2015 terá mais feriados prolongados

feriadooExceto nas cidades que pausaram suas atividades nos dias de jogos da Copa do Mundo, a maioria dos brasileiros conviveu com poucos feriados em dias úteis ao longo de 2014.

Este ano será diferente. Ao todo, serão 9 feriados nacionais em dias úteis. Em alguns locais, o número pode aumentar com as folgas  municipais, estaduais ou regionais.

Veja a lista completa de feriados nacionais por mês, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais.

Janeiro
01 de janeiro – Dia da Confraternização Universal.

Fevereiro
17 de fevereiro –
Carnaval. Será uma terça-feira. A data, contudo, não é feriado nacional. As empresas que decidem se os funcionários terão folga.

Abril
3 de abril –
Sexta-feira da Paixão de Cristo.
21 de abril – Dia de Tiradentes. Será uma terça-feira.

Maio
1º de Maio –
Dia do trabalho. Será uma sexta-feira.

Junho
4 de junho
– Corpus Christi. Será uma quinta-feira.

Setembro
7 de setembro – 
 Dia da Independência do Brasil. Será uma segunda-feira.
Outubro
12 de outubro –  
Dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Será uma segunda-feira.

Novembro
02 de novembro –
 Dia de Finados. Será uma segunda-feira.

15 de novembro –  Dia da Proclamação da República. Será um domingo.

Dezembro
25 de dezembro –
Natal. Será uma sexta-feira.

Fonte: EXAME

Sol começa o ano com enorme ‘buraco’ perto do polo sul do astro

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O Sol começou 2015 com um enorme buraco coronal – região mais escura e de baixa densidade – perto do polo sul do astro. O fenômeno foi captado em 1º de janeiro por um instrumento  do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, agência espacial americana.

Segundo a Nasa, os buracos coronais são regiões da camada mais externa do sol, chamada corona, onde o campo magnético se estende para o espaço em vez de se conter na superfície do astro. As partículas que se deslocam ao longo desses campos magnéticos podem, então, deixar o Sol em vez de ficarem presas em sua superfície.

Enquanto as partículas que continuam presas na superfície brilham, as regiões em que as partículas escaparam para o espaço ficam bem mais escuras, com a aparência de um buraco.

Fonte: G1

Desautorizado pela presidente Dilma, Barbosa recua de mudança no mínimo

Um dia depois de anunciar que o governo proporia uma nova regra de reajuste do salário mínimo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, recuou. Ele foi desautorizado pela presidente Dilma Rousseff, que descansa na Base Naval de Aratu, na Bahia.

Após um telefonema na manhã de sexta-feira, 2, ele divulgou uma nota esclarecendo que o critério de correção seguirá o que está em vigor. É um giro de 180 graus em relação ao que havia afirmado. “O cálculo do salário mínimo, nós vamos enviar ao Congresso em momento oportuno. A regra atual ainda vale para 2015. Vamos propor uma nova regra para 2016-2019 ao Congresso nos próximos meses”, disse.

Ele ainda garantiu que, qualquer que fosse o novo critério, o piso seguiria tendo aumentos acima da inflação. Hoje, o mínimo é corrigido conforme a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, acrescida do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. Essa política de valorização do salário mínimo vigorou até 2015, e foi com base nela que o piso deste ano foi fixado em R$ 788,00.

Especialistas em contas públicas, porém, defendem que essa regra seja alterada para que as despesas obrigatórias do governo tenham um crescimento mais próximo do das receitas. O próprio Barbosa, que até o final do ano passado estava na Fundação Getulio Vargas, defendia uma regra diferente, que associaria o mínimo aos ganhos de produtividade da economia brasileira.

Assim, uma mudança no critério de correção seria um ingrediente importante do ajuste fiscal que Barbosa e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, preparam para implantar este ano. Há, no entanto, compromissos políticos a observar.

No dia 8 de dezembro, Dilma já havia garantido, durante reunião com dirigentes de centrais sindicais, que neste ano enviaria ao Congresso projeto de lei renovando a atual política de reajuste do salário mínimo, da forma como está. “Essa será uma briga de foice no escuro”, previu Dilma no encontro com os sindicalistas, ao avisar que enviará o novo projeto ao Congresso, no primeiro trimestre.

A presidente prevê resistências à proposta. Os ganhos reais do salário mínimo foram, inclusive, ressaltados por Dilma em seu discurso de posse. “No novo mandato vamos criar, por meio de ação firme e sóbria na economia, um ambiente ainda mais favorável aos negócios, à atividade produtiva, ao investimento, à inovação, à competitividade e ao crescimento sustentável”, disse Dilma.

“Tudo isso voltado para o que é mais importante e mais prioritário: a manutenção do emprego e a valorização, muito especialmente a valorização do salário mínimo, que continuaremos assegurando.”

Fonte: Estadão

Concessionárias fazem promoções para compensar fim da redução do IPI

A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os automóveis acabou no dia 31 de dezembro. Mesmo assim, muitas concessionárias continuam vendendo carros a preços abaixo da tabela e essas promoções devem durar até fevereiro.

É de taxa zero a mega feirão e, entre os apelos, os atrativos em busca dos clientes ainda aparecem as três letras: IPI. Durante dois anos e meio, o preço dos carros teve um desconto praticamente constante graças ao IPI reduzido.

Agora acabou. Desde o dia 1º de janeiro, o setor não tem mais a redução do IPI. Mas, na prática, a gente ainda encontra esse desconto nas concessionárias, pelo menos até esvaziar os estoques.

“Então você vai ver as promoções ‘Venha na concessionária tal porque aqui o IPI continua o mesmo’, ‘Não temos elevação de IPI’. É razoável, por questões são estoques antigos. Então, é por isso que eu acho que até meados de fevereiro a gente está gastando o estoque que veio no final do ano passado”, aponta Tereza Fernandes, diretora da consultoria MB Associados.

2014 não foi bom para as montadoras. As vendas de veículos caíram em torno de 7%, comparando com 2013. Mesmo assim, dezembro foi um dos melhores meses de vendas da história da indústria automobílisca no Brasil. É que muita gente antecipou a compra para fugir do aumento do IPI. Agora é só uma questão de tempo para os preços mudarem.

A linha que tinha mais redução do imposto era a de carros 1.0, justamente a que mais vende.
O imposto saiu dos 3% e voltou para os 7%. Um carro que custa R$ 35.990, pois o IPI continua reduzido, sem o desconto, o preço deve subir para R$ 37.400.

“Quem está pensando comprar e está com dinheiro reservado, vai lá e compra porque, de fato, vai comprar mais barato. Agora quem ainda não tem dinheiro, vai ter ver se consegue financiamento, em que condições, lembrar que os juros estão mais altos, tem que olhar direitinho”, explica Tereza Fernandes, diretora da MB Associados.

Dássio está fazendo todos esses cálculos. De loja em loja procura o modelo ideal e o melhor preço. Ele sabe que precisa decidir logo se ainda quiser aproveitar os efeitos do IPI reduzido.

“Como tem esse um mês ainda de sobra você pode observar e ver se vai valer a pena partir para o um carro zero ou buscar no mercado usado uma outra opção”, diz Dássio Ventura, gerente de risco.

Fonte: Jornal Hoje