trabalho para mães por 2 anos

Mães que trabalham fora poderão ter a jornada de trabalho reduzida em até 25%, sem prejuízo de remuneração, para prolongar o período de amamentação por até dois anos. A medida está prevista em um projeto de lei (PLS 162/2016), sob análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal.

A proposta, de autoria do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), alteraria a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para Oliveira, a medida é importante para que as famílias consigam seguir a recomendação  da Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com o órgão, o ideal é que os bebês recebam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e de forma complementar até dois anos ou mais. Atualmente, a CLT garante que a lactante tenha dois intervalos de meia hora cada, até que a criança complete seis meses de idade. 

E as empresas?

O projeto de Oliveira contempla todas as mães, independentemente da empresa e da quantidade de funcionários. Em entrevista à rádio Senado, o senador explicou que a proposta traz como vantagem ao empregador a possibilidade de deduzir o valor das horas não trabalhadas pelas mães das contribuições devidas aos serviços sociais autônomos (Sesi, Senai, entre outros), conhecido como sistema S.

Na opinião da advogada Ana Lúcia Keunecke, diretora jurídica e de negócios da ONG Artemis, que defende os direitos femininos, a proposta é positiva e tem mais relação com os direitos e proteção da criança do que da mulher. Ela acredita ainda que outras medidas devam ser tomadas, como a licença-maternidade de seis meses para todas as mães, a construção de  salas de aleitamento em todas as empresas e o aumento da licença-paternidade. “A mulher não deve sofrer nenhum tipo de discriminação”, disse.

A consultora de RH Renata Perrone, responsável pela filial do Rio de Janeiro da consultoria De Bernt Entschev Human Capital, também avalia a medida de maneira positiva. Para ela, as grandes empresas já estão comprometidas e familiarizadas com este tipo de ação, o que deve garantir que não haja qualquer prejuízo na contratação de mulheres. Por outro lado, nas médias e pequenas empresas pode haver alguma resistência, na opinião dela.

“A medida não deve prejudicar as mulheres porque as pesquisas já demonstram que elas ficam mais produtivas e comprometidas ao retornarem ao trabalho, com foco nos  resultados. Elas buscam mais soluções tecnológicas, ficam mais objetivas, fazem o horário do almoço mais rápido. Além disso, as grandes empresas já investem em horários flexíveis, elas estão preocupadas com o resultado”, ressalta Renata.

Se aprovada, a proposta seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

Fonte: Gazeta Web

Maduro diz que referendo que pode tirá-lo do poder só será convocado em 2017

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a convocação de um referendo revogatório para tirá-lo do poder só irá ocorrer em 2017, caso a oposição consiga cumprir os requisitos previstos na lei para dar início ao processo.

“Se cumprirem os requisitos, o referendo revogatório será no próximo ano e ponto. Se não, não haverá referendo e ponto”, disse Maduro durante um ato com beneficiários de imóveis construídos pelo governo, pedindo que o “poder eleitoral seja respeitado”.

Maduro citou, além disso, as assinaturas que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) excluiu das 1,8 milhão de firmas apresentadas pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) para solicitar a implantação do referendo. E chamou de “grave” o fato de 600 mil delas terem sido entregues “sem terem cumprido os critérios”.

“Eu quero que todo mundo esteja ciente. Por que eles trataram de incendiar o país e não conseguiram incendiá-lo. Aqui não vai haver chantagem”, explicou Maduro, acrescentando que tem “fé, confiança e certeza” no povo para vencer caso o referendo seja convocado.

Fonte: Terra

Geddel: Vou lutar até o “limite das forças” para acabar com a EBC

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, defendeu, por meio do Twitter, a sua proposta para extinguir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “EBC é aparelhamento, é cabide de empregos é dinheiro de outras áreas, investido nisso. Vou ao limite de minhas forças para acabar isso”, postou. Recentemente, o governo do presidente interino Michel Temer tentou promover mudanças na EBC e destituiu o presidente Ricardo melo, que havia sido eleito para o cargo, e nomeou Laerte Rímoli para o posto. Melo foi reconduzido ao posto pela Justiça e revisou atos feitos pelo substituto.

Membros do governo Temer vem afirmando que a EBC virou um “foco de militância” ligado ao PT. A presidente do Conselho Curador da EBC, jornalista Rita Freire, considerou uma “temeridade” extinguir uma estrutura voltada para a sociedade, de informação pública. Geddel afirmou ao jornal O Globo que o governo não precisa de uma estatal para realizar “autopromoção”, sendo o suficiente ter uma estrutura para os registros históricos, por exemplo

“Essa é uma visão pessoal e não de governo. Mas fico feliz que outros estejam concordando. A EBC é um símbolo de um governo ineficiente, do aparelhamento da gestão, de autopromoção. Não pode ser canal de autopromoção. O que for informativo e não autopromocional, se mantém. Para fazer propaganda, temos contratos com agências para fazer publicidade, que é outra coisa. Acabar com isso é um imperativo para que o novo governo se diferencie. Falei minha opinião ao presidente, que ouviu”, afirmou Geddel.

Fonte: Brasil 247