Apelo dramático

A prefeita de Governador Valadares (MG) Elisa Costa, faz apelo dramático pelas redes sociais, pedindo orações diante da falta d’água potável para a população, em decorrência da lama que chegou ao Rio Doce, proveniente das barragens que se romperam em Mariana, um dos municípios afetados que inclusive decretou estado de calamidade pública.

Barragem de Germano tem trinca de cerca de 3 metros, dizem bombeiros

O coordenador das operações do Corpo de Bombeiros em Mariana, major Rubem Cruz, afirmou ao G1 na sexta-feira (13) que existe uma trinca no dique da barragem de Germano, onde intervenções são feitas desde a terça-feira pela Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP. Thiago Miranda, capitão da corporação, informou que o dano na estrutura tem cerca de três metros de comprimento. O problema no dique foi identificado por um drone, segundo o militar. A barragem de Germano, a maior entre as três que compunham o sistema de rejeitos.

Desde o início das obras, os bombeiros foram realocados para locais mais altos do distrito de Bento Rodrigues, já que existe o risco do rompimento da barragem. O acesso ao distrito está restrito, conforme Cruz. A Samarco informou que realiza intervenção nas “estruturas remanescentes das áreas de barragens” e que a obra vai proporcionar mais estabilidade para prevenir “problemas futuros”, e negou a existência da trinca.

No dia 5 deste mês, as barragens de Fundão e Santarém se romperam, despejando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e água no vale onde estão alguns distritos como Bento Rodrigues, o mais afetado, Camargos, Paracatu de Baixo, Ponte do Gama e cidades na região. A lama atingiu o Rio Doce e afetou dezenas de cidades no Leste de Minas e Espírito Santo. Seis pessoas morreram e três corpos ainda aguardam identificação. Dezenove pessoas estão desparecidas.

Fonte: G1

Reprobados

La guerra, en todas y cualquiera de sus formas,  es la negación del derecho, de la coexistencia, y, en definitiva, es la suprema negación de semejanza, de reconocimiento del “yo” en el otro ser humano. Si se quiere, de su humanidad misma.Todas las guerras son y han sido sucias, desde los más remotos recuerdos de la especie. Si las guerras antiguas hubieran sido más limpias, entonces los aqueos no hubieran conquistado Troya.

En todas las guerras mueren niños, mueren inocentes, mueren civiles, mueren ancianos. Las armas positivistas (ametralladoras, fusiles, bombas) institucionalizaron definitiva e irrevocablemente esto: no hay cómo enseñarle a un misil a quiénes ultimar, y a quienes dejar con vida. El “derecho de la guerra” es, a las luces de la historia, un total contrasentido.

La introducción de las religiones y de los dioses, incluyendo muy especialmente al Dios de Abraham, en las guerras y matanzas, como factor de justificación, es también remota, y se ve en el Antiguo Testamento, donde el Señor de los Ejércitos va con los hebreos, y los ayuda a matar para ganar la tierra prometida. Luego fue Constantino quien mandó colocar, a sus legionarios, los símbolos cristianos, y los cruzados luego (“Dios lo quiere”, gritaban al masacrar a los judíos). Los guerreros del Islam, a su vez, fueron excelentes aprendices.

Curiosamente, las tres religiones predican la paz. Se saludan deseando la paz, la anhelan, la reverencian, aducen que a ella apuntan. Y es posible que la mayoría de sus devotos, realmente, así lo crean desde el corazón sincero. Sin embargo, directa o indirectamente, han justificado, los tres credos, a lo largo de los siglos, un horror sin nombre.

La justificación de la muerte de inocentes, en aras de un objetivo más alto y más sagrado, no es una novedad de los combatientes de ahora, un invento de los guerrilleros musulmanes del terror. Está metida en lo profundo de nuestra propia cultura (que, en definitiva, es la de ellos también) desde la Biblia, desde los primogénitos de Egipto muertos en sus lechos, para que el Faraón dejase salir al pueblo elegido.

El horror de la noche parisina de ayer, la aberración del comunicado que la reivindica, los gritos religiosos exaltados de los perpetradores, el meditado ataque masivo contra personas pacíficas, las reiteradas utilizaciones de terminología medieval (característicamente, la evocación de las cruzadas) muestran otra de las facetas del mundo que, nos guste o no, hemos construido y donde, nos guste o no, vivimos y morimos. La presencia creciente de europeos, de habla inglesa, francesa, germánica, principalmente jóvenes, hombres y mujeres, en las tropas del Estado Islámico, es elocuente.

La adhesión que esta alternativa sigue despertando, y quizás hasta aumente con episodios como el de ayer, es un llamado de atención para nuestra civilización vacía, que insiste en que se puede vivir cerrando bien los ojos, ignorando la miseria

Artigo publicado na revista PERSONA por Ricardo Rabinovich

França está em guerra e destruirá o Estado Islâmico, diz premiê

A França está em guerra e atacará o Estado Islâmico para destruí-lo, afirmou neste sábado (14) o primeiro-ministro francês Manuel Valls em referência aos atentados de Paris.

“Quero dizer aos franceses que estamos em guerra (…), Sim, estamos em guerra e vamos atuar e atingir esse inimigo jihadista para destruí-lo na França, na Europa, na Síria e no Iraque”, afirmou Valls falando à tv TF1. Ele afirmou ainda que a resposta francesa aos ataques de Paris será “do mesmo nível”.

Fonte: JC Online

Manifestação contra projeto de lei de Eduardo Cunha reúne 120 pessoas

Cerca de 120 pessoas, sendo a maioria mulheres, fizeram uma manifestação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), neste sábado (14), no Centro de São Carlos (SP). O protesto foi pacífico e percorreu ruas da cidade.

O movimento apoia o movimento nacional “Mulheres contra Cunha”. Elas protestam contra o projeto de lei 5069/2013, de autoria do presidente da Câmara, que dificulta o acesso de mulheres vítimas de estupro a atendimento médico, à administração da pílula do dia seguinte e ao aborto, permitido por lei nestes casos.

Elas saíram da Praça Santa Cruz, percorreram as ruas da cidade e terminaram na praça em frente à Catedral.

Fonte: G1

Ministro da Justiça manda PF investigar vazamento de depoimento de filho de Lula

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal (PF) faça a apuração de suposto vazamento do depoimento do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas investigações da Operação Zelotes. Segundo a assessoria do ministério, Cardozo decidiu pedir a investigação depois que a defesa de Luis Cláudio protocolou uma representação na sexta-feira. Os advogados pedem que seja analisado se houve vazamento das informações dadas pelo empresário aos policiais federais.

Neste fim de semana, a revista Época publicou trechos dos depoimentos de Luís Cláudio e do lobista Mauro Marcondes, da consultoria Marcondes & Mautoni. De acordo com a revista, os dois não conseguiram esclarecer os contratos entre a empresa de Luís Cláudio – a LFT Marketing Esportivo – e a consultoria, pelos quais o filho do ex-presidente teria recebido R$ 2,5 milhões.

O advogado de Luís Cláudio, Cristiano Zanin Martins, publicou nota neste sábado (14) reafirmando a experiência de seu cliente na área esportiva e criticando o vazamento de documentos. Ele afirmou que a revista “manipula as informações contidas no depoimento”.

Fonte: Estadão

Líbano identifica um dos responsáveis por ataque em Beirute

As autoridades do Líbano identificaram neste sábado um dos terroristas suicidas que atacaram na quinta-feira um reduto do grupo xiita Hezbollah em Beirute, capital do país, causando a morte de pelo menos 43 pessoas, indicou em nota o promotor do Tribunal de Cassação, Samir Hammoud.

No comunicado, o promotor afirmou que os serviços de inteligência da Polícia libanesa conseguiram determinar a rede à qual estavam filiados os terroristas que cometeram o duplo atentado, que várias pessoas foram presas e que um dos responsáveis foi identificado.

Por sua vez, o Exército do Líbano pediu em outro comunicado a cooperação da população para identificar os outros três suicidas que realizaram o ataque e, para isso, distribuiu fotos dos suspeitos. 

Desde a noite do atentado circula na internet a imagem de um suspeito que não conseguiu ativar o cinto com explosivos que carregava junto ao corpo, segundo a imprensa libanesa.

Os atentados foram reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que os identificou os jihadistas como dois palestinos e um sírio, de acordo com a Agência Nacional de Notícias do Líbano.

No entanto, a Autoridade Nacional Palestina e o grupo islamita Hamas desmentiram a informação ao afirmar que os dois palestinos citados morreram há mais de dois anos na Síria.

Segundo as autoridades libanesas, pelo menos 43 pessoas morreram e 239 ficaram feridas no duplo atentado, que horas depois foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

A organização terrorista, de orientação sunita, luta na Síria contra os milicianos xiitas do Hezbollah, que são aliados do governo do presidente do país, Bashar al Assad, no conflito armado que já dura mais de quatro anos.

Fonte: Agência EFE

Estado Islâmico diz que ataques em Paris foram os primeiros de uma série

A polícia francesa encontrou o passaporte de um refugiado sírio ao lado do corpo de um dos terroristas. O grupo Estado Islâmico afirmou que os ataques desta sexta-feira (13) foram os primeiros de uma tempestade que está só começando.

“Um ataque à capital da prostituição e do vício”. Foi assim que o Estado Islâmico explicou a escolha minuciosa dos alvos em Paris. Em um comunicado divulgado na manhã deste sábado (14), o grupo terrorista ameaçou todos os países que seguirem o caminho da França.

“O cheiro de morte vai permanecer enquanto continuarem os bombardeios contra muçulmanos no califado”, disse o texto. 

Há dois meses, a França se uniu aos Estados Unidos nos bombardeios contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Na sexta-feira (13), logo depois dos atentados, o presidente francês François Hollande anunciou o estado de emergência e o fechamento das fronteiras.

Neste sábado (14), Hollande prometeu ser implacável na luta contra os terroristas. “Foi um ato de guerra. Preparado no exterior, mas com suporte dentro da própria França”, disse Hollande.

A França é um dos países europeus que mais têm jovens atraídos pelos jidahistas. Mais de 1,5 mil franceses teriam relação com grupos radicais, especialmente com o Estado Islâmico.

Autoridades já sabem que um dos terroristas do Bataclan era um francês, conhecido pela polícia por ter laços com extremistas islâmicos. Ele foi reconhecido pelas impressões digitais.

Um passaporte egípcio e outro sírio foram encontrados perto dos corpos dos homens-bomba que estavam do lado de fora do estádio.

As autoridades gregas explicaram, no fim do dia, que o homem com o passaporte sírio foi registrado na Ilha de Leros, em outubro, como refugiado.

O serviço de inteligência francês esperava um ataque terrorista para breve. Em pelo menos cinco investigações este ano, as pessoas interrogadas teriam falado sobre um plano de ataque em salas de espetáculo.

Os atentados de sexta-feira (13) foram realizados um mês depois da entrada em vigor da chamada Lei de Informação, que deu mais recursos para a polícia interrogar pessoas ligadas a grupos terroristas.

As investigações agora buscam conexões em países vizinhos. Um homem preso na semana passada na Alemanha com explosivos e armamentos pesados pode ser uma peça-chave. O ministro do Interior disse que o GPS do carro dele tinha como destino um endereço em Paris.

Fonte: Jornal Nacional