FHC diz que momento não é de aproximações com o governo

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou neste sábado (25), por meio de sua conta no Facebook, que o momento não é de aproximação com o governo, mas sim com o povo. Segundo o tucano, conversa não pública com o governo pareceria “conchavo”.

Nesta sexta-feira (24), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, defendeu que a presidente Dilma Rousseff se reúna com Lula e FHC. A declaração ocorreu um dia após o jornal “Folha de S.Paulo” publicar reportagem informando que o petista autorizou interlocutores a procurarem assessores de Fernando Henrique para que pudesse ocorrer uma conversa entre os dois.

“O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo”, publicou Fernando Henrique.

Na sexta, o ministro Edinho Silva, integrante da coordenação política do governo, disse que ouvir ex-presidentes “é bom para o país”. “Sou plenamente favorável e acho que isso deveria acontecer mais no Brasil: ex-presidentes conversando. Nos Estados Unidos, é a coisa mais normal do mundo ex-presidentes se reunirem, inclusive, a convite do presidente em exercício”, disse.

Conforme o Blog do Camarotti publicou na quinta-feira, o vazamento da informação sobre o possível encontro entre Lula e FHC poderia inviabilizar uma conversa reservada entre os dois. Aliados de Lula atribuem a divulgação da informação ao grupo do tucano.

Fonte: G1

Esquerda no Brasil está sendo perseguida como os judeus pelos nazistas, diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na noite de sexta-feira (24), que a esquerda brasileira está sendo perseguida como os judeus foram perseguidos pelos nazistas e os cristãos pelos romanos. Ele também criticou setores do país que, segundo ele, não aceitaram a vitória nas urnas da presidenta Dilma Rousseff.

“Quero dizer para vocês que estou cansado de mentiras e safadezas, estou cansado de agressões à primeira mulherque hoje governa esse país. Estou cansado com o tipo de perseguição e criminalização que tentam fazer à esquerda desse país. Parece os nazistas criminalizando o povo judeu e romanos criminalizando os cristãos”, disse, em discurso na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André.

“Nunca tinha visto na vida pessoas que se diziam democráticas e não aceitaram uma eleição que elegeu uma mulher presidente da República”, acrescentou.

O ex-presidente lembrou de realizações de seus governos, como o ingresso de milhares de estudantes no ensino superior e a ascensão econômica de milhões de pessoas.

Fonte: Jornal do Brasil

Sport arranca empate contra o Grêmio e sobe para o 3º lugar

Depois de sair atrás no placar, o Sport mostrou forças para reagir e arrancar o empate por 1×1 com o Grêmio, neste sábado (25), em Porto Alegre, pela 15ª rodada do Brasileirão. Os rubro-negros, que ainda não venceram fora de casa neste campeonato (seis empates e uma derrota), subiram para a terceira posição, agora com 28 pontos. O Leão pode perder seu lugar no G-4 neste domingo, caso Fluminense e Palmeiras vençam as suas partidas.

O Sport volta a campo pelo Brasileirão no próximo domingo, às 18h30, na Arena Pernambuco, contra o Cruzeiro. Para essa partida, o técnico Eduardo Baptista deverá ter a sua disposição o atacante Hernane Brocador, que aguarda regularização da CBF.

O JOGO

A partida em Porto Alegre iniciou muito truncada. Com três volantes (Rithely, Rodrigo Mancha e Wendel), o Sport congestionou o meio-campo e teve seu trabalho de marcação facilitado pelo excessivo número de erros ofensivos do Grêmio. Assim, os dez primeiros minutos foram de um perde e ganha sem fim entre as intermediárias.

Depois daí, os gremistas se acharam em campo. Trocando passes em velocidade confundiram o sistema defensivo rubro-negro e criaram boas chances, principalmente pelo seu lado esquerdo. O rápido atacante Luan era o homem mais perigoso do time gaúcho. Dos pés dele, saíram três boas finalizações no primeiro tempo. A principal delas, aos 13 minutos, parou na trave esquerda. De tanto insistir, o Grêmio marcou no apagar das luzes da etapa. Em belo lance individual, Pedro Rocha fez 1×0.

Ofensivamente, o Sport ficou devendo no primeiro tempo. Diego Souza, Marlone e André atuaram muito distantes em campo, diferentemente de outras partidas, o que facilitou o trabalho da defesa do Grêmio. Assim, os rubro-negros finalizaram apenas uma vez em 45 minutos: André cabeceou para fora. Por isso, o time voltou para a segunda etapa com o atacante Élber na vaga do volante Rodrigo Mancha.

A mudança surtiu efeito. O Sport passou a ter maior posse de bola no setor ofensivo e a criar boas oportunidades, principalmente em lances oriundos pelos lados do campo. E foi justamente num deles que nasceu o gol de empate, aos 16 minutos, marcado com o peito pelo meia Diego Souza. Ele aproveitou cruzamento da esquerda de Danilo e com a bobeada do goleiro Tiago: 1×1.

Depois do empate, a partida se transformou em um verdadeiro toma lá da cá, com chances para os dois lados. No melhor deles, Danilo Fernandes salvou o Leão com uma defesa milagrosa, aos 42 minutos, após cabeçada de Brian Rodríguez. No fim: 1×1.

Fonte: JC Online

Missa do Vaqueiro não é mais aquela

missa_do_vaqueiroPor Machado Freire

Não é preciso dizer que este missivista/escriba participou e ainda participa, com as graças de Deus, dos  fatos importantes ocorridos no Sertão pernambucano ao longo dos últimos 55/60 anos.

Um desses foi, por exemplo, me fazer presente à primeira Missa do Vaqueiro, idealizada por meu amigo padre vaqueiro João Câncio dos Santos, com o apoio de Luiz Gonzaga do Nascimento, o Gonzagão, que ao longo do tempo tornou-se meu amigo (ficamos amigos por muito tempo, até a sua morte), além de Pedro Bandeira, esse cearense que nasceu para a viola e a poesia.

A Missa do Vaqueiro de Serrita, idealizada, criada e implementada por esse trio não tinha nada a ver com isso que está ai.

Câncio, Gonzagão e Bandeira queriam e defendiam uma festa político-religiosa com a cara do povo sertanejo, sem esbanjamento e descaracterização do homem do campo, sempre defendido como um “agente “ ( e não objeto) da missa.

Eu e outros companheiros de imprensa passamos anos e mais anos escrevendo sobre os problemas que aconteceram na Missa do Vaqueiro, que iam além da descaracterização, ainda no tempo em que João Câncio e Gonzagão eram vivos.

Por que isso? Porque figuras que só queriam tirar proveito político e de outra natureza, se entrometiam no trabalho da dupla que teve a feliz ideia de criar algo que tinha um brilho extraordinário, ao ponto de receber turistas do mundo inteiro. Cansei de dizer que era o segundo maior espetáculo sócio-político e cultural em Pernambuco, depois da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém.

Ora, o Parque do Vaqueiro é do Estado e os celebrantes pertenciam (até a fundação da Diocese de Salgueiro), à Diocese de Petrolina. Tanto que os problemas envolvendo políticos exploradores – que não suportavam a coragem e determinação de João Câncio, iam esbarrar na Diocese de Petrolina. Chegou ao ponto da Diocese ameaçar sua retirada do ato religioso.

Mas as coisas sempre eram toleradas, superadas e a missa terminava acontecendo mais ou menos dentro do desenho que foi imaginado na sua criação.

Com a morte de João Câncio e Gonzagão, confesso que eu perdi o interesse de comparecer ao Parque Nacional do Vaqueiro.

Hoje, sem nenhum exagero, não existe nenhum sentimento que possa ser comparado àquele firmado na criação da Missa do Vaqueiro, que não olhava para o lado político eleitoral e financeiro.

Não preciso fulanizar nem baixar o meu discurso.

Quem é da “aldeia conhece os caboclos” e “formiga sabe que roça come”.

E quem são aqueles que acham que dinheiro (venha de onde vier, chegue de onde chegar) está acima de tudo?

O fato é que desrespeitam a grandeza do gesto dos verdadeiros idealizadores e defensores da Missa do Vaqueiro, que não pode (jamais) ser considerada propriedade de A ou de B.

A missa não é mais aquela!

Sem acertadores, Mega-Sena acumula em R$ 46 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.726 da Mega-Sena, realizado neste sábado (25) em Lontras (SC). Com isso, o valor acumula em R$ 46 milhões. Os números sorteados foram: 03 – 10 – 42 – 49 – 54 – 57.

A quina saiu para 111 apostas e cada uma levará R$ 34.383,16. Outros 7.581 bilhetes acertaram a quadra e ficarão com R$ 719,19 cada.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Fonte: Bondenews