Alagoanos reelegem Teotonio Vilela Filho para o governo do Estado

teotonio-vilela-filho-tucano-foi-reeleito-e-fica-no-governo-de-alagoas-ate-2014-1288298056800_615x300Na eleição mais acirrada dos últimos tempos, os alagoanos reelegeram, neste domingo (31), o tucano Teotonio Vilela Filho como governador de Alagoas. Com isso, o atual governador e seu vice, o peemedebista José Wanderley Neto, seguem nos cargos até 2014.

O pleito foi disputado desde o primeiro turno. Na ocasião, até uma semana antes da eleição do dia 3 de outubro, os três principais candidatos ao governo – Vilela, Fernando Collor (PTB) e Lessa – estiveram empatados tecnicamente, segundo as pesquisas do Ibope. Teotonio venceu com 39,58% dos votos, contra 29,16% do rival, Ronaldo Lessa (PDT).

No segundo turno, a vantagem do tucano, que sempre esteve à frente nas pesquisas, não superou os 10 pontos percentuais. Para reverter os números do primeiro turno e assegurar a vitória no segundo, Vilela montou a maior estrutura e a mais cara campanha de sua carreira política.

Dados do governador eleito

Nome Teotonio Brandão Vilela Filho
Data de nascimento 29/01/1951
Escolaridade Superior Completo
Ocupação Governador
Patrimônio R$ 14.623.903,60

Teotonio é um dos fundadores do PSDB e foi senador por três mandatos consecutivos (1986, 1994, 2002) antes de assumir, em 2006, o governo de Alagoas.

A campanha

A campanha do segundo turno foi baseada em troca de acusações entre os dois candidatos, que exploraram a Operação Navalha da Polícia Federal, principal munição do tucano para desqualificar Lessa. A ação apura o suposto superfaturamento em R$ 14 milhões das obras de macrodrenagem no Distrito Industrial de Maceió, no bairro do Tabuleiro do Martins. A obra foi iniciada na gestão de Lessa como governador do Estado.

Por conta da investigação, a PF indiciou Lessa, o ex-governador Manoel Gomes de Barros, além do empresário Zuleido Veras, proprietário da construtora Gautama, por acusações de peculato, formação de quadrilha e crime ambiental no Estado.

O advogado do pedetista acusou a operação de ter fins eleitorais, já que Lessa ainda não havia sido ouvido pela polícia sobre o caso, que foi abordado por Teotonio durante toda a campanha do segundo turno.

Além disso, o governador optou por prometer menos e focar sua campanha na apresentação de projetos desenvolvidos nos primeiros quatro anos de governo –prometendo apenas a continuidade e a conclusão deles-, sempre fazendo comparações com o governo do adversário.

O apoio do presidenciável tucano, José Serra, foi pouco requisitado por Teotonio, que ao longo da campanha não evitou fazer elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já na reta final da campanha, contou com depoimento de Serra em seu programa de TV, além de contar com a participação de reforços como Aécio Neves (PSDB-MG) e Sérgio Guerra (PSDB-PE) em sues comícios.

Já Lessa contou com o apoio do presidente Lula e do candidato derrotado ao governo do Estado, Fernando Collor, do PTB.

Jatene confirma favoritismo e se elege governador do Pará pela 2ª vez

simao-jatene-1288387427871_615x300À frente nas pesquisas de intenção de voto desde o primeiro turno, Simão Jatene (PSDB) volta ao cargo de governador do Pará após ter resistido ao apoio maciço do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sua rival, a candidata Ana Julia Carepa (PT).

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 20h30, o candidato pelo PSDB somava 56,2% dos votos, contra 43,8% da adversária petista. Tecnicamente, ele já é vitorioso, apesar de somente 92,72% das urnas terem sido verificadas.

DADOS DO GOVERNADOR ELEITO

Nome Simão Robson Oliveira Jatene
Data de nascimento 01/04/1949
Escolaridade Superior completo
Ocupação Economista
Patrimônio R$ 1.175.348,00

Alinhado ao presidenciável José Serra (PSDB), o tucano travou um disputa que envolveu a troca de acusações sobre uma suposta “herança maldita” deixada por seu governo para a gestão de Ana Julia.

Em um comício realizado em Belém antes do primeiro turno, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou a acusar o tucano de ter “boicotado” a administração federal quando era governador. (2003-2006).

Jatene também viu o ex-governador Almir Gabriel, que deixou o PSDB em agosto deste ano, dar apoio à rival. Gabriel culpa Jatene – de quem foi padrinho político – pela derrota nas eleições de 2006, quando perdeu para a petista. Recentemente passou a chamar Jatene de “preguiçoso” – até mesmo nas inserções da campanha de Ana Julia no horário eleitoral gratuito.  

Na reta final da disputa, o tucano também obteve o apoio de Domingos Juvenil , candidato do PMDB ao governo no primeiro turno, e de outras importantes lideranças peemedebistas, evitando que a sigla declarasse formalmente voto em Ana Julia.  PV e PTB também viram alguns de seus integrantes migrarem para o lado tucano, a despeito do apoio oficial das legendas à candidatura do PT.

Trajetória

Filho de um comerciante libanês e de uma nordestina, Simão Robson de Oliveira Jatene nasceu em 1ª de abril de 1949 em Belém, mas foi criado no município de Castanhal (PA). Estudou em escolas particulares e formou-se em economia pela UFPA (Universidade Federal do Pará), onde passou a dar aulas anos depois. Tem mestrado na área pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Iniciou sua militância na juventude, quando era ator e compositor, e participou do movimento estudantil de resistência à ditadura militar. Ingressou na carreira pública em 1973, como técnico do Estado. Na década de 1980, foi secretário de Planejamento do governador Jader Barbalho, à época na oposição ao regime.

Anos depois, tornou-se secretário geral do Ministério da Previdência e ajudou a criar o Ministério da Reforma Agrária. Em 1988, ajudou a fundar o PSDB e, entre 1995 e 2002, foi secretário de Planejamento e de Produção nas gestões de Almir Gabriel à frente do Pará. Apadrinhado pelo ex-tucano, elegeu-se governador do Estado em 2003.

Wilson Martins é reeleito governador do Piauí

wilson-martins-1288385055107_615x300Wilson Martins (PSB) foi reeleito ao governo do Estado do Piauí após ter permanecido à frente do adversário Sílvio Mendes (PSDB) durante toda a disputa. 

Mesmo o apoio da vereadora e presidente do PV no Piauí, Teresa Britto, derrotada no primeiro turno, a Mendes não foi suficiente para reverter a vantagem do candidato do PSB. 

Colado à imagem e à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez comício a 10 mil pessoas em Teresina apoiando seu candidato no Estado, Martins focou sua campanha em feitos da atual administração e em ataques ao tucano, ligando o adversário ao governo Fernando Henrique Cardoso. 

Martins foi deputado federal por três mandatos e eleito vice-governador em 2006, na chapa de Wellington Dias (PT), seu principal cabo eleitoral. Ele assumiu o governo em abril, depois que o petista deixou o cargo para se candidatar ao Senado. Como era vice e assumiu o governo, a sua disputa agora já é considerada reeleição.

Na votação do primeiro turno, Wilson Martins obteve 46,37% dos votos, contra 30,08% do candidato do PSDB. João Vicente (PTB) ficou em terceiro lugar, com 21,5%, e reforçou a chapa do PSB no segundo turno, declarando apoio a Martins. 

Dados do governador eleito

Nome Wilson Nunes Martins (PSB)
Data de nascimento 17/05/1953
Escolaridade Superior completo
Ocupação Governador
Patrimônio R$ 2.881.888,50

Biografia
Wilson Martins, 57, é natural de Santa Cruz do Piauí. É médico formado pela Universidade Federal do Estado. Foi deputado estadual por três mandatos e presidiu a Frente Parlamentar do Cooperativismo do Estado. 

Foi secretário municipal de Saúde de Teresina e presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (1993-1994). É presidente da Executiva Estadual do PSB estadual. 

Foi eleito vice-governador do Piauí, para o quadriênio 2007-2010, foi coordenador do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e em abril de 2010, com a renúncia de Wellington Dias, assumiu o cargo de governador.

PSB terá novo patamar no governo Dilma, diz Eduardo Campos

eduardo-campos3O governador reeleito de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, afirmou neste domingo (31) que seu partido cresceu o bastante nestas eleições para ser “parceiro” na gestão da petista Dilma Rousseff na Presidência da República.

“Houve uma mudança no patamar do PSB. Cresceu a bancada no Congresso e queremos ser parceiros desse governo”, disse Campos, pouco antes de Dilma ao hotel onde se reunirá com aliados, em Brasília.

O PSB já integrou a base do governo Lula em seus dois mandatos e Campos é um dos principais aliados do atual presidente, com trânsito garantido no futuro governo por conta do forte apoio do nordeste à candidatura de Dilma.

“Já fomos aliados e não criamos problema. Queremos ajudar na questão da gestão e na da saúde, que é o principal recado do eleitorado nessas eleições”, afirmou o socialista. Nestas eleições, o PSB elegeu seis governadores e viu sua bancada na Câmara crescer de 27 para 34 deputados federais.

Dilma Rousseff é eleita presidente do Brasil

9616477Às 19h55min de 31 de outubro de 2010, após 121 anos de tradição republicana, o Brasil elegeu a primeira mulher presidente de sua história.

Com cerca de 91% dos votos apurados, segundo a contagem oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dilma Vana Rousseff, 62 anos, somou mais de 50 milhões de votos, abriu uma diferença impossível de ser revertida em favor de seu adversário, o tucano José Serra, e garantiu sua entrada no Palácio do Planalto para um mandato de quatro anos.

Além de marcar uma histórica vitória feminina nas disputas pelo comando do país, o resultado do pleito deste domingo representa a eleição da primeira líder política com fortes laços com o Rio Grande do Sul desde que o general Ernesto Geisel, nascido em Bento Gonçalves, deixou o poder em março de 1979.

Por ironia, foi justamente por combater o governo militar sustentado por Geisel que a ex-guerrilheira convertida em sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva, nascida em Belo Horizonte (MG), teve o rumo de sua vida direcionado para Porto Alegre. Radicada em solo gaúcho após ser presa como subversiva, na nova cidade construiria sua família, a carreira política, e daria início à ascensão ao mais alto cargo público do Brasil. (Zero Hora)

Depois de virada no primeiro turno, Ricardo Coutinho é eleito governador da Paraíba

03_401Assim como as disputas em 2002, entre Cássio Cunha Lima (PSDB) e Roberto Paulino (PMDB), e em 2006, entre Cássio e José Maranhão (PMDB), a eleição para definir o novo governador da Paraíba foi mais uma vez acirrada e terminou com a vitória de Ricardo Coutinho (PSB) contra José Maranhão.

Contrariando as pesquisas de boca de urna no primeiro turno, que apontavam a vitória do candidato do PMBD já na primeira etapa da eleição, Coutinho ganhou na ocasição com uma pequena vantagem, de 8.367 votos sobre o peemedebista, candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Estado, ambos os candidatos apoiam a presidenciável Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial.

Quando ainda era filiado ao PT, Coutinho foi vereador em 1992 e reeleito em 1996. Em 1998, foi deputado estadual, reeleito em 2002. Em 2003, por problemas internos no PT, deixou o partido para se filiar ao PSB. Eleito prefeito de João Pessoa em 2004, foi reeleito em 2008, licenciando-se do cargo no início deste ano para disputar pela primeira vez o governo estadual.

Dados do governador eleito

Nome Ricardo Vieira Coutinho
Data de nascimento 18/11/1960
Escolaridade Superior Completo
Ocupação Farmacêutico
Patrimônio R$ 866.698,44

A campanha

A candidatura de Coutinho chegou a ser questionada pela coligação de Maranhão, que apresentou um recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tentando tirá-lo da disputa.

Segundo o peemedebista, Coutinho não teria saído formalmente de um cargo que ocupava na Universidade Federal da Paraíba para se candidatar ao governo. Por cinco votos a dois, a decisão foi de manter a candidatura, já que o candidato estava afastado do posto desde o dia 3 de julho deste ano.

Outro ponto alto da campanha no Estado foram denúncias de corrupção eleitoral recebidas pelo TRE-PB (Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba). De acordo com o juiz eleitoral da 64º Zona Eleitoral, Marcos Jatobá, houve denúncias de dinheiro despachado em aviões e encontrado em casas de pessoas ligadas aos dois candidatos.

Na reta final da campanha, nomes de destaque na política, como a senadora Marina Silva (PV-AC), a deputada estadual Iraí Lucena (PMDB-PB) e os deputados federais Luiza Erundina (PSB-SP) e Gabriel Chalita (PSB-SP), declararam apoio a Ricardo Coutinho. José Maranhão foi apoiado pelo senador tucano Cícero Lucena, pelos senadores eleitos pelo PMDB, Vitalzinho e Wilson Santiago e pelo deputado estadual Fabiano Lucena (PSDB-PB).

De virada, Capiberibe é eleito governador no Amapá

03_40Após uma virada que se consolidou a duas semanas das eleições e com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Camilo Capiberibe (PSB) venceu a disputa e foi eleito governador do Amapá, derrotando o candidato Lucas Barreto (PTB). 

A disputa pelo governo do Amapá chegou ao segundo turno depois de uma tumultuada campanha, que incluiu a prisão de um dos candidatos, o atual governador, Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP), detido em razão da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, no dia 10 de setembro. 

Outras 17 pesssoas foram presas, acusadas de participação em uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos do Amapá e da União. Também foi preso o ex-governador e candidato ao Senado Waldez Goés (PDT). Depois, os candidatos foram liberados pela Justiça. 

Os dois candidatos presos tiveram seus registros aprovados pela Justiça Eleitoral. Continuaram concorrendo enquanto a Justiça Eleitoral não se pronunciou. Se fossem eleitos, poderiam ter de deixar o cargo caso fossem cassados após a diplomação. O nome deles continuou na urna eletrônica. 

O episódio causou desconforto entre os petistas do Estado. Isso porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, apoiaram Waldez Góes. Logo após a prisão, o PT do Amapá divulgou uma carta dirigida à direção nacional do partido e à coordenação da campanha de Dilma, criticando o apoio. 

O documento, assinado por dirigentes e alas do PT no Amapá, disse ainda que a participação de Lula no programa de Góes, pedindo votos para o pedetista, “causou um profundo constrangimento” à direção da legenda no Estado

Dados do governador eleito

Nome Camilo Capiberibe (PSB)
Data de nascimento 23/05/1972
Escolaridade Superior completo
Ocupação Deputado
Patrimônio R$ 93.000,00
Biografia

Camilo Capiberibe, 38, nasceu em Santiago do Chile, onde seus pais viviam exilados pela ditadura militar. É formado em direito pela PUC de Campinas e estudou ciências políticas na Universidade de Montreal, no Canadá. 

Iniciou a militância no movimento estudantil. Em 2006, foi eleito deputado estadual pelo PSB. Na Assembleia Legislativa, presidiu duas vezes a Comissão de Direitos Humanos e, entre projetos aprovados, criou o programa Crédito para a Juventude, o que estabelece o financiamento da Universidade Estadual (UEAP) e o que concede isenção fiscal aos mototaxistas e motoboys na compra de motos novas. 

Camilo é filho de João Capiberibe (PSB), ex-governador e ex-senador cassado por compra de votos no Esdato. Candidato neste ano, João concorreu sub judice, após ter sido barrado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com base na Lei da Ficha Limpa.

 

Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil

1030496Dilma Rousseff (PT) é a primeira mulher presidente do Brasil, segundo o Datafolha.

Com 80,66% dos votos apurados, a candidata petista alcançou até o momento 54,22% dos votos válidos e tem 44,2 milhões de votos. O tucano José Serra tem 37,4 milhões, com 45,78%.

A abstenção gira em torno de 20,9%.

O eleitorado brasileiro é de 135 milhões de pessoas.

CANDIDATURA

Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.

Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.

Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.

Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.

Dilma se torna neste domingo o 40º presidente da República brasileira.

NOME FORTE

Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão.

No comando da Casa Civil, Dilma travou uma intensa disputa com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por causa da política econômica do governo. Enquanto ele defendia aperto fiscal, ela pregava aceleração nos gastos e queda nos juros.

Dilma acabou assistindo à queda de Palocci, em março de 2006, devido à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo.

Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.

MINAS E ENERGIA

Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu.

Ela foi indicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos –uma das bandeiras de sua candidatura.

O novo marco regulatório para o setor elétrico –lançado em 2004– foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo “apagão” de 2001.

A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

ORIGEM

O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.

Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.

Levavam uma vida confortável. Passavam férias no Espírito Santo ou no Rio. Às vezes, viajavam de avião. Não era uma clássica família tradicional mineira. Os filhos não precisavam ter uma religião. Escolhiam uma fé se assim desejassem. O pai frequentava cassinos, gostava de fumar e beber socialmente.

Quando morreu, em 1962, Pedro deixou a família numa situação tranquila. Cerca de 15 bons imóveis garantem renda para a viúva Dilma Jane até hoje. Um dos apartamentos fica no centro de Belo Horizonte.

Justificativas superam nº de votantes em Fernando de Noronha

O arquipélago de Fernando de Noronha registrou um fato curioso nesta eleição: o número de justificativas foi superior ao número de votantes.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco dos 2105 eleitores aptos a votar na ilha, 1298 compareceram as urnas. No entanto o cartório eleitoral excedeu 1545 justificativas de eleitores que estão lá para aproveitar o feriado prolongado.

Com uma hora a menos por conta do fuso horário, a eleição foi encerrada. Foram registradas 807 abstenções, no entanto o resultado só pode ser divulgado após às 18 horas como determina a justiça eleitoral, pois a região nordeste não possui horário de verão

Fonte: Terra

Com 72,09% urnas apuradas, Dilma tem 53,16% dos votos e Serra, 46,84%

Parcial divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com mais de 72,09% das urnas apuradas, mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 53,16% dos votos válidos (38.942.560 votos), enquanto José Serra está com 46,84% (34.318.516).

Até o momento, o índice de abstenção está em 20,78% dos eleitoral, um pouco maior do registrado no primeiro turno dessas eleições.

Fonte: Uol

 

Votação em Salgueiro

Na cidade de Salgueiro as votações ocorreram de forma tranqüila. De acordo com informações de fiscais eleitorais, as pessoas não levavam mais do que 6 segundos para efetuar o voto. Segundo a rádio Salgueiro FM até o momento foram apuradas 84 urnas das 117 urnas do município. A soma dos votos aponta Dilma Rousseff (PT) com 18.347 e José Serra com 4.291 votos dos salgueirenses.

TSE: resultados da eleição presidencial só após as 19h

eleicoes-300x244O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reiterou hoje que os primeiros resultados da eleição presidencial só serão divulgados a partir das 19 horas. “Em razão do fuso horário, as eleições ainda não se encerraram no País”, explicou.

“Os primeiros dados só (serão divulgados) a partir das 19 horas, para que não possamos influir nas eleições dos demais Estados que ainda não terminaram o pleito”, continuou. Ele disse que já foi concluída a votação dos brasileiros que estão no exterior, em 84 cidades de 63 países.

Na avaliação do ministro, as eleições estão “muito tranquilas”. “Os eleitores brasileiros compareceram às urnas. Não tivemos nenhum incidente relacionado a eleitores, nem mortos, feridos ou desavença mais séria”, falou.

Para Lewandowski, a situação mais lamentável e curiosa ocorreu em Pernambuco, onde foram furtados R$ 13 mil destinados à compra de lanches dos mesários. Segundo ele, por meio de cotização (a popular ”vaquinha”), servidores conseguiram repor R$ 10 mil para pagar a alimentação dos participantes.

“Outro pequeno incidente ocorreu ontem à noite. Uma lancha que levava urnas em uma cidade do Amazonas explodiu”, disse. As urnas se perderam, conforme o ministro, mas ninguém ficou gravemente ferido e o Exército providenciou substituição dos aparelhos. (Estadão)

Marina vota em fuso antigo e esconde opção para presidente

getcaaij7ldA senadora Marina Silva (PV-AC), terceira colocada no primeiro turno, votou neste domingo (31), em Rio Branco (AC), e logo em seguida viajou para Brasília, onde acompanhará a apuração da disputa presidencial. Ela pediu para que cada eleitor vote de acordo com a sua consciência.

“A grande revelação desse dia será feita a partir das 8 horas da noite. Que a gente possa colher o fruto do compromisso e da consciência de cada um, que, de forma responsável e madura, decide os destinos do nosso país para os próximos quatro anos”, disse a senadora.

Permanece o mistério sobre se a ex-candidata do PV à presidência da República votou em José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT), branco ou nulo. Porém, Marina fez questão de revelar seu voto no referendo sobre a hora legal do Acre, que se realiza paralelamente à votação para presidente.

“Eu votei no 77, pela manutenção do nosso fuso-horário antigo. Compreendo as razões dos que querem a mudança, os que votam no 55, mas, por razões simbólicas, históricas e culturais, voto no 77”, afirmou Marina Silva.

O eleitor tem de responder à seguinte pergunta: “Você é a favor da recente alteração do horário legal promovida no seu Estado?”. Quem é a favor da mudança digita o nº 55, e quem é contra a mudança digita o nº 77.

A mudança decorreu de uma lei de autoria do senador Tião Viana (PT), governador eleito do Acre, sem consulta à população, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2008.

A diferença do fuso horário do Acre foi reduzida de duas para uma hora em relação a Brasília. O referendo foi determinado por força um decreto legislativo de autoria do deputado Flaviano Melo (PMDB).