Ex-prefeito de Afrânio falece em Recife

Foto: Blog do Banana

Faleceu na tarde deste sábado (03), na cidade de Recife, o ex-prefeito de Afrânio Claudio Galindo. Diagnosticado com câncer nos ossos, Claudio estava internado em um hospital da capital pernambucana fazendo tratamento.

O corpo foi embalsamado em Recife e transladado para Petrolina na manhã deste domingo. De Petrolina o corpo segue para Afrânio, onde será velado na residência do sogro do ex-prefeito. O sepultamento está marcado para a manhã desta segunda-feira (05).

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Cruzeiro de Salgueiro pede socorro!

Neste domingo, 04 de agosto de 2013, logo cedo, acompanhando um grupo de jovens, mais uma vez subimos a escadaria do Cruzeiro, local de onde se vê toda cidade e vasta região do lado leste, norte e sul.

A iniciativa foi do Professor Charles que se fez acompanhar de um pequeno grupo de suas alunas e alunos. No percurso, porém, encontramos muita gente, inclusive um casal com seus três filhos, ainda crianças.

Pudemos verificar que existe muito lixo acumulado em todo percurso, condição que nos motiva mais ainda a promover um mutirão que, aliás, já tinha sido programado há algum tempo, e que pretendemos concretizá-lo no próximo dia 7 de setembro, como parte das comemorações de inauguração de um espaço verde – parque em nossa cidade, iniciativa da ONG Rancho Verde Vida, Rádio Vida, Blog Alvinho Patriota, com a colaboração de toda sociedade e dos órgãos públicos e entidades privadas.

Podemos verificar que também se faz necessários alguns consertos na escadaria, para cujos serviços, devemos procurar apoio posteriormente.

Portanto, desde já fica o convite para que os interessados, que sejam pessoas físicas ou entidades, possam se inscrever para o grande mutirão de limpeza do cruzeiro, desde o pé da escadaria ao topo da serra. Oportunamente publicaremos o link e telefones sobre o evento.

Escrito por Alvinho Patriota

Direção do Santos fala em golpe na autoestima e faz “mea culpa” por goleada

A pressão criada pela goleada de 8 a 0 sofrida diante do Barcelona fez a direção do Santos se manifestar publicamente sobre o revés. Por meio de uma nota oficial, o Comitê Gestor assumiu a responsabilidade pelo resultado, falou em “golpe na auto-estima” e pediu apoio da torcida no momento difícil.

“O Comitê de Gestão vem a público, diante de seus mais de 65 mil sócios e milhões de torcedores e fãs, assumir total responsabilidade pela derrota sofrida diante do Barcelona. Temos consciência dos prejuízos na imagem do clube, no Brasil e no exterior, e sabemos que nenhuma explicação, neste momento, vai apagar a tristeza dos que amam o Santos”, disse o texto.

A manifestação pública é só o último episódio de uma sequência de episódios desastrosos para a equipe que, há dois anos, ainda comemorava o terceiro título da Copa Libertadores. O primeiro, e mais grave deles, foi o 8 a 0 sofrido diante do Barcelona.

O amistoso, realizado no Camp Nou, casa dos espanhois, fez parte do acordo para a transação de Neymar, que jogou pelos catalães e viu seu ex-time ser goleado. Em entrevista coletiva, o técnico Claudinei Oliveira admitiu que o momento para o encontro foi “errado”. Horas depois do jogo, os muros da Vila Belmiro já estavam pichados com protestos contra a atual diretoria.

“O resultado de ontem foi um golpe em nossa auto-estima, mas não apaga e nem condena a nossa história gloriosa e vencedora. Nosso desafio, a partir de agora, passa pela reconstrução da auto-estima do Clube e de nossos torcedores e fãs. Pela recuperação de nossa imagem aqui e no exterior”, escreveu a diretoria do Santos, na nota oficial.

O placar elástico contra o Barcelona fez o Santos virar motivo de piada nas redes sociais. Neste sábado, até o Taiti quis tirar uma casquinha da tragédia alvinegra, pedindo um amistoso contra Neílton e companhia. Também por conta da goleada, a diretoria cogita cancelar o segundo amistoso contra os catalães, que aconteceria no fim do ano, no Brasil.

Fonte: UOL

São Paulo derruba jejum histórico e conquista taça em Portugal contra o Benfica

Depois de 14 partidas e 66 dias de tropeços, lamentações e piadas dos adversários, o São Paulo voltou a vencer. O maior jejum da história do clube acabou com o 2 a 0 sobre o Benfica, em amistoso disputado neste sábado, em Lisboa, o terceiro dos quatro jogos da turnê internacional do time.

O atacante Aloísio e o zagueiro Rafael Toloi, ambos no segundo tempo, colocaram fim a uma seca de gols que já durava o equivalente a sete partidas da equipe paulista.

O São Paulo não balançava as redes de um adversário desde a etapa inicial da derrota por 3 a 2 para o Vitória, fora de casa, em 14 de julho.

O último triunfo estava ainda mais distante. No dia 29 de maio, antes da demissão de Ney Franco e da chegada do técnico Paulo Autuori, havia goleado o Vasco por 5 a 1.

Contra o Benfica, a angústia parecia que iria continuar. O time português dominou a bola e pressionou o São Paulo durante o primeiro tempo. Mas os brasileiros reagiram após o intervalo e conseguiram o resultado positivo.

Depois de perder para Bayern de Munique e Milan e bater o Benfica, o time de Paulo Autuori encerra a excursão internacional na quarta, contra o Kashima Antlers, no Japão, pela Copa Suruga, torneio oficial de um jogo só.

Os próprios jogadores do time do Morumbi admitem que devem se deparar com a lanterna do Nacional quando voltarem ao país. O São Paulo é o antepenúltimo colocado da Série A, com nove pontos, dois a mais que o Náutico, o 20º na classificação.

Fonte: Jornal Luzilândia

Google terá aplicativo para achar smartphone Android perdido

A Google está finalmente lançando o aplicativo “find my phone” (encontre meu fone)  para Android. A empresa anunciou em seu blog que até o final deste mês o recurso será incluído no novo “Android Device Manager”.

Requisitado há muito tempo por usuários de smartphones Android, que na falta de uma app da Google tinham de recorrer a apps de terceiros, o novo recurso permite aos usuários forçarem remotamente seu aparelho roubado ou perdido a tocar a campainha no volume mais alto, mesmo que esteja em modo silencioso. Pela mesma app é possível também localizar e rastrear o aparelho no mapa em tempo real (desde que esteja conectado à rede) e apagar todos os seus dados.

Os recursos anunciados pela Google são semelhantes aos recursos da app “Find My iPhone”, que a Apple já oferece aos usuários do iPhone e iPad há muitos anos. No aplicativo da Apple é possível também bloquear o uso do aparelho, apagar os dados, fazer o dispositivo emitir sinais sonoros e localizar em tempo real no mapa.

O produto da Google é compatível com a versão do Android 2.2 ou superior, ou que significa que praticamente todos os aparelhos Android em uso atual terão acesso a ele. A empresa, à semelhança da Apple, vai lançar um site específico para o aplicativo.

Google, Apple, Microsoft e Samsung têm sido cobradas pela polícia e departamentos de Justiça dos Estados Unidos a usar a tecnologia para implementar mais recursos que protejam os usuários dos smartphones, alvo de uma onda crescente de furtos e roubos violentos em várias cidades americanas.

Em São Francisco, há duas semanas, o Procurador Geral, George Gascón, acusou a Google e a Microsoft de não fazer o suficiente para atender os apelos das autoridades policiais. Para Gascón, no entanto, não basta o recurso de apagar dados. Ele quer que as empresas encontrem meios de tecnicamente “emparedar” o dispositivo inutilizando-o para sempre no caso de ser roubado. Segundo ele, isso reduziria o interesse dos ladrões nesse tipo de equipamento.

Fonte: IDG Now

Fim da aposentadoria como penalidade para juízes deve voltar ao Senado

Os autores da proposta, entre eles o senador Humberto Costa (PT-PE), criticam as brechas deixadas pela atual legislação que permite que juízes que cometeram falhas graves sejam punidos com a aposentadoria, recebendo integralmente os benefícios. De acordo com esse grupo de parlamentares, a punição se transforma em um prêmio.

O relator da proposta, senador Blairo Maggi (PR-MT), reconheceu a necessidade de aperfeiçoar o regime disciplinar aplicado tanto aos magistrados quanto aos membros do Ministério Público. Maggi também é relator de outra proposta que prevê possibilidades de aplicação de penas de demissão e cassação de aposentadoria de promotores e procuradores. Para o relator, as duas matérias deveriam estar incluídas em um mesmo texto que trataria tanto de penalidades de juízes quanto de membros do Ministério Público.

“Na terça-feira [6], às 15h, haverá reunião de líderes e é quando definiremos a data de votação das PECs 75 e 53 em plenário. As emendas apresentadas já foram incorporadas ao segundo substitutivo que apresentei. A expectativa é que as PECs sejam incluídas na pauta dessa próxima semana.”

Maggi defende que, nos casos de crimes que preveem a perda do cargo, o Conselho Nacional de Justiça ou o Conselho Nacional do Ministério Público sejam obrigados a representar ao Ministério Público para que o órgão proponha ação judicial para a perda do cargo, no prazo de 30 dias, em regime de tramitação preferencial. Nesse caso, a Justiça poderia determinar a suspensão cautelar das funções do juiz, promotor ou procurador e essa ação judicial não impediria que outras punições disciplinares fossem aplicadas.

No caso de crimes hediondos e equiparados, corrupção ativa e passiva, peculato, na modalidade dolosa, concussão e outros ilícitos graves definidos em lei complementar, juízes e membros do Ministério Público seriam colocados em disponibilidade com subsídios proporcionais, até que a ação judicial fosse concluída, sem a penalidade da aposentadoria.

“Com a colocação em disponibilidade o agente público terá uma redução em sua remuneração e, por ficar, ainda, vinculado à respectiva carreira, manterá os impedimentos que, conforme estamos propondo no substitutivo, serão integralmente aplicados nessa situação”, destacou Maggi. A proposta é que o magistrado, promotor ou procurador não possa advogar ou prestar consultoria nesse período.

Segundo ele, com essas alterações, é possível avançar dentro dos parâmetros constitucionais, para alcançar um regime previdenciário que garanta a punição de “maus profissionais”, avaliou o senador.

Uma das principais críticas de magistrados e do Ministério Público é que a PEC ameaça o princípio constitucional da vitaliciedade. O pressuposto, que impede que esses profissionais sejam afastados ou demitidos, é apontado como uma das principais garantias da autonomia do Judiciário.

O relator ainda quer incluir duas mudanças no texto. A primeira alteração que Maggi propõe no substitutivo transfere para os tribunais funções que hoje são exercidas pelo presidente da República, como promoção de juízes por antiguidade e merecimento para os tribunais regionais federais e para os tribunais regionais do Trabalho. A outra alteração também deixaria na mão da a responsabilidade pela edição dos atos de concessão de aposentadoria de seus membros.

Fonte: Agência Brasil

Cardozo defende Cade e afirma que PF abriu novo inquérito sobre cartel

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), defendeu neste sábado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) das críticas feitas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que reclamou da falta de acesso às investigações de uma suposta formação de cartel entre multinacionais no fornecimento de trens para o Metrô da capital paulista. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Cardozo afirmou que a Polícia Federal (PF) abriu um novo inquérito para apurar os crimes.

Reportagem publicada neste sábado pelo jornal O Estado de S.Paulo aponta que, em cinco contratos suspeitos de serem alvo do cartel, os governos de São Paulo e do Distrito Federal podem ter gastado até 30% a mais, ou R$ 577,5 milhões. Na tarde de hoje, Alckmin afirmou que o governo entrou com um mandato de segurança para exigir acesso à investigação em curso.

“Nós entramos com mandado de segurança, exigindo acesso às informações, porque se ficar comprovado algum cartel, que é ação entre empresas, o governo do estado vai entrar com ação de indenização. Aliás, nós já determinamos investigação por parte da Controladoria Geral da Administração, da Corregedoria. Se algum cartel – que há uma suspeita –  ocorreu, o governo vai ser indenizado”, afirmou o governador. “O Cade já informou ao governo de São Paulo que nessa etapa da investigação tem que se processar mediante sigilo, e que só poderia entregar os documentos mediante autorização judicial. Basta que um juiz autorize e os documentos serão entregues a quem tenha pedido ao juiz”, rebateu Cardozo.

Fonte: Terra 

Condenação por massacre é grande passo, diz Anistia Internacional

A Anistia Internacional disse neste sábado (3) que o Brasil dá um importante passo no enfrentamento à impunidade da violência policial ao condenar 25 policiais e ex-policiais militares pela participação no chamado “massacre do Carandiru”, em 2 de outubro de 1992.

O segundo julgamento do caso, que levou ao banco dos réus 25 PMs, começou na segunda-feira (29) e só terminou na madrugada deste sábado. Os jurados responsabilizaram os policiais por 52 mortes de presos no Carandiru e os condenaram a 624 anos de prisão em regime inicialmente fechado.

“Ao condenar 25 policiais da Rota, tropa de elite da Policia Militar de São Paulo, a 624 anos de prisão pela morte de 52 detentos do terceiro pavilhão do presidio do Carandiru, em 1992, a Justiça brasileira dá um importante passo no enfrentamento à impunidade da violência policial”, diz a nota da Anisitia.

O órgão afirma, contudo, defender a responsabilização das “altas autoridades” do Estado de São Paulo na época do massacre, como o governador e o secretário de segurança. Mas diz que, apesar disso, o resultado “é um passo importante na garantia de justiça para as vítimas, seus familiares e sobreviventes do Carandiru”.

“O julgamento do massacre traz novamente à tona a cultura da execução extrajudicial que informa muitas das ações policiais. É um marco histórico na luta contra a impunidade de crimes cometidos por agentes do estado no momento em que o Brasil volta a discutir o papel da segurança pública na democracia e a necessidade de uma reforma ampla da polícia”, diz a nota.

Fonte: G1

Os campos de concentração no Ceará

O trecho que segue abaixo serve para ambientar o leitor do ponto de vista histórico de um problema que até hoje atinge toda a região nordeste do Brasil, a seca e a incompetência administrativa relacionada a ela.

Os períodos de estiagem com grave carestia (fome generalizada) que fazem parte do clima do Nordeste brasileiro despertaram (e despertam) a atenção dos governantes desde a época do Império de D. Pedro II. E, por sua vez, estes reagiram com planos e projetos nas áreas de engenharia, social e política, tentando assim amenizar as consequências das secas tanto para as populações diretamente afetadas (os flagelados), bem como as classes políticas locais. Atuando algumas vezes apenas para defender os interesses das classes dominantes, e até de maneira desastrosa em alguns casos.

Um exemplo na área social foram as ações durante a seca de 1877–1879. Nesta, o governo do império incentivou a migração de uma grande parte da população do Ceará para a Amazônia e outras regiões. Com esta campanha, os migrantes cearenses agilizaram o primeiro Ciclo da Borracha.

Essa campanha se repete na seca de 1943, desta vez coordenada e centralizada por uma instância federal, o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia — SEMTA, com o apoio financeiro dos Acordos de Washington, e assim agilizou o segundo ciclo da Borracha. Os Acordos de Washington, foram uma série de acordos assinados após a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Esses acordos previam que o governo Americano patrocinaria algumas obras visando o desenvolvimento industrial brasileiro, em troca da participação do Brasil na Guerra. Quando os americanos financiaram o segundo ciclo da borracha em 1943, devemos perceber que a borracha brasileira era um artigo de extrema importância na época visto que borrachas sintéticas ainda não eram difundidas e desenvolvidas o suficiente, cito como exemplo dessa importância a construção de uma cidade na região norte do Brasil, pela empresa Ford. Tal cidade tinha por finalidade abrigar os trabalhadores que iriam processar a borracha a ser enviada para as fábricas da montadora de veículos. Agora fica a pergunta, o governo brasileiro quando deu início a esse ciclo da borracha estava pensando no plano social, de aliviar o sofrimento daqueles que foram atingidos pela seca, ou estava interessado em atender as vontades e demandas americanas?

Como exemplo da ações na área de engenharia temos a iniciativa de D. Pedro II, que depois da seca de 1877 envia uma equipe de engenheiros para a região nordestina para estudar as possibilidades de projetos de engenharia com a intenção de amenizar as conseqüências das secas. Os resultados desses estudos, realizados por engenheiros brasileiros e ingleses, indicaram a construção de barragens ou açudes. Um bom exemplo disto é o projeto da construção do Açude do Cedro, uma obra que foi iniciada pelo primeiro governo republicano de Deodoro da Fonseca e finalizada na gestão de Afonso Pena.

A criação do Instituto de Obras Contra as Secas (IOCS), atual Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), em 1909 por Nilo Peçanha é uma das respostas governamentais ao fenômeno da seca.

Os campos de concentração no Ceará ou os “currais do governo”, foram reações governamentais executadas nas secas de 1915 e 1932 no estado do Ceará.

A seca do Quinze

A seca de 1915 foi o cenário para obras escritas como o livro O Quinze, de Raquel de Queiroz, bem com para a implantação do primeiro campo de concentração no Ceará, no Alagadiço, ao oeste de Fortaleza.

No Alagadiço, estima-se um ajuntamento de 8 mil pessoas, “cuidadas” com alguma comida e sob a vigília de soldados.A razão para o uso desta estratégia foi os temores de invasões e saques dos flagelados da seca em Fortaleza — isso já acontecera na seca de 1877, quando sertanejos famintos invadiram a capital cearense, atemorizando a população urbana.

Esse campo foi desfeito e as vítimas foram dispersadas em 18 de dezembro do mesmo ano. Durante essa seca, muitos cearenses, seguindo “orientações” dos órgãos do governo, também migraram para a Amazônia. Fica claro nesse trecho que em nenhum momento o governo pensou medidas para solucionar ou ao menos amenizar os efeitos da seca, as medidas foram apenas de contornar o problema e esperar chover. As medidas, ou a falta de medidas eficientes, forçou o sertanejo a sair de sua residência e se aglomerar em galpões, ou migrar. (LEIA MAIS)